terça-feira, 31 de maio de 2011

Lâmpadas incandescentes serão substituídas até 2016


Uma determinação do Ministério de Minas e Energia irá substituir as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes. Apesar de mais caras, as fluorescentes gastam até 80% menos de energia e duram seis vezes mais.  A mudança começa a valer em 30 de junho de 2012 e será fianlizada em 2016. As lâmpadas incandescentes permanecerão no mercado apenas se houver o desenvolvimento de uma nova tecnologia.

“A lâmpada fluorescente trabalha com gás e produz de três a quatro vezes mais luz do que a incandescente, que é com filamento. Por trabalhar mais fria também tem mais durabilidade, perto de 10 mil horas dependendo do modelo, mais do que a outra que é de mil horas”, afirma o engenheiro elétrico Geraldo Venci Júnior.
Pelo cronograma do Ministério de Minas e Energia, as lâmpadas de maior potência serão as primeiras as serem substituídas. A mudança será acompanhada pelo Inmetro, que será responsável pela fiscalização, acompanhamento e avaliação do cumprimento do cronograma.
Riscos ambientais
Embora mais econômicas, as lâmpadas fluorescentes representam um risco ambiental, caso não sejam descartadas adequadamente. Elas têm em sua composição 12 substâncias nocivas, entre elas o mercúrio.
“A quantidade não é significativa, mas partes por bilhão no meio ambiente podem causar graves problemas de saúde, neurológicos, no sistema nervoso, efeitos mutagênico, levar ao nascimento de crianças com doenças. Além disso, a substância é persistente no meio ambiente por centenas de anos, contaminando lençol freático e alimentos”, explica o ambientalista Manuel Tavares.
A lei obriga que todos os produtos que podem causar danos ao meio ambiente, como lâmpadas, baterias e pilhas, devem ser recolhidos pelos fabricantes. Em Ribeirão Preto, não há pontos de coleta da prefeitura para estes produtos, segundo a Secretaria do Meio Ambiente.
“Para a população fica difícil armazenar essa substância perigosa em casa e, por outro lado se a gente joga no lixo, vai para o aterro e causa grandes danos ao meio ambiente”, diz Tavares. 

Pequenas mudanças de hábito podem prevenir câncer; veja dicas


Profissionais do Hospital A.C. Camargo indicam como manter a saúdem em ordem e detectar tumores mais cedo

por Redação Galileu
Editora Globo
A palavra câncer assusta muita gente. Mas diagnosticar e tratar um tumor precocemente pode aumentar muito as chances de cura. Por isso, selecionamos algumas dicas de especialistas do Hospital A.C. Camargo, de São Paulo, que podem te ajudar a prevenir e até procurar um médico caso desconfie estar com algum tipo de câncer.
O Hospital é responsável por 60% da produção científica envolvendo oncologia de todo o País e identifica e trata 14 mil casos da doença ao ano. Para diminuir as chances de apresentar tumores, dicas básicas como manter uma alimentação saudável, não exagerar no álcool, fazer exercícios regularmente e não fumar valem para praticamente todos os tipos de câncer.
Confira abaixo algumas dicas para diminuição de riscos dos tipos mais comuns de câncer: 

Colo do útero Por ser causado por vírus, pode ser prevenido facilmente com o uso de camisinha durante as relações sexuais e visitas regulares ao ginecologista para a realização do exame papanicolau. Evite cigarro e mantenha a região genital bem higienizada.
Intestino 
Os tumores de intestino e reto, um dos mais comuns em homens e mulheres, podem ser evitados com alimentação saudável. São mais comuns em pessoas acima dos 50 anos e a prevenção engloba uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras, cálcio e com pouca gordura animal, bebidas alcoólicas e carne vermelha. Pesquisas recentes relacionam a doença a embutidos e defumados. Com diagnóstico precoce, a taxa de cura é de cerca de 95%.
Pele 
O tipo de câncer mais comum no mundo. No Brasil, 120 mil pessoas são diagnosticados por ano. O crescimento de pintas no corpo pode ser o melanoma, um dos sintomas mais frequentes e agressivos. Para evitar a doença, evite ficar exposto ao sol entre 10h e 16h, use chapéu, guarda sol, óculos, filtro solar (no mínimo, de FPS 15). Ao sinal de qualquer mancha diferente na pele, procure um dermatologista.
Mama 
Cerca de 90% dos casos do tumor feminino mais comum têm cura quando há diagnóstico precoce. Especialistas indicam a realização do exame de mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Quem tem casos deste tipo de câncer na família deve procurar aconselhamento médico mais cedo e fazer acompanhamento com um mastologista. Exercícios e alimentação saudável também ajudam.
Editora Globo
Pulmão 
O tipo de câncer que mais mata no Brasil, é muito mais comum entre fumantes. Quem fuma deve parar e consultar um médico pneumologista para realização de exames como radiografia do tórax e tomografia computadorizada. Apenas um em cada dez casos não está relacionado ao cigarro, mas os não fumantes pode tentar prevenir a doença com exercícios regulares e também check-ups médicos.
Estômago 
É mais comum a partir dos 50 anos, mas não há idade indicada para realização de endoscopia. Especialistas do hospital A.C. Camargo indicam a procura de um médico para realização do exame quando há azia, má digestão e dores abdominais frequentes. A prevenção envolve hábitos alimentares saudáveis, com vegetais, frutas, fibras e eliminação de bebidas alcoólicas e cigarro.
Esôfago 
Este tipo de câncer está ligado ao cigarro, bebidas, lesões no esôfago, deficiência de ferro e presença de bactérias. Para evitá-lo, é essencial manter estômago e intestino funcionando bem e evitar álcool e defumados. Quem tem casos na família e refluxo – 20 milhões de brasileiros têm – também deve procurar um especialista. 

