tag:blogger.com,1999:blog-64596003640115143062024-02-20T01:51:06.197-08:00Gestão Ambiental"Os céus são os céus do Senhor, mas a terra deu-a ele aos filhos dos homens" Salmos 115:16. Muitas são as leis do homem para preservar o meio ambiente, mas Deus nos alerta a cuidarmos da terra que Ele nos deu para sobrevivência, portanto, além de conscientização é uma obrigação cumprirmos a lei do Senhor. Não polua, não desperdice, não ignore, a responsabilidade é de cada um.KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.comBlogger324125tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-2936403561951519932014-05-21T11:00:00.000-07:002014-05-21T11:00:21.525-07:00Dá para beber essa água?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<img src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/05/04/8580/01.jpg" /></div>
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<strong>Agrotóxicos, metais pesados e substâncias que imitam hormônios podem estar na água que chega à torneira da sua casa ou na mineral, vendida em garrafões, restaurantes e supermercados. Saiba por que nenhuma das duas é totalmente segura</strong></div>
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A reportagem é de <strong>Anne Vigna</strong>, publicada pela Agência Pública</div>
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Pesquisar sobre a água não é fácil. Não existem leis ou regras que definam um critério uniforme para a divulgação de dados. Esperei mais de 15 dias, por exemplo, para receber as análises de qualidade para o município de São Paulo, segundo as normas da Portaria 2.914/2011, do Ministério da Saúde. Os mesmos resultados para o Rio de Janeiro estão disponíveis para consulta de qualquer pessoa no site da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), responsável pelo tratamento de água na cidade. Não se sabe por que uma das concessionárias fornece a informação publicamente, enquanto a outra não diz nada sobre o assunto.</div>
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Depois de muita espera e de uma dezena de e-mails trocados, recebi quase todas as análises da capital paulista feitas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), encarregada da água e do saneamento na metrópole. No primeiro envio, porém, faltavam vários dos parâmetros considerados pela portaria do Ministério da Saúde. Por quê? Não há como saber. Depois de insistir mais, recebi todos os dados (aqui, aqui, aqui e aqui).</div>
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Como primeiro resultado dessa investigação sobre a qualidade da água, posso dizer que, em São Paulo e no Rio de Janeiro, dá para beber a água da torneira sem correr o risco de ser vítima de uma contaminação microbiológica. Ninguém vai passar mal, nem ter diarreia. É preciso, no entanto, verificar se a caixa d’água do imóvel está limpa. Tanto em um prédio como em uma casa, ela precisa ser lavada a cada seis meses. Nos condomínios, o síndico é o responsável por cuidar da execução do serviço. Nas residências, o proprietário tem que fazer o trabalho ou contratar uma empresa para isso. Se a limpeza estiver em dia, tudo bem.</div>
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A água usada para abastecimento público passa por um processo de tratamento e desinfecção mecânico e químico, que elimina toda a poluição microbiológica (coliformes totais – grupos de bactérias associadas à decomposição da matéria orgânica – e Escherichia coli). “A água da torneira é controlada várias vezes por dia, para se ter certeza de que está sempre dentro dos padrões de qualidade”, afirma Jorge Briard, diretor de produção de água da Cedae, no Rio. Mas o fato de se poder beber a água da torneira não quer dizer que o líquido não esteja poluído – e que não possa causar problemas de saúde no longo prazo.</div>
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<strong>Regras “adaptadas à realidade brasileira”</strong></div>
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Na água do abastecimento público existem vários tipos de poluentes tóxicos. Estudos científicos associam o consumo de muitos deles ao aumento da incidência de câncer na população, enquanto outros têm efeitos ainda pouco conhecidos na saúde. Estão presentes na água que bebemos substâncias químicas como antimônio, arsênio, bário, cádmio, chumbo, cianeto, mercúrio, nitratos, triclorobenzeno, diclorometano; agrotóxicos como atrazina, DDT, trifluralina, endrin e simazina; e desinfetantes como cloro, alumínio ou amônia.</div>
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A portaria do Ministério da Saúde controla os níveis de 15 produtos químicos inorgânicos (metais pesados), de 15 produtos químicos orgânicos (solventes), de sete produtos químicos que provêm da desinfecção domiciliar e de 27 tipos de agrotóxicos presentes na água. Na primeira norma de potabilidade da água do Brasil, a Portaria 56/1977, havia apenas 12 tipos de agrotóxicos, 10 produtos químicos inorgânicos (metais pesados) e nenhum produto químico orgânico (solventes), nem produtos químicos secundários da desinfecção domiciliar.</div>
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Tanques usados nas quatro fases do processo de tratamento de água da Estação do Guaraú, em São Paulo: coagulação, floculação, decantação e filtração (Foto: Anne Vigna)</div>
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A mudança reflete a crescente poluição da indústria, que utiliza metais pesados e solventes; do setor agrícola, que usa agrotóxicos e fertilizantes; e de todos nós, que limpamos a casa com cada vez mais produtos químicos. A assessoria de comunicação do Ministério da Saúde afirma que as substâncias que hoje estão na Portaria 2.914/2011 foram escolhidas a partir “dos avanços do conhecimento técnico-científico, das experiências internacionais e das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2004), adaptadas à realidade brasileira”.</div>
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O último trecho da resposta do ministério, “adaptadas à realidade brasileira”, permite entender a diferença entre os agrotóxicos e contaminantes inorgânicos escolhidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e os listados na portaria brasileira. A OMS inclui um número muito maior de produtos químicos . Em um dossiê especial sobre agrotóxicos publicado em 2012, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) questiona essa discrepância: “Por que monitorar menos de 10% dos ingredientes ativos oficialmente registrados no país?” O ingrediente ativo, ou princípio ativo, é uma substância que tem algum tipo de efeito em organismos vivos.</div>
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Um exemplo é a bentazona. Considerada pela OMS como um poluente da água, a substância não aparece na portaria do Ministério da Saúde. Na bula de agrotóxicos que a contêm, como o Basagran, a bentazona é descrita como “um agroquímico da classe toxicológica I – extremamente tóxico e nocivo por ingestão”. Como herbicida, é muito usada nas culturas de soja, arroz, feijão, milho e trigo. E o que isso tem a ver com a água? Os próprios fabricantes dão a entender que, se for mal utilizada, a bentazona pode causar efeitos danosos sobre o ambiente aquático. “[O produto] é perigoso para o meio ambiente por ser altamente móvel, apresentando alto potencial de deslocamento no solo e podendo atingir principalmente as águas subterrâneas. Possui ainda a característica de ser altamente persistente no <strong>meio ambiente</strong>, ou seja, de difícil degradação”, diz o texto.</div>
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Outro exemplo: um estudo de 2009 sobre a contaminação de mananciais hídricos, liderado pelo pesquisador Diecson Ruy Orsolin da Silva, da Universidade Federal de Pelotas, monitorou a ocorrência de agrotóxicos em águas superficiais de sete regiões do sul do Brasil, associadas ao cultivo de arroz na safra 2007/2008. De todos os produtos detectados – clomazona, quincloraque, penoxsulam, imazetapir, imazapique, carbofurano, 3-hidróxido-carbofurano, fipronil e tebuconazol – somente o carbofurano é controlado pela portaria. Isso mostra que muitos dos agrotóxicos utilizados, e que estão presentes nos meios aquáticos no país, não são fiscalizados pelas empresas de tratamento de água. Elas não são obrigadas pelo Ministério da Saúde a fazer o controle.</div>
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Em São Paulo e no Rio, os níveis dos produtos químicos listados na portaria estão dentro dos limites permitidos. Na verdade, os valores de São Paulo são muitos melhores do que os do Rio. Isso é uma boa notícia? Sim e não. “Os processos de transformação química quebram as moléculas tóxicas, fazendo com que desapareçam. Essa manipulação da água cria outros compostos ou resíduos desconhecidos. Ninguém procura por eles e evidentemente não estão na portaria. Hoje ninguém sabe quais são os efeitos dessas moléculas”, diz Fabrice Nicolino, jornalista francês especializado em meio ambiente. Mesmo concentrações muito baixas de algumas substâncias podem ser perigosas.</div>
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<strong>A polêmica do alumínio</strong></div>
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Como se tiram os poluentes da água? Tudo começa com um processo chamado coagulação. Nessa fase, são adicionados sulfato de alumínio e cloreto férrico, para agregar as partículas de sujeira presentes. O uso do sulfato de alumínio é muito polêmico no mundo todo. Ainda que não tenha sido provada uma relação direta entre esse produto químico e a doença de Alzheimer, vários cientistas europeus defendem que ele é responsável pelo aumento da incidência do problema nas últimas duas décadas.</div>
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Um estudo feito durante oito anos pelo Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm), em Bordeaux, no sul da França, concluiu que uma forte concentração de alumínio na água, bebida a vida toda, pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de Alzheimer. Realizada por um dos centros de maior prestígio da França, a pesquisa causou – e continua a causar – muito barulho, tanto na imprensa quanto no mundo científico.</div>
