terça-feira, 31 de maio de 2011

Lâmpadas incandescentes serão substituídas até 2016


Uma determinação do Ministério de Minas e Energia irá substituir as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes. Apesar de mais caras, as fluorescentes gastam até 80% menos de energia e duram seis vezes mais.  A mudança começa a valer em 30 de junho de 2012 e será fianlizada em 2016. As lâmpadas incandescentes permanecerão no mercado apenas se houver o desenvolvimento de uma nova tecnologia.

“A lâmpada fluorescente trabalha com gás e produz de três a quatro vezes mais luz do que a incandescente, que é com filamento. Por trabalhar mais fria também tem mais durabilidade, perto de 10 mil horas dependendo do modelo, mais do que a outra que é de mil horas”, afirma o engenheiro elétrico Geraldo Venci Júnior.
Pelo cronograma do Ministério de Minas e Energia, as lâmpadas de maior potência serão as primeiras as serem substituídas. A mudança será acompanhada pelo Inmetro, que será responsável pela fiscalização, acompanhamento e avaliação do cumprimento do cronograma.
Riscos ambientais
Embora mais econômicas, as lâmpadas fluorescentes representam um risco ambiental, caso não sejam descartadas adequadamente. Elas têm em sua composição 12 substâncias nocivas, entre elas o mercúrio.
“A quantidade não é significativa, mas partes por bilhão no meio ambiente podem causar graves problemas de saúde, neurológicos, no sistema nervoso, efeitos mutagênico, levar ao nascimento de crianças com doenças. Além disso, a substância é persistente no meio ambiente por centenas de anos, contaminando lençol freático e alimentos”, explica o ambientalista Manuel Tavares.
A lei obriga que todos os produtos que podem causar danos ao meio ambiente, como lâmpadas, baterias e pilhas, devem ser recolhidos pelos fabricantes. Em Ribeirão Preto, não há pontos de coleta da prefeitura para estes produtos, segundo a Secretaria do Meio Ambiente.
“Para a população fica difícil armazenar essa substância perigosa em casa e, por outro lado se a gente joga no lixo, vai para o aterro e causa grandes danos ao meio ambiente”, diz Tavares. 

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