Boca 
Os principais sintomas são feridas que não cicatrizam na boca em no máximo duas semanas, manchas brancas ou vermelhas nos lábios. Dificuldades para falar e mastigar, dor, emagrecimento rápido e até presença de caroços no pescoço podem ser sinais da doença. Para prevenir é necessário evitar o cigarro e bebidas, principalmente destiladas; escovar os dentes com frequência; ajustar bem próteses e aparelhos dentários; não utilizar enxaguante bucal com álcool na fórmula, que provoca irritações.

Tireóide 
Três vezes mais frequente em mulheres, pode ser identitificado pela presença de nódulos tireoidianos e gânglios linfáticos na região do pescoço e rouquidão. Além disso, é importante que a pessoa procure um médico quando alguém na família já teve a doença.
Retina 
Chamado de retinoblastoma, 90% dos casos do tumor ocular acontecem em crianças de até cinco anos. Os principais sinais são o estrabismo e a pupila aparecer branca, em vez de vermelha, em fotografias com flash e histórico familiar de tumor ósseo ou retinoblastoma.
Leucemia 
Não existem sintomas claros de leucemia, câncer mais frequente em crianças de 2 a 5 anos, mas ela tem alto índice de cura. Segundo especialistas do A.C.Camargo, quatro em cada cinco crianças são curadas com tratamento. Alguns dos sinais que podem indicar a doença e necessitam de avaliação médica são anemia, fadiga, cansaço, desânimo, dificuldade para andar, sangramentos e febres ocasionais.


SBPC e ABC comentam Código Florestal



Agência FAPESP – A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulgaram nesta quarta-feira (25/5) uma nota comunicando sua posição sobre a decisão da Câmara dos Deputados em relação à reforma do Código Florestal.
Nota da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC) sobre a decisão da Câmara dos Deputados com relação ao Código Florestal
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciência (ABC), tendo em vista a decisão majoritária da Câmara dos Deputados sobre o substitutivo do Código Florestal esclarecem que:
  • Nunca houve convite oficial por parte do Parlamento Nacional para que a ABC e SBPC, entidades representantes da comunidade científica brasileira, participassem das discussões sobre o substitutivo do código florestal.
  • A participação ocorreu em função de uma demanda da própria comunidade científica que resultou na formação de um grupo de trabalho (GT) composto por cientistas das diferentes áreas abrangidas no código florestal. Os trabalhos foram iniciados no dia 07 de julho de 2010, e resultaram na publicação do livro O Código Florestal e a ciência. Contribuições para o diálogo, que foi lançado em Brasília, no dia 25 de março.
  • Durante o período de trabalho, várias pessoas e entidades foram convidadas para dialogarem com o GT. Duas cartas foram produzidas e enviadas a todos congressistas e presidenciáveis alertando da necessidade de mais tempo para estudos aprofundados sobre os vários aspectos tratados no código florestal e seu substitutivo.
  • Reconhecem a importância do agronegócio na produção de alimentos e na balança comercial brasileira, bem como a necessidade de que o desenvolvimento e a ampliação do agronegócio ocorram sem prejuízos à preservação e conservação dos recursos ambientais do País.
  • Entendem que a agricultura familiar, responsável por 38,8% do valor bruto da produção agropecuária, representando 84,4% do número total dos estabelecimentos rurais que ocupam 24,3% da área agriculturável do Brasil, deve ter um tratamento especial por parte da legislação ambiental. Tratamento semelhante deve ser conferido às áreas consolidadas em ambientes urbanos e rurais que não provoquem degradação ambiental.
  • Que o código florestal de 1965 (Lei 4771), apesar de construído com o aporte científico da época, necessita de aprimoramentos à luz da ciência e tecnologia disponíveis na atualidade. Ao mesmo tempo entendem que o Projeto de Lei nº 1.876 aprovado na Câmara dos Deputados também não resolve as necessidades de modificações na legislação anterior, pois o mesmo não contempla uma fundamentação científica e tecnológica.
  • Que em função dos fatos expostos acima, a SBPC e ABC solicitaram mais dois anos para construção de um código florestal com base científica e tecnológica considerando aspectos jurídicos não punitivos e com equidade econômica, social e ambiental.
Desta forma, a SBPC e a ABC consideram precipitada a decisão tomada na Câmara dos Deputados, pois não levou em consideração aspectos científicos e tecnológicos na construção de um instrumento legal para o país considerando a sua variabilidade ambiental por bioma, interação entre paisagens urbanas e rurais que propiciem melhores condições de vida para as populações com uma produção agrícola ambientalmente sustentável.
Esclarecem também que esta decisão não tem nenhum vínculo com movimentos ambientalistas ou ruralistas, pois o mais importante é a sustentabilidade do País.
Reafirmam que estão dispostas a colaborar na construção de um código florestal/ambiental justo e que confiam que o Senado considere os aspectos científicos e tecnológicos na análise do substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados.
São Paulo, 25 de maio de 2011.
Helena B. Nader, presidente da SBPC
Jabob Palis Júnior, presidente da ABC
José A. Aleixo da Silva, coordenador do GT 
 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mapeamento da Mata Atlântica

Inpe e SOS Mata Atlântica divulgam dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica com a situação de 16 estados no período de 2008 a 2010 (E.Cesar/Pesquisa FAPESP