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Também teve forte impacto um artigo científico dos pesquisadores Chris Exley, da Universidade Keele, e Margaret Esiri, da Universidade de Oxford – ambas no Reino Unido – publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry em 2006. Quando foi realizada a autópsia de Carole Cross, que morreu, aos 59 anos, de Alzheimer, observaram-se altas concentrações de alumínio no seu cérebro. Os autores relacionaram o achado a um acidente que atingiu a cidade de Camelford, na Inglaterra, onde Carole vivia em 1988. Na época, 20 toneladas de sulfato de alumínio foram depositadas por engano nas tubulações de água potável. Os pesquisadores não relacionam diretamente a presença do metal com a doença. Sabe-se, contudo, que o alumínio está ligado a alguns tipos de demência, e que Carole não tinha antecedentes familiares com doenças semelhantes.</div>
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<strong>Princípio da precaução</strong></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Faz um bom tempo que as empresas responsáveis pelo tratamento da água conhecem os perigos do alumínio. Em Paris, a substância deixou de ser usada nesse processo há mais de 20 anos. Adota-se o cloreto férrico. A prefeitura da capital francesa resolveu fazer a mudança pelo que é conhecido como princípio da precaução: se existem antecedentes ou experiências que sugiram um risco, não se espera que a ciência comprove isso. É melhor prevenir do que lidar com o problema depois.</div>
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Quando perguntei à Sabesp e à Cedae se achavam possível parar de usar o alumínio, a resposta foi clara. “Mas por quê? O produto funciona muito bem”, disse André Luis Gois Rodrigues, responsável pela qualidade da água na Sabesp. As duas empresas admitiram conhecer a polêmica. “Nada foi comprovado. O uso do alumínio é permitido pelo Ministério da Saúde e também pela OMS. Se um dia for demonstrado que há risco, com certeza deixaremos de usar”, explicou Jorge Briard, da Cedae. Além de ser barato, o sulfato de alumínio permite obter uma cor transparente, um pouquinho azul, bem bonitinha, semelhante à de um rio limpo. Por isso, é bem prático. Ninguém vai se queixar da cor da água.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-size: 8pt;"><img alt="" height="NaN" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/05/04/8580/02.jpg" style="border: 0px;" width="100%" />Adicionam-se sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante à água.<br />Nessa fase, a coagulação, as partículas de sujeira agregam-se (Foto: Anne Vigna)</span></div>
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<strong>Vale</strong> lembrar que a água não é a única fonte de absorção do alumínio no corpo. Atualmente a substância encontra-se em altas concentrações na comida (nos legumes e especialmente nos aditivos alimentares, como conservantes, corantes e estabilizadores), nos cosméticos ou nos utensílios de cozinha. De acordo com a OMS, um adulto ingere cerca de 5 miligramas de alumínio por dia apenas da comida. Para a organização, os aditivos são a principal fonte de alumínio no corpo. Em comparação, a água traz um volume muito menor: em média 0,1 miligrama por litro, o que pode somar 0,3 miligrama se você bebe 3 litros por dia. Segundo a entidade, o alumínio na água representa só 4% do que um adulto absorve.</div>
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Essa relação também é válida para os <strong>agrotóxicos</strong>. É bem provável que, comendo legumes não-orgânicos, uma pessoa absorva uma quantidade muito maior desses produtos do que ao beber água. Fazer essa comparação é muito complicado, porque o jeito de contabilizar os <strong>agrotóxicos</strong> é diferente na comida e na água. Sabemos, porém, que os <strong>agrotóxicos</strong> são diretamente aplicados nas plantações, e as medições mostram que estão em proporção maior nos alimentos do que na água.</div>
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Por conta da grande utilização de medicamentos na criação de animais hoje, os cientistas reconhecem que a dose diária de absorção de antibióticos e hormônios de crescimento é mais importante pela comida do que pela água. O professor <strong>Wilson Jardim</strong>, da <strong>Unicamp</strong>, explica, no entanto, que isso não muda o fato de que, mesmo em doses pequenas, os contaminantes presentes na água possam ter um efeito negativo na saúde.</div>
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<strong>A saída é a garrafinha?</strong></div>
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Seria então melhor para a saúde beber água engarrafada, que chega a custar 800 vezes mais do que a água da torneira? A resposta, de novo, não é simples. Em tese, a água envasada tem melhor qualidade por ser subterrânea, o que oferece uma proteção natural contra contaminação. Mas encontrar informações sobre a qualidade da água mineral também é muito complicado no Brasil. A <strong>Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral</strong> (<strong>Abinam</strong>), que representa as envasadoras da água, negou os pedidos de entrevista para esta reportagem. A comunicação também não é muito aberta do lado das autoridades.</div>
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Na verdade, não há como ter acesso à documentação sobre a qualidade da água engarrafada. Para obter a lavraria e a renovação da concessão, uma empresa de água mineral recebe, a cada três anos, a visita dos funcionários do <strong>Laboratório de Análises Minerais (Lamin) da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)</strong>, um órgão federal. Os resultados das análises são comunicados à empresa e ao<strong>Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM)</strong>, responsável pela água mineral no país, mas não ficam disponíveis para o público. Por quê? Não recebi resposta do <strong>DNPM</strong>.</div>
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Essas análises teriam que ser feitas seguindo a resolução RDC <strong>274/2005</strong>, da <strong>Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)</strong>. A norma inclui agrotóxicos e é bem parecida com a portaria que regula a água da torneira. Além de os dados não estarem disponíveis publicamente, outro problema é a forma de fiscalização das fontes. O <strong>Lamin</strong> do Rio faz análises no país todo, enquanto o de São Paulo concentra-se no estado de São Paulo, onde fica a maior concentração de concessões de água mineral do país. Até o início de 2013, o <strong>Lamin</strong>do Rio não tinha os equipamentos necessários para fazer as análises dos <strong>agrotóxico</strong>s, e só no fim de 2014 o<strong>Lamin</strong> de São Paulo deverá fazer esse trabalho. Ou seja, a resolução levou oito anos para começar a ter todos os seus itens verificados.</div>
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Isso não acontece com a água da torneira, que é muito mais controlada. Primeiro, porque ela precisa chegar a toda a população. Segundo, porque a água bruta, a partir da qual se produz a água potável, vem em geral da superfície e está mais sujeita a todo tipo de contaminação. Isso requer atenção constante e análises mais frequentes. A água mineral vem de lençóis subterrâneos, onde fica confinada. É menos poluída do que a que vem dos rios e não recebe nenhum tratamento químico. Depois de um ano fazendo as análises de<strong>agrotóxicos</strong>, o <strong>Lamin</strong> do Rio disse que não encontrou esses produtos nas águas minerais de todo o país, com exceção de São Paulo (onde ainda não fazem essa análise e onde está a maior parte das fontes). Mas não tive acesso aos documentos que comprovariam isso.</div>
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Ao procurar informações adicionais, descobri que, em São Paulo, a <strong>Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb)</strong> iniciou, em 2011, o monitoramento de lençóis subterrâneos do estado em relação à presença de contaminantes e à atividade estrogênica – ou seja, à capacidade de algumas substâncias agirem no sistema reprodutivo humano, antecipando, por exemplo, a puberdade nas meninas ou produzindo esterilidade nos homens. “Não foi detectada atividade estrogênica na maioria dos 33 pontos de amostragem, selecionados em função de sua maior vulnerabilidade. Apenas três locais apresentaram atividade estrogênica baixa. Isso significa que não há potencial de preocupação para a saúde humana se a água for consumida”, explica <strong>Gilson Alves Quinaglia</strong>, gerente do setor de análises toxicológicas da <strong>Cetesb</strong>.</div>
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<span style="color: #333333; font-size: 8pt;"><img alt="" height="NaN" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/05/04/8580/03.jpg" style="border: 0px;" width="100%" />Tanques com cloro e outros produtos químicos usados para tornar a água potável (Foto: Anne Vigna)</span></div>
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<strong>Agrotóxicos e medicamentos</strong></div>
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As empresas de água mineral usam na publicidade o argumento de que a água subterrânea está confinada e, consequentemente, fica protegida da poluição moderna. Seria bom se fosse assim, mas existem estudos que comprovam que a poluição pode chegar a todos os lugares – até mesmo ao subsolo.</div>
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No ano passado, uma pesquisa encomendada a laboratórios independentes pelas <strong>ONGs</strong> 60 Milhões de Consumidores e Fundação Danielle Mitterrand-France Libertés, na França, encontrou tanto agrotóxicos como medicamentos na água engarrafada. “Foi uma surpresa, porque mostra que até a água mineral está poluída. Achamos um agrotóxico, a atrazina, usado no cultivo do milho, que está proibido no país há mais de dez anos. Essa substância tem a propriedade de ser muito persistente no meio ambiente. O que significa que, em dez anos, chega ao subsolo”, explica Thomas Laurenceau, da 60 Milhões de Consumidores.</div>
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Outra grande surpresa foi detectar o tamoxifeno, um hormônio usado no tratamento de câncer de mama, nas amostras analisadas. “Os níveis encontrados são muito baixos, mas a presença mostra até que ponto nosso meio ambiente está poluído”, acrescenta Emmanuel Poilane, presidente da France Libertés.</div>
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A contaminação não é causada pelas envasadoras de água, e sim pela deterioração geral do meio ambiente. “As empresas de água mineral sempre estão tentando proteger as fontes. Não depredam o meio ambiente. Não é conveniente para elas”, afirma Doralice Assirati, do DNPM. Na Europa e nos Estados Unidos, algumas delas foram obrigadas a fechar explorações, por conta da poluição detectada.</div>
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Uma das contaminações possíveis no Brasil seria pelas fossas sépticas, que, às vezes, são malfeitas. No estado de São Paulo, muitas envasadoras de água ficam em áreas urbanas, porque a proximidade do consumidor ajuda o negócio a ser mais lucrativo. Mas, na verdade, o maior problema das águas envasadas não vem do líquido, mas do contêiner de plástico. Se as garrafas e os garrafões fossem de vidro, poderíamos confiar mais na qualidade. Só que os problemas causados pelo uso do plástico já são bastante conhecidos e estudados.</div>
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<strong>PET, PP, PE, PVC, PC</strong></div>
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O mundo dos plásticos é complicado. Aproximadamente 75% da água envasada no Brasil está em garrafões. “Eles podem ser confeccionados em todo e qualquer plástico – PVC, policarbonato (PC), polipropileno (PP) e polietileno (PE) –, desde que obedeçam aos regulamentos da <strong>Anvisa</strong> para embalagens em contato com alimentos”, afirma <strong>Carla Castilho</strong>, assessora técnica do <strong>Instituto Nacional do Plástico</strong>. Isso na teoria. Na prática, a indústria fabrica 90% dos garrafões em polipropileno e o restante, em politereftalato de etileno (PET) e policarbonato, segundo o Instituto Nacional do Plástico. O polipropileno tem custo baixo para o produtor. Isso é uma boa notícia, porque é o plástico menos propenso a ter Bisfenol A (<strong>BPA</strong>), uma substância química perigosa usada na produção.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
A Anvisa autoriza o uso de <strong>BPA</strong> em materiais plásticos destinados ao contato com alimentos e estabelece, como limite seguro de migração, 0,6 miligrama por quilo de alimento e 0,6 miligrama por litro de bebida. A agência limita-se a estabelecer a quantidade de <strong>BPA</strong> que pode migrar de um produto para o alimento, não a quantidade máxima presente no produto.</div>
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Vários países europeus, como França e Dinamarca, estão proibindo o <strong>BPA</strong> nas embalagens de alimentos. Isso não tem relação com o nível de migração, e sim com os materiais onde está presente o <strong>BPA</strong>, como o policarbonato e as resinas epóxi em todas as latas de alumínio. É alta a probabilidade de que a <strong>Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA)</strong> reduza o nível de migração de 0,5 miligrama por quilo por dia para até 0,005 miligrama por quilo por dia.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
No Brasil, somente as embalagens da água mineral Indaiá, do Grupo Edson Queiroz, um dos maiores do país, são feitas de policarbonato. Técnicos da empresa enviaram análises para nos convencer de que não há nenhum problema com os recipientes em policarbonato. Os resultados do laboratório, de fato, são ótimos. Só que os problemas causados pelos plásticos não acontecem quando as embalagens são novas, mas com a manutenção, a exposição ao calor e as múltiplas lavagens dos garrafões, que podem ser usados durante três anos. “Não podemos nos responsabilizar pela manutenção. Não depende da gente”, disse Francisco Sales, gerente industrial do grupo Edson Queiroz. Não, mas também ninguém pode dizer que a degradação dos plásticos não traz problemas para o consumidor. A degradação do PET, material das garrafas descartáveis, não é algo com que se preocupar se o recipiente for usado uma vez só.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Estudos científicos mostram ainda que, com o tempo, mesmo a qualidade da água mineral se degrada. Em 2009, uma pesquisa realizada por Martin Wagner e Jörg Oehlman, da Universidade de Frankfurt, na Alemanha, detectou interferentes endócrinos – isto é, substâncias artificiais que agem no nosso corpo por serem parecidas com hormônios – em 12 das 20 amostras de água mineral analisadas. Os dois cientistas também inseriram moluscos em garrafas PET e de vidro e notaram que, nos recipientes plásticos, houve reprodução em uma velocidade maior. Isso também indica a presença desses contaminantes, que podem ter se desprendido do plástico das garrafas. As indústrias do plástico e da água contestaram os resultados.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-size: 8pt;"><img alt="" height="NaN" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/05/04/8580/04.jpg" style="border: 0px;" width="100%" />Caminhão com garrafões expostos ao sol no Catumbi, Rio: calor pode soltar<br />componentes do plástico na água (Foto: Anne Vigna)</span></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Praticamente na mesma época, as pesquisadoras <strong>Barbara Pinto</strong> e <strong>Daniela Reali</strong>, da Universidade de Pisa, na Itália, detectaram uma contaminação semelhante, mas em menor nível, em amostras de água mineral italiana. Elas não souberam explicar a origem dos interferentes que apareceram em 10% das garrafas. Isso levou vários cientistas a pedir para a indústria do plástico que revelasse os segredos de fabricação, para entender o que acontece em uma água que fica um certo tempo nesses recipientes. A resposta foi o silêncio.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Devido à pouca colaboração da indústria, os problemas causados pelos ftalatos, outros produtos químicos usados no plástico, ainda são pouco conhecidos e estudados. Tanto os ftalatos quanto o <strong>BPA</strong> estão presentes em praticamente todo o plástico que há nas nossas casas. Os ftalatos são usados na fabricação de acessórios domésticos (piso, papel de parede), produtos infantis (mamadeiras, brinquedos, colchonetes para troca de fraldas, mordedores), embalagens (filme transparente, garrafas descartáveis) e até em utensílios médicos (cateteres, bolsas de sangue e soro). O <strong>BPA</strong> está nos equipamentos esportivos, em dispositivos médicos e odontológicos, produtos para obturação dentária e selantes, lentes para os olhos, todos os produtos com PVC, e policarbonatos, CDs e DVDs, eletrodomésticos, embalagens de plástico duras, jarras de água em plástico duro e latas de alumínio.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
“Existem na vida janelas de exposição do <strong>BPA</strong> mais problemáticas do que outras. As crianças são mais expostas do que um adulto. Também ocorre maior migração de produtos químicos para a comida ou a água com o calor”, diz o pesquisador <strong>Wilson Jardim</strong>, da Unicamp. Ou seja, ainda falta muita informação sobre o perigo dos produtos e a toxicidade dos que já estão no meio ambiente. Hoje, temos consciência do perigo de substâncias que a geração anterior à nossa usava de maneira regular, como o <strong>DDT</strong>. Mas, como acontece agora, a indústria ou não informava ou negava o problema da contaminação.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<strong>Qual água é melhor?</strong></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
É impossível saber se a água envasada é de melhor qualidade do que a água da torneira, pois há muito pouca informação sobre o uso de recipientes plásticos. A água tratada também tem poluentes em um nível pouco conhecido, mas com certeza menor do que o da comida não orgânica. A grande diferença entre as duas é que a água envasada traz ainda mais problemas para o meio ambiente, pelo fato de gerar lixo, aumentar as<strong>emissões de carbono</strong> e envolver consumo de energia na sua produção.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Qual é a água que devemos beber? Responder a essa pergunta, que já é complicado atualmente, será ainda mais difícil para a próxima geração, por causa do aumento nos níveis de poluição no meio ambiente. Será que morar no campo é garantia de encontrar água pura? Hoje isso já não acontece. No Brasil e em outros países, a qualidade da água em zonas de produção agrícola como as do <strong>Mato Grosso</strong> é bem ruim, devido ao <strong>uso intensivo dos agrotóxicos</strong>.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Parece que o único caminho para salvar a água potável é o da cidadania. As melhores experiências para se obter uma qualidade de água razoável ocorrem quando os cidadãos participam da gestão da água, fiscalizando as empresas de tratamento e exigindo que as autoridades aumentem o orçamento para o recurso “água”.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Hoje, o monitoramento das concessionárias no Brasil é feito pelas agências de vigilância sanitária de cada estado. Mas até as empresas reconhecem que não há fiscalização. As autoridades não parecem ter vontade de aumentar o orçamento para <strong>saneamento</strong>, mesmo sabendo, há muitos anos, que isso é mais do que necessário para melhorar tanto a água e o meio ambiente quanto a saúde das pessoas.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
Ainda é possível mudar as coisas. As soluções existem, só que custam caro. No mesmo estudo sobre a contaminação das garrafas de água com agrotóxicos e medicamentos, as ONGs foram para regiões mais poluídas da França (nem toda a França é como Paris), onde os agrotóxicos chegam a níveis bem acima do permitido pela legislação, há muitos anos. A poluição obrigou as autoridades a investir em tecnologia de ponta para melhorar a qualidade da água. Conseguiram. Entre essas novas tecnologias estão nanofiltração, ultrafiltração, osmose reversa e tratamento com raios ultravioleta solares. Mas, para que os impostos sirvam a essa causa, a mobilização das pessoas é obrigatória.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