Agência FAPESP – A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgaram em 26 de maio os dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica com a situação de 16 dos 17 estados em que o bioma está presente no período de 2008 a 2010.
Da área total do bioma, 1.315.460 km², foram avaliados 1.288.989 km², o que corresponde a 98%. Foram analisados os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
De acordo com os coordenadores do levantamento, dos 17 estados abrangidos total ou parcialmente no bioma Mata Atlântica, o único não avaliado foi o Piauí, cujos dados não puderam ser incluídos pela indefinição de critérios de identificação das formações florestais naturais do bioma naquele estado.
Os dados do estudo apontam desflorestamentos verificados no período de 31.195 hectares, ou 311,95 km². Desses, 30.944 hectares correspondem a desflorestamentos, 234 a supressão de vegetação de restinga e 17 a supressão de vegetação de mangue.
Entre os estados avaliados em situação mais crítica estão Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná, que perderam, entre 2008 e 2010, 12.467, 7.725, 3.701 e 3.248 hectares, respectivamente. A esses números, somam-se desflorestamentos de 1.864 hectares no Rio Grande do Sul, 579 em São Paulo, 320 em Goiás, 247 no Rio de Janeiro, 237 no Espírito Santo e 117 hectares em Mato Grosso do Sul.
Nos demais estados do nordeste, foi verificada supressão de vegetação nativa a partir de 2002 que totalizaram 24 hectares em Alagoas, 253 em Pernambuco, 224 em Sergipe e 188 no Ceará. Na Paraíba e no Rio Grande do Norte não foram registrados desflorestamentos ou supressão de vegetação de restinga ou de mangue, de acordo com a metodologia adotada pela pesquisa do Atlas, que considera área mínima de mapeamento de 3 hectares.
Em todos os estados foram verificadas queda na taxa média anual de desflorestamento. Em Minas Gerais, a taxa média anual caiu 43%, já que no último levantamento, referente ao período de 2005 a 2008, o total de desflorestamento foi de 32.728 hectares. Minas Gerais possuía originalmente 46% do seu território (27.235.854 hectares) coberto pelo bioma Mata Atlântica e agora restam apenas 10,04% (2.733.926 hectares).
A Bahia, apesar de ser o segundo estado do ranking, apresentou uma queda de 52% na taxa anual média de desmatamento. Passou de 24.148 hectares, no período de 2005 a 2008, para 7.725, no período de 2008 a 2010. O estado, que já teve 33% de seu território coberto por Mata Atlântica, hoje tem a incidência do bioma em apenas 9% do seu território (1.692.734 hectares de floresta nativa).
Em Santa Catarina, apesar de o desflorestamento continuar, a taxa anual caiu 79%. O estado está inserido 100% na Mata Atlântica (9.591.012 hectares) e hoje restam apenas 23%, ou 2.210.061 hectares, do bioma original.
No Paraná, a taxa anual de desmatamento diminuiu 51%, e o estado perdeu de 2008 a 2010 mais 3.248 hectares. O Paraná possuía 98% de seu território no bioma, ou 19.667.485 hectares. Atualmente, são 2.094.392 hectares cobertos com Mata Atlântica nativa, ou seja, 10,65% do território original.
Os dados e mapas podem ser acessados em mapas.sosma.org.br.

Lâmpada LED com sensor de presença é ainda mais econômica



Esse carocinho aí no tubo da lâmpada R-FAC é um sensor de presença. Com ele, a luz só vai ficar acesa se alguém estiver no mesmo ambiente que o LED.
Devidamente apontado pelos caras do ZTOP, esse sensor faz com que a lâmpada economize até 70% de energia, em comparação as fluorescentes de 40 watts. E o melhor é que a LED já vem no tamanho ideal para você trocar sua antiga de tubo.

O modelo de LED vai ficar aceso assim que alguém entrar na sala e, se não sentir ninguém por ali, apaga 90 segundos após o último movimento captado. Além disso, sua vida útil chega a 40 mil horas aproximadas de uso contínuo, os modelos fluorescentes suportam 12 mil como tempo máximo.
Outro ponto importante é que as lâmpadas fluorescentes ainda utilizam mercúrio, que pode ser muito problemático se não for descartado corretamente.
As novas lâmpadas LED da ROHM estão disponíveis em versões de 22 e de 14 watts. Elas são compatíveis com modelos fluorescentes de 40 watts com soquete padrão G13.

sábado, 28 de maio de 2011

Caminhão de plástico


A UPS é a maior empresa de logística do mundo. “Ela deve poluir muito” é o primeiro pensamento que vem a tona. Ele não é tão errado, mas a empresa sabe disso e quer melhorar. Ela já investe, por exemplo, em caminhões híbridos e movidos a gás natural. Mas, hey! Estamos falando da MAIOR empresa do ramo e ela só faz o mesmo que os outros? Fazia, pois agora ela mostrou o seu futuro modelo de caminhão que é todo feito de plástico!
Antes de alguém já correr dizer que “ela utiliza um derivado de petróleo para fazer um beberrão de mais petróleo!” a gente precisa dizer algumas coisas: O caminhão feito de plástico é mais leve (450kg a menos). Com isso, não precisa da mesma potência que os modelos pesados, fazendo seu motor ficar menor e mais econômico. A estimativa da empresa é aumentar a eficiência em combustíveis para 40% e economizar mais de 300 milhões de litros de diesel por ano.
O plástico utilizado no lugar do alumínio de sempre é o ABS. E o maior trunfo desse tipo de plástico é a possibilidade de ser feito a partir da reciclagem dos caminhões velhos.
Resumindo: Um caminhão leve e econômico feito de plástico ABS que, por sua vez, é feito de caminhões antigos reciclados. Ainda não é o ideal, mas melhora se utilizar o bio-diesel e já é um baita avanço na produção de caminhões.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