No Canadá, na Europa, no México ou na Bolívia, existem numerosos exemplos de como a população retomou o poder sobre a qualidade, o preço e, inclusive, a propriedade da água. Também é necessária a vontade política das autoridades para limitar o uso de produtos químicos no meio ambiente e aumentar o apoio à agricultura orgânica. E da ajuda de todos no momento das compras – um consumo consciente, que prefira produtos menos danosos ao meio ambiente, tanto na fabricação quanto na vida útil. Isso significa não trocar de celular a cada novo modelo ou deixar de beber três pequenas garrafas plásticas de água por dia.</div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<img alt="" height="NaN" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/05/04/8580/05.jpg" style="border: 0px;" width="100%" /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<img alt="" height="NaN" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/05/04/8580/06.jpg" style="border: 0px;" width="100%" /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<img alt="" height="NaN" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/05/04/8580/07.jpg" style="border: 0px;" width="100%" /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<img alt="" height="NaN" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/05/04/8580/08.jpg" style="border: 0px;" width="100%" /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<img alt="" height="NaN" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/05/04/8580/09.jpg" style="border: 0px;" width="100%" /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; text-align: center;">
<img alt="" height="NaN" src="http://www.portaldomeioambiente.org.br/images/noticias/2014/05/04/8580/10.jpg" style="border: 0px;" width="100%" /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<br /></div>
<div style="color: #444444; font-family: OpenSansLight; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<br /><strong>Fonte:</strong> <a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/529396-da-para-beber-essa-agua" style="color: #469bdb; text-decoration: none;" target="_blank">IHU Online</a>.</div>
</div>
KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-62498567181512110612013-01-23T16:44:00.001-08:002013-01-23T16:44:41.705-08:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h1 class="title" style="background-color: white; border: 0px; color: #383737; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 36px; letter-spacing: -1px; line-height: 1em; margin: -15px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-shadow: rgb(196, 196, 196) 2px 2px 2px; vertical-align: baseline;">
Ponte de animais em rodovias movimentadas</h1>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
Através destas pontes os animais podem cruzar estradas perigosas em <a href="http://hypescience.com/ponte-animais-estrada/#" id="_GPLITA_0" in_hdr="" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6MjU1MDY6MTQxNzpzZWd1cmFuw6dhOjEzYmNiMzUxZTE4ZjE2MzJmY2YxNjFjODZlNzQwMjJmOnotMTI2NS0xMDc1NTM6aHlwZXNjaWVuY2UuY29tOjE1MDAzOjA5OTcyMTNkYjA0YmFhODU3NGRiNGVmZjc0ODAzZGM3" style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="Click to Continue > by Savings Sidekick">segurança</a>.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
Elas protegem não apenas animais (e motoristas), mas permitem que habitats fragmentados se cruzem aumentando a variedade genetica.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">
A Holanda é líder na criacão deste tipo de travessia, com mais de 600 delas pelo país. <a class="local-link" href="http://hypescience.com/ponte-para-a-travessia-de-animais-em-rodovias-movimentadas/" style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;">[</a><a class="ext-link" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=525424717478544&set=a.456449604376056.98921.367116489976035&type=1&theater" rel="external nofollow" style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">IFLS</a><a class="local-link" href="http://hypescience.com/" style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;">]</a></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a class="local-link cboxElement" href="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2013/01/ponte-de-animais-estrada-travessia.jpg" rel="lightbox[89883]" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="aligncenter size-medium wp-image-89885" height="476" src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2013/01/ponte-de-animais-estrada-travessia-600x476.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; display: block; margin: 0px auto; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="ponte de animais estrada travessia" width="600" /></a></div>
</div>
KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-5395452434687485572012-01-03T14:19:00.001-08:002012-01-03T14:19:52.607-08:00Projeto de lei em Beirute transforma tetos em jardins<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><img alt="" class="size-full wp-image-16638 aligncenter" height="235" src="http://eco4planet.com/blog/wp-content/uploads/beirute.jpg" style="display: block; margin-bottom: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="ZK001332" width="320" /></div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">A cidade de Beirute, no Líbano, pode ser a primeira no mundo a ter a obrigadoriedade de plantar jardins nos tetos de seus prédios.<span id="more-16637" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></span></div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">A capital, que é uma verdadeira selva de concreto, possui apenas 0,8 metro quadrado de espaço verde por pessoa, bem abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde, de 12 metros quadrados por pessoa.</div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Um decreto municipal requisitando que cada construção tenha seu próprio jardim de telhado, algo com algumas árvores e plantas em um espaço físico, seria uma solução imediata e rápida para a questão ambiental da cidade.</div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Os tetos podem abrigar também plantas que crescem bem na região, como oliveiras, plantas de pimenta e outras que seriam úteis para a população. Os jardins poderiam servir de complemento às compras de alimentos dos moradores, e também ajudariam a limpar o ar da cidade e diminuir a temperatura da sua ilha de calor.</div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Arquitetos da região defendem que até os muros da cidade podem ser utilizados para crescimento de áreas verdes. As “paredes vivas” já são mais comuns em Londres, e podem ajudar até a combater a poluição da cidade.</div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-25317189906186159212012-01-03T12:35:00.000-08:002012-01-03T12:35:45.201-08:00Tomada ejeta plugue de dispositivos ao serem desligados<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><img alt="" class="size-full wp-image-16657 aligncenter" height="195" src="http://eco4planet.com/blog/wp-content/uploads/tomada1.jpg" style="display: block; margin-bottom: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="tomada1" width="320" /></div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Para reduzir os gastos com consumo de energia os designers Seong Soyeon, Kim Seonmi, Lee Jeongjae, Park Jihye e Lee Yeontaek desenvolveram uma tomada batizada PumPing Tap. Projetada para aquelas pessoas que esquecem de retirar os eletro-eletrônicos da rede elétrica após uso.</div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span id="more-16656" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></span></div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><img alt="" class="size-full wp-image-16658 aligncenter" height="195" src="http://eco4planet.com/blog/wp-content/uploads/tomada2.jpg" style="display: block; margin-bottom: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="tomada2" width="320" /></div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Inicialmente, quando algum dispositivo é desligado sem que seja desplugado da tomada, um círculo vermelho é ligado em sinal de alerta para que aquela conexão elétrica seja desfeita. Caso não seja desconectada o PimPing Tap aciona a sua segunda ferramenta, que possui em seu centro um sistema com mola, capaz de ejetar o plugue da tomada.</div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Eu não vejo a necessidade da iluminação azul/vermelha e do atraso na ejeção (que devem exigir luzes/circuitos, consumindo alguma energia) – ao cortar o fornecimento o plug deveria ser expulso automaticamente!</div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">A PumPing Tap foi premiada como vencedora do concurso de design Red Dot 2011, e não tem previsão de quando poderá ser encontrada nas lojas.</div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-38968384087148182772011-12-14T10:26:00.000-08:002011-12-14T10:26:26.175-08:00Energia solar seria mais competitiva do que pensamos, diz estudo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-16550" height="240" src="http://eco4planet.com/blog/wp-content/uploads/md-50kw-pv-solar-installation-2_0.jpg" style="display: block; margin-bottom: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="md-50kw-pv-solar-installation-2_0" width="320" /></div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Segundo recente estudo da Queen’s University, no Canadá, a energia solar é muito mais viável do que costuma ser apontado por analistas, sendo uma opção real para produção em massa. Segundo Joshua Pearce, um dos responsáveis pelo estudo, “muitos analistas projetam um custo maior para a energia solar porque não consideram os recentes avanços tecnológicos e reduções de preço”.</div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span id="more-16549" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></span></div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Para Pearce a geração de energia por painéis solares já tem condições de competir em custo com as formas tradicionais usadas no mundo. O cálculo dos analistas erraria ao não considerar a redução de 70% no preço dos painéis, só nos últimos dois anos. Além disso, é comum calcular uma queda de produtividade na ordem de 1% ao ano, quando o correto seria de apenas 0,1% a 0,2%.</div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Em pesquisa de 2003 o custo dos equipamentos de geração de energia solar foi calculado em US$4,16/watt, enquanto um estudo de 2010 estimou em US$ 7,61. Porém, para Pearce, o custo real em 2011 seria de menos de US$ 1,00 por watt em compras de grande quantidade no mercado global. Já os custos de instalação e de sistemas variam consideravelmente.</div><div style="background-color: black; color: #cccccc; font-family: 'Lucida Grande', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-33673632159908750492011-10-31T04:53:00.001-07:002011-10-31T04:53:35.002-07:00IPCC subestimou degelo no Ártico, aponta estudo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><img alt="" height="260" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/gelo-t.jpg" width="425" /></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Em vez de o mar congelado que recobre o oceano Ártico afinar a uma taxa de 4% por década até 2100, como projetou o relatório de 2007 do IPCC (Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas), esse índice deverá chegar aos 16% no período, conforme um grupo de pesquisadores liderados por Pierre Rampal, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que publicou seus dados na edição desta semana do <em>Journal of Geophysical Research</em>.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Os cientistas reuniram dados de modelagem com observações de satélites, navios e até submarinos. Segundo Rampal e seus colegas, os modelos climáticos computacionais que estimaram um polo Norte sem gelo no verão em 2100 estão atrasados 40 anos em relação às observações. Da mesma forma, o papel da chamada “amplificação ártica”, como é conhecido o efeito de aumento da temperatura devido à perda do gelo marinho e à maior absorção de radiação solar pelo oceano, provavelmente foi subestimado.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">A razão se deve ao fato de que os modelos deixaram de reproduzir o aumento de velocidade que ocorre quando o gelo fica mais fino.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">O mar congelado do Ártico está em permanente movimento, seguindo as correntes. Todo verão, elas empurram enormes quantidades de gelo para fora do oceano Ártico, pelo chamado estreito de Fram, entre a Groenlândia e o arquipélago norueguês de Svalbard, diminuindo a área do mar congelado. Com a água mais quente, as placas de gelo ficam mais finas (a média entre 1980 e 2008 é de 1,65 metro de afinamento no verão) e se rompem mais. Consequentemente, aumenta a velocidade de “exportação” do gelo e, em seguida, amplia a redução de área da banquisa.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">De acordo com Rampal, os modelos falham em capturar essa relação entre deformação e velocidade. Ao aplicarem a metodologia usada no novo estudo aos modelos, eles conseguiram resolver quase todas as diferenças entre modelos e observações, o que pode ajudar a estimar com maior precisão o papel do Ártico no clima futuro da Terra.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><strong>Polêmica sobre o IPCC</strong></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Órgão composto por representantes de 130 países, o IPCC promove avaliações regulares sobre as mudanças climáticas. O painel é considerado um dos principais órgãos internacionais responsáveis pela análise científica do aquecimento global.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Em março de 2010, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, <a href="http://www.ecodesenvolvimento.org.br/conexao-onu/onu-anuncia-revisao-do-ipcc" style="color: #0000cc;" target="_blank">anunciou que o órgão passaria por uma revisão independente </a>de seus métodos de trabalho, por meio de um conselho interacadêmico, em razão de supostos erros registrados em seu último grande relatório sobre mudanças climáticas, em 2007.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">O chefe do comitê de especialistas que revisou o desempenho do órgão, Harold Shapiro, elogiou o trabalho do IPCC à frente das avaliações sobre o clima. “Em nossa opinião, de forma geral, o trabalho do IPCC tem sido um sucesso e serve positivamente à sociedade.” Contudo, o líder do InterAcademy Council (IAC) fez uma ressalva, ao afirmar que a reação do órgão da ONU sobre os erros de 2007 foi feita de forma “lenta e inadequada”.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Uma das recomendações do comitê sugere que o IPCC deverá nomear um diretor-executivo que se encarregue de atividades diárias, seja considerado um porta-voz do órgão e permaneça no cargo apenas durante os cinco anos da elaboração de cada um dos relatórios.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Atualmente, as regras estabelecem que o chefe do IPCC (hoje é o indiano Rajendra Pachauri) pode permanecer no cargo por dois mandatos de seis anos. Pachauri foi eleito para o cargo em 2002 e reeleito para um segundo mandato em 2008.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Segundo o IPCC, possíveis erros cometidos em 2007 não muda o fato de que a ação humana contribui diretamente para o agravemento do aquecimento global.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;"><em>Via <a href="http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/outubro/ipcc-subestimou-degelo-no-artico-aponta-estudo" style="color: #0000cc;" target="_blank">Redação EcoD</a>, com informações da Folha.com | Imagem: Groenlândia em 2007</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-72098864291428737482011-10-31T04:50:00.001-07:002011-10-31T04:50:45.379-07:00Fotos, muitas fotos incríveis da vida marinha<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;"><img alt="" height="240" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/hidromedusa.jpg" width="320" /></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Ah, os seres bioluminescentes que habitam as áreas mais longínquas e profundas dos mares… eles são lindos! Mas não é fácil ver esses pequenos brilhantes, por isso uma equipe da USP criou o <a href="http://cifonauta.cebimar.usp.br/" style="color: #0000cc;" target="_blank">Cifonauta</a>, site com um tremendo banco de dados de fotos do fundo (e da parte mais rasa também) do mar.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">As fotos do Cifonauta foram compiladas pelo Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade de São Paulo e é voltado para você, leitor curioso, ou você, pesquisador. Lá estão todas as informações catalogadas: Animal ou planta, reino, filo, gênero e espécie.</div><a href="http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/10/fotos-muitas-fotos-incriveis-da-vida-marinha/centropages-velificatus/" style="background-color: white; color: #0000cc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" target="_blank" title="Centropages velificatus"><img alt="Centropages velificatus" height="96" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/aem_9OREdA.jpg" title="Centropages velificatus" width="128" /></a><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"> </span><a href="http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/10/fotos-muitas-fotos-incriveis-da-vida-marinha/turritopsis-nutricula/" style="background-color: white; color: #0000cc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" target="_blank" title="Turritopsis nutricula"><img alt="Turritopsis nutricula" height="96" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/hidromedusa.jpg" title="Turritopsis nutricula" width="128" /></a><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"> </span><a href="http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/10/fotos-muitas-fotos-incriveis-da-vida-marinha/clypeaster-subdepressus/" style="background-color: white; color: #0000cc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" target="_blank" title="Clypeaster subdepressus"><img alt="Clypeaster subdepressus" height="96" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/bcv_ZEslEt.jpg" title="Clypeaster subdepressus" width="128" /></a><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"> </span><a href="http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/10/fotos-muitas-fotos-incriveis-da-vida-marinha/frontonia/" style="background-color: white; color: #0000cc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" target="_blank" title="Frontonia"><img alt="Frontonia" height="96" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/iddsn_w84JNc.jpg" title="Frontonia" width="125" /></a><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"> </span><a href="http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/10/fotos-muitas-fotos-incriveis-da-vida-marinha/eutima-sapinhoa-tivela-mactroides/" style="background-color: white; color: #0000cc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" target="_blank" title="Eutima sapinhoa, Tivela mactroides"><img alt="Eutima sapinhoa, Tivela mactroides" height="96" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/aem_4YnBlt.jpg" title="Eutima sapinhoa, Tivela mactroides" width="107" /></a><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"> </span><a href="http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/10/fotos-muitas-fotos-incriveis-da-vida-marinha/eucidaris-tribuloides/" style="background-color: white; color: #0000cc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" target="_blank" title="Eucidaris tribuloides"><img alt="Eucidaris tribuloides" height="90" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/aem_8hPEFk.jpg" title="Eucidaris tribuloides" width="128" /></a><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">O projeto é criação dos pesquisadores Álvaro Esteves Migotto e Bruno Vellutini. Eles passaram dois anos fazendo o site que roda em tecnologias bem recentes de programação para uma experiência mais fluida. Parabéns, caras!</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;"><em><a href="http://cifonauta.cebimar.usp.br/" style="color: #0000cc;" target="_blank">Cifonauta</a> via <a href="http://www.gizmodo.com.br/conteudo/cifonauta-mostra-como-vida-no-oceano-pode-ser-incrivel/" style="color: #0000cc;" target="_blank">Gizmodo</a> | Imagens: <a href="http://cifonauta.cebimar.usp.br/" style="color: #0000cc;" target="_blank">Cifonauta</a></em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-74890657806858669452011-10-31T04:49:00.001-07:002011-10-31T04:49:19.703-07:00Quem diria, coco deixa a água muito mais limpa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><img alt="" height="240" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/coco-verde-super-650.jpg" width="320" /></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Se um estudo da Universidade Federal do Espírito Santo der certo, você terá mais um bom motivo para saborear a água de coco, tão popular no Brasil especialmente em praias e parques. A pesquisa, coordenada pelo professor Joselito Nardy Ribeiro, usa a casca da fruta em estações de tratamento d’água. E, até aqui, tudo está indo muito bem.