10 cidades mais limpas do mundo


10º – Oslo, Noruega
Nada das tradicionais indústrias, avenidas congestionadas, barulho ou ar poluído. O que se vê na capital e maior cidade da Noruega é uma paisagem rodeada de colinas e florestas densas, repleta de lagos, parques naturais e casas coloridas.
Sem grandes fábricas em seu território (de apenas 454 quilômetros quadrados), Oslo garante aos seus moradores uma boa qualidade de ar, apesar dos veículos, e reduzidas emissões de gases efeito estufa.
Afim de seguir uma sólida estratégia de gestão de resíduos sólidos, os restos orgânicos produzidos no centro urbano são desviados para tratamento em uma unidade de biogás, sendo transformado em combustível para os ônibus locais. Além disso, o gás metano proveniente do aterro sanitário é coletado e convertido em eletricidade.
9º – Kobe, Japão
Localizada junto a um dos maiores portos comerciais do mundo, a cidade japonesa de Kobe é conhecida pela beleza de seu meio-ambiente e pela variedade de entretenimento na área urbana da cidade, cuja paisagem é realçada pelo Monte Rokko.
Quando o assunto é qualidade de vida, Kobe apresenta desempenho invejável, com elevadas taxas de expectativa de vida e alfabetização quase 100%. Em termos de limpeza, a cidade se orgulha do seu sistema de drenagem de águas residuais, separadas de modo que as fortes chuvas não afetam o tratamento de resíduos.
Outro ponto a favor da atmosfera “clean” são os sistemas viários projetados para manter o tráfego em movimento constante, garantindo menor emissão de poluentes ocasionados por congestionamentos.
8º – Copenhague, Dinamarca
Copenhague tem sido repetidamente reconhecida como uma das cidades com melhor qualidade de vida do planeta. Não é por menos.
A capital da Dinamarca foi a primeira cidade no mundo a promover o empréstimo público de bicicletas. Cerca de 40% de sua população pedala diariamente entre idas e vindas de casa ao trabalho, da escola para o cinema, e em outros deslocamentos cotidianos.
Mas os sistema alternativo de transporte é apenas uma parte do planejamento urbano sustentável da cidade. Anfitriã de convenções internacionais, Copenhague é elogiada pelos esforços desenvolvidos na última década para manter as águas de seu porto limpas e seguras – tão seguras que é possível até nadar nelas.
7º – Adelaide, Austrália
Adelaide pode ser considerada um exemplo de desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Localizada ao sul da Austrália, a cidade é sede de plantas industriais da General Motors Holden e Mitsubishi – praticamente metade dos carros produzidos na Austrália vêm de Adelaide -, além de fábricas de equipamentos hospitalares e componentes eletrônicos.
Parte da receita auferida com as intensas atividades industriais e comerciais é aplicada no desenvolvimento sustentável da cidade.
Segundo o estudo, a região tem se afastado da dependência de aterros sanitários como parte do seu Plano Estratégico 2007, e não mede esforços para reduzir a geração de resíduos e incentivar a reciclagem.
6º – Mineápolis, EUA
A qualidade do ar em Mineápolis está entre as melhores dos Estados Unidos e do mundo quando comparada com a de outras grandes cidades.
O bom desempenho atmosférico foi conseguido graças a um monitoramento constante de poluentes ao longo dos anos.
A cidade também aposta na iluminação pública mais eficiente com a adoção de lâmpadas fluorescentes, que duram mais tempo que as convencionais e garantem uma economia de energia e dinheiro.
5º – Wellington, Nova Zelândia
Moderna e bem estruturada, Wellington ergue-se entre encostas de morros com vistas para a exuberante Baía de Port Nicholson, de águas tranparentes, apesar do grande volume de navios que ancoram por ali.
O Ministério de Meio Ambiente da Nova Zelândia atribui o bom ar local ao isolamento da cidade, baixa densidade populacional e à proximidade do mar. A poluição veicular também é controlada. Para se ter uma ideia, em 2009, as concentrações de monóxido de carbono foram em sua maioria classificadas como “excelente”, devido à melhoria das tecnologias automotivas.
4º – Helsinque, Finlândia
Capital da Finlândia e maior cidade do país, Helsinque leva em conta as condições e as oportunidades do ambiente natural em seu planejamento e incentiva a conservação da natureza, com ações de educação ambiental. Apesar das pressões por novas construções residenciais e comerciais, a cidade consegue preservar, de maneira comprometida, suas áreas verdes e de lazer.
Em seu site, Helsinque disponibiliza relatórios que apontam um redução das emissões de gases estufa por estações de energia, indústria e sistemas de aquecimento de residências, graças ao uso de tecnologias eficiente e combustíveis mais limpos, o que melhora o ar da cidade.
3º – Ottawa, Canadá
Ottawa não é apenas a capital do Canadá, mas um dinâmico centro cosmopolita de cultura e inovação tecnológica, com uma inigualável qualidade de vida.
O sistema de transporte público é totalmente integrado, dispondo de uma eficiente malha de rotas de ônibus e um sistema de metrô de superfície. Muitas vias públicas estão dedicadas exclusivamente ao tráfego de ônibus, bicicletas e pedestres.
A sede do governo canadense conta ainda com uma qualidade da água notável. Em 2009, todas as fontes de água potável da cidade obtiveram classificação máxima.
2º – Honolulu, Havaí
Reduto escolhido pelo presidente dos EUA, Barack Obama, para as férias de natal, a paradisíaca Honolulu é a segunda cidade mais limpa do mundo, segundo ranking da Mercer.
A capital do Havaí e principal porto das ilhas havaianas possui exuberantes áreas verdes, praias de águas cristalinas e a melhor qualidade de ar dos EUA. E mais. Em Honolulu, a água é filtrada através de rochas vulcânicas, sendo conhecida por ser livre do gosto de cloro comum em abastecimentos de outras cidades.
1º – Calgary, Canadá
Centro financeiro e comercial, onde estão localizadas as sedes das principais empresas petrolíferas do Canadá, Calgary ocupa a primeira posição desta lista.
Diante de uma rápida expansão econômica e populacional, a cidade reformulou seu sistema de saneamento nos últimos dois anos com o programa chamado “Too Good to Waste”, que visa diminuir a quantidade de resíduos enviados para aterros.
Esforços adicionais estão sendo feitos para reduzir os resíduos de construção civil e demolição, através do aumento da reciclagem de materiais (como madeira, asfalto, gesso, telhas e concreto), bem como incentivo financeiro e programas de educação ambiental.
Fonte: exame.abril

Até 2014 coleta seletiva estará implantada em todo Brasil


Municípios terão de se adaptar à Política de Resíduos Sólidos que proíbe os lixões e o descarte de resíduos que possam ser reciclados ou reutilizados

por Globo Rural Online
 Shutterstock
Os municípios terão que criar leis municipais para a implantação da coleta seletiva
Até agosto de 2014 o Ministério do Meio Ambiente pretende livrar o Brasil dos lixões a céu aberto, presentes em quase todos os municípios brasileiros. Isso é o que define o artigo nº 54 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentado por Decreto Presidencial em 23 de dezembro de 2010. Também ficará proibido, a partir de 2014, colocar em aterros sanitários qualquer tipo de resíduo que seja passível de reciclagem ou reutilização. 