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">A casca do coco não tem uma <em>reciclagem</em> fácil é costuma ser descartada pelos cantos de locais públicos, fazendo uma bela sujeira. Daí veio a ideia da equipe da Ufes: Utilizar o mesocarpo do coco (a parte carnuda de dentro do fruto, que pouca gente consome depois de tomar o líquido) para retirar fármacos, corantes, pesticidas e até metais da água.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">A pesquisa identificou ainda que o bagaço da cana de açúcar também tem capacidade de filtrar, mas seu uso tem sido cada vez mais constante na geração de energia elétrica dentro das próprias usinas.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Cocos de praias capixabas estão sendo recolhidos graças ao apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo e serão usados como filtros após um processo de descontaminação e trituração.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">A técnica é promissora apresentando custos menores que o método de filtragem atual através do carvão ativado.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;"><em>Via: <a href="http://super.abril.com.br/blogs/planeta/coco-pode-ser-usado-para-despoluir-a-agua/" style="color: #0000cc;" target="_blank">Super Interessante</a> | Imagem: Diego Torres Silvestre</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-82954619990421615002011-10-31T04:47:00.000-07:002011-10-31T04:47:15.461-07:00Brasil terá sistema nacional de monitoramento de resíduos sólidos até 2013<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><img alt="" height="260" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/lixao-tjpg.jpg" width="425" /></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">O governo federal trabalha na estruturação de um centro de monitoramento de resíduos gerados no país, que deverá entrar em operação em 2013. A previsão foi feita nesta segunda-feira, 24 de outubro, pelo secretário de recursos hídricos e ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, ao participar de debate promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Será o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) que, segundo Bonduki, reunirá, em uma única central, informações sobre todos os resíduos gerados no país. Ele explicou que alguns tipos de resíduos, como os hospitalares, já têm sua destinação monitorada e fiscalizada. O objetivo, agora, é fazer isso com todos os tipos de materiais.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">O Sinir terá um papel fundamental para a fiscalização do cumprimento da <a href="http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/politica-nacional-de-residuos-solidos-e-sancionada" style="color: #0000cc;" target="_blank">Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)</a>, aprovada e regulamentada em 2010. A <a href="http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/setembro/acabar-com-lixoes-e-o-maior-desafio-da-lei-dos" style="color: #0000cc;" target="_blank">lei prevê o fechamento de todos os lixões até 2014</a>, o envio do lixo a aterros sanitários ambientalmente adequados e a criação de cadeias de recolhimento e reciclagem de materiais. Cidades, estados e setores produtivos que não respeitarem o determinado pela PNRS estarão sujeitos a punições. O Sinir será a base de dados usada para essa fiscalização.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Segundo Bonduki, para quem o sistema deverá funcionar em, no máximo, um ano e meio, o mecanismo será importante para o cumprimento de metas do <a href="http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/setembro/plano-nacional-de-residuos-solidos-esta-disponivel" style="color: #0000cc;" target="_blank">Plano Nacional de Resíduos Sólidos</a>. “O sistema de informação e monitoramento será fundamental para que se regule o cumprimento das metas do plano nacional”. O plano está em fase final de elaboração e vai estabelecer metas sobre como as mudanças no tratamento do lixo terão de ser implementadas. A criação do plano estava prevista na PNRS e deve ser concretizada no primeiro trimestre de 2012.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">O plano servirá como base para os programas estaduais e municipais de resíduos que também terão de ser formulados. O Ministério do Meio Ambiente publicou nesta segunda-feira um edital oferecendo financiamento a estados e consórcios intermunicipais que estejam estruturando seus planos conforme determina a PNRS.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Bonduki destacou que a PNRS é uma política ampla e que precisa do envolvimento de todos para que dê certo. Para ele, só com a participação de todas as esferas de governo, das empresas, dos catadores e toda sociedade o problema dos resíduos será equacionado.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">O Brasil produz 180 mil toneladas de resíduos por dia – pouco menos de 1 quilo de resíduo por pessoa. Desse total, 58% são levados a um aterro sanitário, recebendo, assim, tratamento adequado. Já o restante, geralmente, é levado aos lixões.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;"><em>Via <a href="http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/outubro/brasil-tera-sistema-nacional-de-monitoramento-de" style="color: #0000cc;" target="_blank">Redação EcoD</a> | Imagem: Arquivo ABr</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-5759400078737577842011-10-31T04:45:00.001-07:002011-10-31T04:45:46.724-07:00iSol: Apple pretende construir fazenda solar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><img alt="" height="235" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/energiasolar-20111026172445.jpg" width="320" /></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">A empresa da maçã parece querer ficar mais verde. Depois de receber algumas patentes sobre um sistema de recarregamento de gadgets com energia solar, a própria empresa deve construir uma fazenda solar próximo ao seu datacenter em Maiden, Carolina do Norte, nos EUA.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Ainda não há confirmação dos planos da empresa para o local, mas tudo indica que as autoridades já aprovaram o projeto de reforma para os 171 hectares da área. Também no campo da incerteza, faltam informações sobre a quantidade de energia que será gerada pelos painéis a serem instalados no “Project Dolphin Solar Farm” (Fazenda Solar do Projeto Golfinho). O nome estranho é por conta do datacenter vizinho que, enquanto era planejado, tinha o codinome de Project Dolphin.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Em outras instalações da empresa, no Texas e na Califórnia, a energia já é totalmente extraída de fontes renováveis, o que deixa esse projeto ainda mais audacioso: Será que veremos um datacenter todo funcionando só com energia solar?</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;"><em>Via <a href="http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/apple-pode-construir-fazenda-solar-26102011-37.shl" style="color: #0000cc;" target="_blank">Info</a> | Imagem: Getty Images</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-67560678207062279122011-10-31T04:44:00.001-07:002011-10-31T04:44:54.725-07:00Esqueça o concreto, esta ponte é feita de plástico reciclado!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><img alt="" height="179" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/welsh-plastic-bridge_01-600x337.jpg" width="320" /></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">E bota plástico nisso: 50 toneladas foram usadas. Tudo veio de garrafas e embalagens de sanduíches que foram misturadas para criar uma ponte de 27 metros sobre o rio Tweed, em Peebleshire, na Escócia.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Os responsáveis pela obra foram o escritório Vertech e as Universidades de Rutgers (EUA) e de Cardiff (Inglaterra). A construção e instalação da ponte demorou apenas duas semanas. Isso mesmo, foram 14 dias para montar e instalar a ponte.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Para ficar ainda melhor a ponte tem alguns truques bons para quem vai ficar tão perto d’água: ela não enferruja (claro, é de plástico!) e não precisa de pintura. Se um dia ela não precisar mais ficar por lá, pode ser reciclada novamente. Fica a pergunta: quando todas as pontes serão assim?</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;"><em>Via <a href="http://www.gizmodo.com.br/conteudo/50-toneladas-de-plastico-reciclado-se-transformam-em-ponte-na-escocia/" style="color: #0000cc;" target="_blank">Gizmodo </a>| Imagem: Divulgação</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-38945255568793346172011-10-31T04:43:00.001-07:002011-10-31T04:43:52.494-07:00Facebook on the rocks. Novo datacenter será gelado por natureza<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><img alt="" height="179" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/igloo_01-600x337.jpg" width="320" /></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Qual o local mais social e pintado de azul e branco na internet? Sim, o Facebook! E qual é um dos locais menos sociais, mas também decorado com essas cores? Sim, o Ártico! E o que isso tem a ver? Simples, a rede social mais famosa do mundo vai construir seu novo data center lá no gelo para dispensar o uso de ar condicionado.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">O local exato da construção fica no norte da Suécia e será o primeiro data center do Facebook fora dos EUA. Além de não gastar com condicionadores de ar, a energia é limpa e será produzida no rio Luleå, o que é ótimo já que nos EUA a geração de energia é principalmente através da queima de carvão.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">A obra ficou orçada em cerca de R$280 milhões, o que não deve ser tão caro para eles, principalmente ao calcular a economia na <em>conta de luz</em>, além de ganharem uns pontinhos com o meio ambiente. Se a moda pega, já pensou o Ártico sendo infestado por super data centers?</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;"><em>Via <a href="http://www.gizmodo.com.br/conteudo/data-center-do-facebook-vai-parar-no-artico-em-busca-da-refrigeracao-perfeita/" style="color: #0000cc;" target="_blank">Gizmodo</a> | Imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/gallery-65737p1.html" style="color: #0000cc;" target="_blank">Casper Voogt/Shutterstock</a></em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-2625636825478163702011-10-31T04:41:00.001-07:002011-10-31T04:41:23.106-07:00Estudo do MPF aponta problemas legais e ambientais do Novo Código Florestal<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;"><img alt="" height="239" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/8u31kc5ay53uh529ok2geft8z.jpg" title="8u31kc5ay53uh529ok2geft8z" width="320" /></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Estudo do Ministério Público Federal (MPF) afirma que o projeto de lei do novo Código Florestal “apresenta diversas violações à Constituição da República, omissões” e “representa grave retrocesso na Política Nacional de Meio Ambiente, não trazendo aperfeiçoamentos relevantes”.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">De acordo com o “Grupo de Trabalho Áreas de Preservação Permanente”, que reuniu oito procuradores da República e peritos do MPF na matéria, o novo projeto “aprofunda distorções e mergulhará o País em grande insegurança jurídica, por conta de ações diretas de inconstitucionalidade, ações civis públicas, descumprimento de compromissos internacionais, por exemplo, além dos gravíssimos e irreparáveis danos aos ecossistemas e recursos naturais”.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">O iG teve acesso ao documento, intitulado “O Novo Código Florestal e a Atuação do Ministério Público Federal”, que refuta o “pseudo-dilema entre preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico em que se tem sustentado o discurso de defesa do projeto de lei”. O relatório tem 177 páginas e foi encaminhado nesta semana à Câmara de Deputados e ao Senado Federal, onde o projeto já foi aprovado em três comissões e recebe emendas.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;">Valeu <a href="http://twitter.com/xmarrecox" style="color: #0000cc;" target="_blank">@xMARRECOx</a> | Imagem via Getty Images</div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-76209382337318119102011-10-31T04:35:00.001-07:002011-10-31T04:35:54.372-07:00Coca-Cola troca o vermelho pelo branco nas latas por boa causa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><img alt="" height="195" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/capa1.jpg" width="320" /></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">As tradicionais embalagens vermelhas da Coca-Cola darão lugar a latas brancas, pelo menos nos próximos meses, para os consumidores dos Estados Unidos e Canadá. Isso porque a empresa fez uma parceria com a ONG WWF para chamar a atenção para a situação dos ursos polares – mascote da marca desde 1922.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Para reforçar o apelo, cerca de 1,4 bilhões de latas da bebida serão distribuídas com a cor branca e a imagem de uma ursa polar e seus dois filhotes caminhando pelo Ártico. É a primeira vez, desde o surgimento da empresa, que as embalagens perderão sua cor tradicional.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">De acordo com a WWF, os ursos polares são uma das espécies mais impactadas pelas mudanças climáticas e seu habitat está cada dia mais ameaçado. “Estamos vendo o gelo desaparecer a olhos nus. Sem gelo, não há ursos, por isso eles precisam da nossa ajuda”, afirmou o presidente e CEO da WWF, Carter Roberts.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Além da nova cor, as latas terão um código com o qual o consumidor poderá, se quiser, fazer uma doação de US$ 1,00 para a WWF. A intenção da empresa é repassar US$ 1 milhão para a entidade através da venda do produto, além dos outros US$ 2 milhões doados inicialmente pela Coca-Cola.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;"><em>Via <a href="http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/outubro/embalagens-da-coca-cola-ficarao-brancas-para" style="color: #0000cc;" target="_blank">Redação EcoD</a> | Imagem: Divulgação</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-63818028129430840362011-10-31T04:32:00.001-07:002011-10-31T04:32:41.154-07:00Medalha de Ouro: Brasil é o país que mais recicla latas de alumínio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><img alt="" height="213" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/11300773.jpeg" width="320" /></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Brasileiro, pode comemorar: além da ótima <a href="http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/medalhas.html" style="color: #0000cc;" target="_blank">performance no Pan</a>, também somos o país que mais reciclou latas de alumínio no de 2010!</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Do total de latas vendidas no ano passado foram 97,6% recicladas/reutilizadas. Nós superamos potencias mundiais (e a Argentina), segundo a Associação Brasileira do Alumínio, a Abal. Depois da presença verde e amarela no ponto mais alto do pódio, estão Japão em segundo e Argentina em terceiro. As médias europeias e dos EUA ficaram logo depois.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Renault Costa, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade) diz que “Desde 2001 estamos com índices superiores a 90%, o que mostra que não se trata de uma flutuação. É um índice consistente”.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">O consumo de latinha no país também é alto: são 91 latinhas por pessoa a cada ano. O grande número consumido faz o número de latas recicladas aumentar cada vez mais e ajudar a “girar a roda da economia”, já que muitas pessoas dependem da reciclagem para trabalhar.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Se você não é adepto ao suco natural (deveria!), saiba que atualmente os mais diversos tipos de bebida estão disponíveis em latinha: chá, refrigerante, cerveja, sucos e energéticos. Então tanto faz o que você gosta de tomar, você deve fazer sua parte para manter o país sempre no topo dessa importante competição que pode valer o futuro do planeta.</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;"><em>Via <a href="http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/997709-brasileiro-consome-91-latinhas-de-bebida-por-ano.shtml" style="color: #0000cc;" target="_blank">Folha</a> | Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-31654278783568493832011-10-15T04:31:00.000-07:002011-10-15T04:31:06.686-07:00Designer cria máquina de exercícios que transforma movimento em eletricidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><img alt="" height="260" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/capa.jpg" width="425" /><br />
Imagine poder queimar calorias e ainda ajudar a produzir eletricidade para sua cidade? Essa é a intenção do <a href="http://creativediary.net/master-2010-2011/nadim-inaty/632/" target="_blank">Green Wheel</a> – conceito do designer Nadim Inaty. O projeto consiste em uma máquina de exercícios, semelhante a uma esteira elétrica, que converte a energia cinética produzida pelos corredores em eletricidade.<span></span><br />
De acordo com Inaty, que teve seu projeto selecionado para Creative Diary (concurso que oferece bolsas de estudo para o prestigiado Istituto Europeo di Design), há uma enorme falta de conhecimento na sociedade sobre a quantidade de energia que consumimos e o que é necessário para produzi-la. “Temos uma necessidade urgente de educar o cidadão sobre as possibilidades de fontes de energia mais sustentáveis”, diz.<br />
<img alt="" height="288" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/img02.jpg" width="425" /><br />
Ainda segundo o autor do projeto, o Green Wheel poderá ser instalado em áreas públicas e as pessoas poderão ser incentivadas a doar seu momento de exercício por uma causa nobre. Diversas máquinas estarão conectadas a uma central de armazenamento, que irá fornecer a energia gerada para a iluminação pública e semáforos da cidade.<br />
Segundo Inaty, cada 30 minutos de corrida no Green Wheel poderá gerar 120 Watts de energia – o suficiente para manter uma lâmpada fluorescente acesa por cinco horas, carregar 12 vezes um celular, ligar um notebook por duas horas e um desktop por uma hora.<br />
<img alt="" height="305" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/img03.jpg" width="425" /><br />
Mais do que apenas produzir energia, o designer conta que pretende fazer do projeto “uma campanha de conscientização permanente e uma ferramenta de marketing para uma forma de pensar verde sobre a nossa abordagem para uma cidade sustentável”.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;"><em>Via<a href="http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/outubro/designer-criar-maquina-de-exercicios-que" target="_blank"> EcoD</a> | Imagens: Divulgação</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-56645988857308816562011-10-15T04:28:00.000-07:002011-10-15T04:28:07.239-07:00Espanha inaugura sistema de energia solar que funciona até de noite<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><img alt="" height="213" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/11277185.jpeg" width="320" /><br />
Essa torre aí na imagem faz parte de uma usina espanhola que utiliza algo parecido com espelhos, os helióstatos, para concentrar energia solar na parte alta e, com isso, produzir eletricidade a partir da luz, mesmo a noite.<span></span><br />
A torre armazena a luz captadas pelos helióstatos, que projetam a luz do Sol direto para a parte mais alta da torre – independente do movimento da Terra. A usina que fica em Fuentes de Andalucía, na província de Sevilha, gera energia suficiente para abastecer 25 mil residências por meio da concentração.<br />
A festa de inauguração, que rolou na terça, teve ilustres presenças como o rei da Espanha, Juan Carlos I e do príncipe herdeiro de Abu Dhabi, o xeque Mohammed bin Zayed al-Nahyan. Energia limpa e elegante.<br />