Os municípios brasileiros, para se adequar a nova legislação, terão que criar leis municipais para a implantação da coleta seletiva

A data para elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos da PNRS também está definida. Pela regulamentação, a União, por meio do Ministério do Meio Ambiente, tem 180 dias de prazo, a contar da publicação do Decreto, para elaborar a proposta preliminar do plano , com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, devendo ser atualizado a cada quatro. A proposta do plano será submetida à consulta pública, pelo prazo mínimo de 60 dias. 

Em sua versão preliminar, o plano vai definir metas, programas e ações para todos os resíduos sólidos. O Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos, será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e composto por nove ministérios mais a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. 

A regulamentação definiu como se dará a responsabilidade compartilhada no tratamento de seis tipos de resíduos e determinou a criação de um comitê orientador para tratar destes casos específicos. São eles: pneuspilhas e baterias;embalagens de agrotóxicos e óleos lubrificantes além das lâmpadas fluorescentes e dos eletroeletrônicos. O comitê orientador vai também definir cronograma para um outro conjunto de resíduos que inclui as embalagens e produtos que provoquem impacto ambiental e na saúde pública.

Cadernos feitos com discos



Como estudar, reutilizar um material plástico e ainda mostrar pra todo mundo que você (ou seu pai/vô) tem um bom gosto musical? Reciclando discos de vinil para fazer capas de caderno!

criação é da Drukarnia, uma empresa lá da Polônia. Caso você esteja em dia com esse idioma, pode conferir o site deles clicando aqui ou se arriscar numa tradução automática clicando aqui.




 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Câmara aprova Código Florestal


Câmara dos Deputados acaba de aprovar por 410 votos a favor, 63 contrários e 1 abstenção o novo Código Florestal.

Ainda devem ser votados alguns destaques que pretendem alterar o texto do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Apenas o P-SOL e o PV recomendaram voto contrário à matéria.

Após a aprovação do novo Código Florestal pelo plenário da Câmara, os deputados passaram ao pleito da emenda 164, apresentada pelo PMDB. A medida dá poder aos estados para definir política ambiental e trata de áreas utilizadas irregularmente em áreas de preservação permanente (APPs) em margens de rios. Ela foi aprovada à meia noite, mas não sem resistência do PV, do Psol, do PT e do líder do governo na Câmara.

Grosso modo, a emenda diz que caberá aos estados decidir sobre a obrigação ou não dos agricultores rurais que desmataram área de proteção permanente em suas propriedades até 2008. Segundo o deputado Cândido Vaccarezza, líder do governo Dilma na Câmara, a posição da presidência da República sobre a proposta em votação é bem clara.

"Segundo a presidente Dilma, a emenda 164 é uma vergonha para o Brasil", disse Vaccarezza. De acordo com o governo, continuou o deputado, ela muda a essência do projeto do relator do Código,Aldo Rebelo, que determina a recuperação de áreas degradas para propriedades com mais de quatro módulos fiscais e exime as menores da obrigação de reconstituir a vegetação retirada.

O líder do governo foi além, dizendo que a presidente Dilma espera um voto de confiança do parlamento para que a emenda proposta para o Código pudesse ser melhorada ao seguir para apreciação no Senado. Para endossar, o pedido do governo, Vaccarenzza fez questão de lembrar que muitos dos deputados da oposição, que votaram pela aprovação do Código e agora querem aprovar a emenda 164, foram eleitos nas eleições do ano passado na mesma chapa da presidente Dilma Rousseff.

"Nós fomos eleitos com a presidente Dilma, foi na mesma chapa da Dilma que estava Henrique Eduardo Alves, Paulo Teixeira, o relator. Será que vamos derrotar o governo agora?". O pronunciamento de Vaccarezza foi alvo de vaias e críticas de deputados, que consideraram a declaração do líder do governo uma espécie de ameaça ou tentaiva de retaliação àqueles que forem contrários à posição oficial.

Favorável à emenda 164, o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), sustentou que vergonha "é um representante do primeiro escalão do governo estar sob suspeita e não prestar contas, é fazer tudo por meio de decreto, até definir o valor do salário mínimo, e não deixar o parlamento cumprir seu papel".

terça-feira, 24 de maio de 2011

Etanol de casca de eucalipto


Somente em um país com alto grau de biodiversidade a casca do eucalipto, resíduo que atualmente não possui significado algum para o mercado, pode ganhar status de biocombustível. Na boa onda das energias limpas e renováveis o Brasil, líder mundial em exportação de etanol, chegou a mais uma novidade do ramo: biocombustível a partir de casca de eucalipto.
Fruto da tese de doutorado do químico Juliano Bragatto, pela Universidade de São Paulo (USP), a pesquisa em questão aponta para o fato de que resíduos descartados pela indústria de papel e celulose, como a casca do eucalipto, têm potencial energético. Segundo o químico, uma tonelada destes resíduos podem gerar algo em torno de 100 litros de etanol.
Geralmente queimados nos processos de produção, tal pesquisa gera bônus ao mercado nacional na medida em que propõe de forma inteligente o reuso de materiais que até então serviam apenas como poluentes do meio ambiente. Ainda sobre a tese de Bragatto, quanto mais fresco o resíduo maior o percentual de aproveitamento dos açúcares para a produção do combustível.

25 Dicas para evitar o que é hoje desperdício

1 – Quando for usar uma metade do abacate, deixe a outra com caroço. Isto evita que ele deteriore com rapidez.

2 – Não jogue fora os talos do agrião, pois eles contêm muitas vitaminas. Limpe, pique e refogue com tempero e ovos batidos.

3 – Todas as folhas verde-escuro são ricas em ferro. Não deixe de aproveitá-las.

4 – Os talos de couve, espinafre etc, contêm fibras e devem ser aproveitados em refogados, no feijão, na sopa.

5 – Sobras de bolacha não devem ir para o lixo. Despedace-as e guarde-as em vidro fechado, para usar como cobertura de bolos ou mesmo fazer tortas.

6 – O vinho azedado pode ser aproveitado como vinagre.

7 – Se sobrou purê de batatas, forme pequenas bolinhas, polvilhe com farinha-de-rosca e frite como croquetes.

8 – A abóbora é altamente nutritiva. Lembre-se de aproveitá-la inteira: casca, polpa, folhas.

9 – Folhas de nabo, rabanete e beterraba têm maior concentração de carboidratos, cálcio, fósforo e vitaminas A e C, se comparadas com a raiz, que estamos acostumados a comer. Pique-as bem e sirva em saladas, refogadas ou em conserva.

10 – As folhas da cenoura são riquíssimas em vitamina A e devem ser aproveitadas para fazer bolinhos, sopas, ou picadinhas em saladas. O mesmo se pode dizer das folhas duras da salsa.

11 – Evite as perdas de alho, transformondo-o em pasta.

12 – Somente depois de assado o peixe é que se deve tirar-lhe a cabeça, pois a parte cortada fica seca e dura.
13 – Cozinhe as verduras num cuscuzeiro, aproveitando o vapor. Assim, elas não perderão o valor nutritivo.
14 – Rale as sobras de queijo e use em molhos e sopas.
15 – Se a maioneze talhar, não jogue fora, pingue água quente até que ela volte ao ponto.
16 – Se for cozinhar batatas para usar durante alguns dias, acrescente uma cebola na água do cozimento para que elas não escureçam.
17 – A água do cozimento das batatas acaba concentrando todas as vitaminas. Aproveite-a, juntando leite em pó e manteiga para fazer purê.
18 – Adicione batatas cruas cortadas a sopas que tenham ficado salgadas demais. As batatas vão absorver o sal durante o cozimento.
19 – A parte branca da melancia pode ser usada para fazer doce, que se prepara como o doce de mamão verde.
20 – A casca de laranja fresca pode ser usada em pratos doces à base de leite, como arroz-doce e cremes.
<21 – Para conservar a metade do limão que ainda não foi usada, coloque-a no pires com água, com a parte cortada para baixo, e leve à geladeira.
22 – Para não desperdiçar o suco que a fruta pode dar, bata o limão com um martelinho antes de cortá-lo.
23 – A cebola tira o gosto de queimado do feijão,
24 – Se quizer guardar a farinha de trigo por muito tempo, deixe-a na geladeira ou no congelador, para que não fermente.
25 – Para se tornar fresco o pão amanhecido, basta umedecê-lo levemente com água ou leite e levar ao forno quente por alguns minutos.




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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Telhados brancos: uma solução contra aquecimento e consumo de energia



Cidade de São Paulo e o estado do Rio de Janeiro analisam aprovação de legislação sobre uso de telhados brancos nas habitações. Alternativa é defendida para reduzir emissões de gases de efeito estufa e diminuir consumo de eletricidade


Telhados brancos: garantia de economia
de energia, menos emissão e conforto
ambiental
Danilo Oliveira, para o Procel Info


Uma solução que ainda enfrenta resistência para aprovação, mas que tem recebido incentivos no Brasil. A utilização dos chamados telhados brancos como forma de reduzir as emissões de gases poluentes e o consumo de energia elétrica tem sido estimulada por projetos de lei em todo o país. Para minimizar a polêmica, o Conselho Brasileiro da Construção Sustentável está elaborando um posicionamento sobre tetos frios, que deve ser lançado em breve.


Em alguns estados, como São Paulo, existe um projeto que prevê a obrigatoriedade do uso desse tipo de medida. O PL 615/2009, do vereador Antonio Goulart (PMDB), prevê a pintura dos telhados de casas na cor branca, de modo a reduzir os efeitos do aquecimento global.


"O principal benefício está na redução no gasto de energia para o resfriamento dos imóveis, pois a cor branca reflete mais luz solar e absorve menos calor. A maioria dos telhados é de cor escura e emite somente 20% da luz do sol", explicou o autor do projeto, que foi aprovado em primeira votação na Câmara Municipal de São Paulo em novembro de 2010, mas depende da segunda votação para proceder com a sanção da Lei.


De acordo com Goulart, a solução pode ser aplicada em qualquer tipo de construção, desde casas particulares e escolas até prédios residenciais e comerciais. A proposta do vereador baseia-se na campanha One Degree Less, lançada no Brasil, que têm como principal objetivo a diminuição de um grau Celsius da temperatura do planeta. Esta ação trata de um programa criado pela organização Green Building Council Brasil.


Segundo pesquisadores da Lawrence Berklay Laboratory, da Califórnia, nos Estados Unidos, o monitoramento de 10 edifícios, nesta cidade e na Flórida, apontou que o uso dos telhados frios poupa para moradores e proprietários, de 20% a 70% do uso de energia gasta com resfriamento. "Os telhados pintados de branco, ou de outra cor clara, possuem reflexão de 60% ou mais. Com isso, os efeitos de incidência solar diminuiriam. Cada 100 metros quadrados pintados, compensariam 10 toneladas de emissão de CO2. Se em 20 anos todas as coberturas forem pintadas, teremos o efeito de tirar metade dos carros que rodam em todo o mundo a cada ano deste programa", destacou Goulart, baseado na pesquisa.
"O principal benefício está na redução no gasto de energia para o resfriamento dos imóveis, pois a cor branca reflete mais luz solar e absorve menos calor. A maioria dos telhados é de cor escura e reflete somente 20% da luz do sol", diz vereador


No Rio de Janeiro, a Assembleia Legislativa aprovou projeto que prevê a implantação de telhados pintados de branco nas novas habitações a serem construídas pela Companhia  Estadual de Habitação (CEHAB-RJ). No entanto, o projeto foi vetado pelo governador Sérgio Cabral e será apreciado pelo Plenário, que é soberano, podendo ser derrubado. O autor do projeto, o deputado Luiz Paulo (PSDB-RJ), destaca que os telhados brancos estão ligados diretamente à redução do gasto com energia e à queda da temperatura ambiente.


O deputado do Rio de Janeiro contou que o projeto beneficiará não só os setores da economia interessados na redução do consumo de energia elétrica, mas também ambientalistas e setores como arquitetura e engenharia. "A cor branca reflete mais luz e absorve menos calor solar. Sendo assim, naturalmente, com os ambientes mais frescos, as pessoas podem reduzir o uso do ar condicionado e do ventilador, fato relevante em países quentes como o nosso e cuja matriz energética é composta, em sua maior proporção, de fontes hídricas", explicou.


Roberto Lamberts, da UFSC, alerta sobre a importância de se analisar a durabilidade das tintas com a ação do tempo, sobretudo pelo escurecimento dos telhados e, consequentemente, com eficiência energética reduzida. "Estamos medindo a absortância na hora de etiquetar os edifícios. Mas a degradação é uma ponderação importante. Vamos ter que partir para uma regulamentação de materiais que envolvam a análise da degradação com o tempo", observou. Ele explicou que esse problema é bastante sério e ocorre, principalmente, em locais com climas mais úmidos, como Belém (PA).


Lamberts ressaltou que os telhados brancos, assim como os verdes, têm efeito positivo para a economia de energia elétrica. Ele lembrou que no projeto Casa Eficiente, a Eletrobras Eletrosul obteve bons resultados de redução no consumo de energia com a utilização desse tipo de telhado. "Precisamos nos preocupar em ter tetos mais frios, para minimizar o micro clima da cidade. Mas tanto o verde quanto o branco são soluções interessantes", avaliou.


"Temos que evoluir na certificação dos produtos brancos de baixa absortância em termos de se prevenir contra a degradação com o micro clima. Eles são mais importantes em superfícies impermeáveis do que superfícies que absorvam água (como teto verde e telha cerâmica). Não dá para aprovar lei que obrigue todo mundo a ter teto branco", afirmou Lamberts.

domingo, 22 de maio de 2011

10 maravilhas geológicas que muita gente desconhece



Deserto de sal, curiosas formações rochosas, uma nascente termal que expele água periodicamente. Confira aqui 10 maravilhas geológicas nos mais diversos lugares do mundo.
1 – PAMUKKALE (TURQUIA)
Na língua turca, Pamukkale significa Terra de Algodão. As rochas têm uma aparência concêntrica e são quase puro branco, dando à paisagem um aspecto etéreo. As águas termais provocam o derrame de carbono de cálcio, que se solidifica e forma uma estranha e quase orgânica estrutura. Essa maravilha geológica é um dos grandes destaques da Turquia, e também o local da antiga cidade de Hierápolis.
2 – TORRES DE GELO DO MONTE EREBUS (ANTÁRTICA)
Erebus é um dos maiores vulcões ativos na Terra. Ele atinge cerca de quatro quilômetros acima do nível do mar, e é conhecido pelo seu lago de lava persistentemente ativo. Gases quentes viajam através das fissuras do vulcão, transformando-se em gelo ao entrar em contato com as baixas temperaturas da atmosfera. O resultado é um complexo sistema de cavernas de gelo por toda a montanha.
3 – FLY GEYSER (NEVADA, ESTADOS UNIDOS)
Para quem não sabe, um géiser é uma nascente termal que entra em erupção de tempos em tempos. Parece coisa de outro planeta ou de algum filme de ficção científica, mas não é preciso ir tão longe: essa maravilha geológica está em uma propriedade particular em Nevada, nos Estados Unidos, e por isso não é tão conhecida. O local foi criado em 1916, quando os proprietários perfuravam um poço e acidentalmente atingiram uma bolsa geotérmica, resultando em um géiser.
4 – FORMAÇÃO ROCHOSA DE KASHA KATUWE (NOVO MÉXICO, ESTADOS UNIDOS)
As imponentes rochas têm formato de cone e são resultado de erupções vulcânicas, entre seis e sete milhões de anos atrás. Embora sejam uniformes em seu formato, as rochas variam em altura de alguns metros a 90 metros.
5 – VALE DA LUA (ARGENTINA)
Ischigualasto, que significa “o lugar onde você coloca a Lua”, é um vale remoto, na Argentina. Ele está repleto de formações geológicas e incríveis pedras e pedregulhos, tão arredondados que parecem enormes bolas de gude. A terra já foi fértil, mas agora é árida e rica em fósseis, que atraem paleontólogos de todo mundo.
6 – ACIDENTE GEOGRÁFICO DE DANXIA (CHINA)
Danxia significa nuvem rósea, e consiste em um relevo formado por arenitos avermelhados, que sofreram erosão ao longo do tempo. O resultado é uma paisagem constituída por montanhas e falésias curvilíneas, além de muitas formações rochosas incomuns. Este fenômeno geológico singular pode ser visto em vários lugares da China.
7 – POÇO ENCANTADO – CHAPADA DIAMANTINA (BRASIL)
Localizado na Bahia, o Poço Encantado faz parte do Parque Nacional da Chapada da Diamantina. Esta gigantesca piscina está submersa a 120 metros de profundidade, e a água é tão transparente que as rochas e antigos troncos de árvore são visíveis no fundo.
8 – FLORESTA DE PEDRA (CHINA)
A Floresta de Pedra é um exemplo impressionante de topografia cárstica, um tipo de relevo caracterizado pela corrosão das rochas. Suas pedras são feitas de pedra calcária e parecem brotar da terra. A Floresta de Pedra é conhecida desde a dinastia Ming como a Primeira Maravilha do Mundo.
9 – WULINGYAN, HUNAN (CHINA)
A região de Hunan é repleta de paisagens dramáticas, e Wulingyan é uma de suas maiores atrações. Esta maravilha geológica é composta de mais de 3 mil pedras de calcário, com belas cachoeiras e algumas das maiores grutas de calcário da Ásia.
10 – SALAR DE UYUNI (BOLÍVIA)
O Salar de Uyuni é um dos ícones da Bolívia, um enorme deserto de sal no meio do altiplano andino. É um deserto praticamente plano, que reflete a luz do sol de forma a criar um espelho do céu. Estima-se que o local contenha aproximadamente 10 bilhões de toneladas de sal, das quais cerca de 25 mil toneladas sejam extraídas anualmente. [Oddee]

Curiosa ponte ecológica forneceria energia para 15 mil casas


Da série “Como ninguém nunca pensou nisso antes?” : Todas essas turbinas de vento aí estão na base de uma ponte e elas não estão (só) pra enfeitar.
Seriam 20 quilômetros de ponte com turbinas em toda a base, gerando eletricidade suficiente para distribuir em 15 mil casas por ano.
Esse conceito chamado de “Solar Wind”, foi criado pelos designers Francesco Colarossi, Giovanna Saracino e Luisa Saracino em um concurso que procurava criar a ponte ideal para ligar Bagnara Calabra e Scilla, na Itália.

A ponte ainda teria painéis solares e áreas verdes com lojas de frutas e vegetais dos agricultores locais.
O projeto ficou em segundo lugar (agora fiquei curioso pra saber quem conseguiu o primeiro), então não veremos esse colosso sustentável tão cedo. Uma pena. Mas fica a ideia para quem quiser copiar descaradamente.

Brasileiro cria plástico a partir de bactérias da Amazônia


Aldo Procópio é um pesquisador de Ciências Médicas da USP, mas está no estado do Amazonas há dois anos. Lá ele estuda uma nova forma de criar plástico sem depender do petróleo. 
Essa forma tem nome: Biopolímero. Enquanto o plástico a base de petróleo, grande vilão do meio ambiente, demora cerca de 400 anos pra se degradar, o Biopolímero desaparece em 6 meses.
O material é feito com o isolamento de bactérias coletadas nos rios da Amazônia. O pesquisador diz que no período da seca e baixa dos rios, os nutrientes ficam escassos, e por conta disso aparecem vários microorganismos com potencial para estocar fonte de carbono em seu interior e, dessa forma, fornecer o biopolímero.
Segundo os pesquisadores, o novo plástico não deve ficar só nas sacolas: Produtos como remédios, fio de sutura, pinos de sustentação de ossos (usados em cirurgias ortopédicas), cápsulas que envolvem medicamentos e embalagens de descarte rápido também devem ganhar “atualização” para o biopolímero.
A pesquisa faz parte do Programa de Desenvolvimento Regional (DCR) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Do Amazonas (Fapeam).

Primeira fotos da usina nuclear de Fukushima durante o tsunami


Esse era o dique de proteção da usina de Fukushima, no Japão. A onda vindo é o que ficou conhecido como o tsunami de março de 2011. 
11 de março de 2011, mais precisamente. A água passou levando tudo o que estava em sua frente. O triste resultado você pode ver pelas fotos que seguem nesse post.


sábado, 21 de maio de 2011

Por um mundo eólico

Presente em cerca de 80 países, a energia eólica está em ascensão em quase todo o mundo, com poderosos cata-ventos cada vez mais habituais em países emergentes ou em desenvolvimento. O motivo é energia limpa proveniente dos fortes ventos, que já gerou em torno de 340 terawatts-hora de energia (suficiente para abastecer um país com as características da Itália) no mundo somente em 2009.
Com histórico arraigado no Velho Mundo, o que era somente de conhecimento europeu – as turbinas eólicas – ganhou as novas terras e vem se popularizando como a luz no fim do túnel. Atualmente, o continente europeu é apenas o terceiro lugar no ranking da energia eólica, com 27% do total de cata-ventos, avistando de longe os 40% instalados na Ásia (especialmente na China, onde o número de turbinas duplicou pelo quarto ano consecutivo e já faz do país um dos cinco maiores fabricantes do mundo).
Com preço em torno de 800 mil euros, os microparques eólicos, que já somam o montante de 400 mil pelo mundo, são uma excelente opção para produção de energia limpa já que os pequenos cata-ventos podem gerar até 2KWh (o que daria para alimentar um vilarejo) sem depender exclusivamente de grandes espaços como os vistos nos parques eólicos. Para um futuro mais amistoso, que nosso mundo seja um mundo eólico.

Jardim flutuante em forma de barco pode filtrar água do mar

A Physalis é um ecossistema auto-suficiente movido a energia solar e capaz de purificar águas poluídas


  Na busca por soluções para recuperar o meio ambiente, uma série de projetos inovadores têm surgido nos últimos tempos. O Physalia é um deles. Criado pelo escritório de arquitetura Vicent Callebaut, essa espécie de embarcação ecológica é um jardim auto-suficiente capaz de navegar com emissão zero e, ainda, ajudar a purificar as águas do mar.
A característica de filtro d´água se deve à sua estrutura de aço coberta por alumínio de dióxido de titânio, que reage com os raios ultravioletas, criando um efeito foto-catalisador, que purifica a água poluída por rejeitos químicos industriais e de embarcações. No teto, a Physalia possui painéis fotovoltaicos e, no casco, traz hidro-turbinas que geram energia com o fluxo fluvial. Com isso, a embarcação é capaz de produzir mais energia do que necessita para se locomover.
Internamente, possui quatro diferentes jardins temáticos chamados "Terra", "Vento", "Fogo" e "Água", que representam os quatro elementos. Com nome e design inspirados em uma espécie marítima - a caravela-portuguesa “Physalia Physalis” -, a embarcação também tem fins turísticos, podendo navegar entre os principais rios da Europa, como o Danúbio, Reno e Volga.