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<div style="text-align: right;"><em>Via <a href="http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/985375-torre-armazena-energia-suficiente-para-25-mil-casas.shtml" target="_blank">Folha </a>| Imagem: Julio Muòoz/Efe</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-65254684644122472872011-10-15T04:12:00.001-07:002011-10-15T04:12:49.950-07:00Desastres naturais podem fazer 200 milhões de desalojados até 2050<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><img alt="" height="198" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/desaster.jpg" width="320" /></div>No Dia Internacional de Prevenção aos Desastres, última quarta-feira, 12 de outubro, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu mais esforços em todo o mundo para evitar a ocorrência de catástrofes naturais.<span></span><br />
Segundo a agência ONU-Habitat, até 2050, 200 milhões de pessoas podem ficar desalojadas por causa dos desastres. A agência alertou que a maioria destes seria forçada a deixar suas casas devido ao aumento do nível dos oceanos, da frequência de inundações e secas.<br />
Em mensagem a celebração, o secretário lembrou os vários casos de enchentes, terremotos e maremotos, além de graves secas que ocorreram em 2010. Além de afirmar que a “boa notícia” é que alguns países mostraram que é possível reduzir os riscos de enchentes e ciclones. Ki-moon citou investimentos em alertas de risco e outras medidas que estão dando certo.<br />
Ainda há receios sobre o risco de novos acidentes nucleares desde o incidente na central atômica de <a href="http://eco4planet.uol.com.br/bg.php?q=site:eco4planet.uol.com.br+fukushima" target="_blank">Fukushima-Daichi</a>, após o terremoto e o tsunami de 11 de março no Japão. Líderes mundiais, incluindo altos funcionários da ONU, têm discutido como melhorar a qualidade da segurança internacional para estas usinas.<br />
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<em>Via <a href="http://www.ecodesenvolvimento.org.br/conexao-onu/desastres-naturais-podem-fazer-200-milhoes-de" target="_blank">EcoD</a> // Foto: Gustavo Vara</em></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-40274812770000140522011-10-15T04:11:00.001-07:002011-10-15T04:11:31.957-07:00Livre-se do lixo eletrônico no metrô e mantenha a consciência tranquila<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><img alt="" height="235" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/Lixo_eletronico-20111012135559.jpg" width="320" /></div>É isso mesmo: Caso você more nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte ou São Paulo, acaba de ganhar mais um local para jogar seu <a href="http://eco4planet.uol.com.br/blog/tag/lixo-eletronico/" target="_blank">lixo eletrônico</a> fora da forma certa: o metrô. Cada uma dessas cidades terá um posto de coleta em determinada estação <span></span><br />
Isso é resultado de uma nova campanha do Ministério do Meio Ambiente que pretende coletar 50 toneladas de <em>e-lixo</em> em 15 dias. As estações e suas cidades são:<br />
<blockquote>O posto de coleta em São Paulo estará funcionando na estação do Tucuruvi, na Linha 1 Azul. No Rio, na Carioca, no centro; em Belo Horizonte, na Eldorado; e, em Brasília, o consumidor poderá deixar seus produtos eletrônicos na estação Galeria.</blockquote>Você pode ir lá jogar seus cds, dvds, filmadoras, monitores, fitas de vídeo e de áudio e todas as outras porcarias eletrônicas que sua mãe vive dizendo pra você se livrar de uma vez, mas você nunca achou o local ideal para fazer isso.<br />
<img alt="" height="315" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/coleta.jpg" width="300" /><br />
A campanha tem parceria com Carrefour, Philips do Brasil, Oxil e Descarte Certo e vai até o dia 26 de outubro. Então corra, pegue o metrô e aproveite para jogar seu e-lixo onde ele deve ser jogado!<br />
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<div style="text-align: right;"><em><a href="http://hotsite.mma.gov.br/mesdoconsumosustentavel/ministerio-do-meio-ambiente-metro-carrefour-philips-e-descarte-certo-promovem-a-campanha-%E2%80%9Cmes-do-consumo-sustentavel%E2%80%9D/" target="_blank">Ministério do Meio Ambiente</a>, via <a href="http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/metro-de-sp-tera-coleta-de-lixo-eletronico-12102011-6.shl" target="_blank">Info</a>, via <a href="http://www.gizmodo.com.br/conteudo/jogue-fora-seu-lixo-eletronico-em-estacoes-do-metro/" target="_blank">Gizmodo </a>| Imagens: Getty Images | Digulgação</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-71063195781102833212011-10-08T04:17:00.000-07:002011-10-08T04:17:05.905-07:00Cientistas registram maior buraco na camada de ozônio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><h2>Estudo da Nasa registra diminuição de 80% do gás que protege o planeta da radiação solar. Noruega, Rússia e Groenlândia foram os países mais afetados pelos raios, que podem causar câncer de pele e cataratas</h2><h2> Pela primeira vez, a <strong>destruição</strong> da <strong>camada de ozônio</strong> no<strong> Ártico</strong> foi tão grande que cientistas registraram um "buraco" semelhante ao da Antártida. Cerca de 80% do gás que protege o Polo Norte da<strong> radiação ultravioleta</strong> foi perdido. Partes da Groenlândia, Rússia e Noruega ficaram mais expostas à radiação, que pode desencadear muitas doenças, como câncer de pele e cataratas. O estudo foi realizado por pesquisadores da Nasa e publicado no periódico Nature. <br />
<br />
A diminuição do ozônio não ocorreu porque as indústrias estão lançando mais <strong>gases nocivos</strong> à camada que <strong>protege o planeta</strong>. Atualmente essas substâncias são raramente usadas. Os pesquisadores registraram entre dezembro de 2010 e abril de 2011 uma combinação de ventos fortes e frio intenso e contínuo na alta atmosfera acima do Ártico, algo que nunca havia acontecido. De acordo com o estudo, raramente as <strong>condições atmosféricas</strong> acima do Ártico causam um buraco na camada de ozônio. <br />
<br />
Esses fatores criaram as condições certas para que substâncias já presentes na alta atmosfera da Terra — como os <strong>gases CFC</strong> — causassem danos à camada de ozônio. A luz do Sol quebra esses compostos em formas mais simples que reagem com o ozônio, diminuindo sua densidade na camada. <br />
<br />
As nações já chegaram a um acordo para acabar com a produção desses químicos, mas vai demorar até que a indústria se adapte. Mesmo com a redução das emissões de gases nocivos à camada de ozônio, os que já foram lançados permanecem na alta atmosfera por décadas. <br />
<br />
Os pesquisadores alertam que o grande buraco acima do Ártico pode se tornar um evento anual e se espalhar para outros países. Isso porque as temperaturas baixas na alta atmosfera podem continuar durante os futuros invernos no Hemisfério Norte. Se isso acontecer, a <strong>diminuição do ozônio</strong> acima do Ártico poderá ocorrer com uma frequência que não dará tempo suficiente para a camada se recuperar.</h2><h2> </h2></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-30000928991995473562011-10-08T04:02:00.001-07:002011-10-08T04:02:48.153-07:00Carregador gruda nas janelas para você não perder o sol<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><img alt="" height="180" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/1004_ray_640.jpg" width="320" /><br />
Os carregadores solares são legais e ecológicos mas, até agora, eles ficavam ali parados sobre alguma superfície esperando pelo sol, o que dentro de um carro significa chacoalhar para todos os lados no painel. Mas isso é passado pois o carregador solar Ray usa uma tecnologia extremamente <del>inovadora</del> simples, ventosas para grudar em janelas e aproveitar o máximo do solar.<span></span><br />
Diferente de alguns outros modelos que já mostramos aqui, ele é mais fácil de ser utilizado: Seus painéis solares ficam numa base com ventosas, dessa forma é fácil pendurá-lo em janelas onde o sol está batendo – ou até sem seu veículo, durante sua jornada no carro.<br />
O carregador está em pré-venda na loja virtual Quirky. Ele precisa de 2000 mil pré-compradores para sair do papel. No site já existem mais de 700 interessados dispostos a pagar US$ 39,99 no carregador que promete facilitar a forma com que você carrega seus gadgets utilizando só a luz do sol.<br />
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<div style="text-align: right;"><em><a href="http://www.quirky.com/products/137-Ray-Solar-Charger" target="_blank">Quirky </a>via <a href="http://www.gizmodo.com.br/conteudo/este-e-o-primeiro-carregador-solar-que-eu-de-fato-usaria/" target="_blank">Gizmodo </a>| Imagem: Divulgação </em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-16973999585945394562011-10-07T06:00:00.001-07:002011-10-07T06:01:08.917-07:00Animais encolhem por conta de mudanças climáticas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="imagem-principal"><b>Beto Hacker </b> <img alt="Animais encolhem por conta de mudanças climáticas" src="http://planetasustentavel.abril.com.br/imagem/reptil-sangue-frio-Abre.jpg" /> <i></i> </div><b class="chapeuMat">biodiversidade</b> <br />
<h1></h1><div class="autor"><b>Débora Spitzcovsky</b> - <a class="verde" href="http://planetasustentavel.abril.com.br/home/" target="_blank">Planeta Sustentável</a> - 06/10/2011</div><div class="box-compartilhe" id="box-compartilhe" style="display: block; margin-bottom: 10px;"><div class="box-like"> </div></div><div class="texto" id="conteudo" style="display: block;">Estudo científico divulgado pela publicação online <b>The American Naturalist</b> apontou que as altas temperaturas, provocadas pelas<b> mudanças climáticas</b>, fazem com que <b>espécies de animais encolham</b>.<br />
<br />
De acordo com a pesquisa, o fenômeno ocorre, apenas, com bichos de <b>sangue frio</b> - como insetos, crustáceos, peixes, anfíbios e répteis -, que podem chegar a diminuir até 2,5% a cada grau Celsius elevado na temperatura do planeta.<br />
<br />
Ainda segundo a pesquisa, a redução do tamanho desses animais pode levar a <b>diminuição dos exemplares</b> de suas espécies - já que seus corpos suportam crias menores - e, ainda, <b>afetar toda a cadeia alimentar</b>. Isso porque, ao encolher, os animais de sangue frio têm que mudar sua dieta e procurar espécies menores para se alimentar, enquanto seus predadores precisam de quantidades maiores de comida para sobreviver e, consequentemente, também caçam outros bichos, que antes não faziam parte de seu "cardápio".<br />
<br />
Comandado pelo doutorando <b>Jack Forster</b>, da Universidade de Londres, o estudo científico analisou 34 tipos de crustáceos copépodes para chegar às conclusões publicadas na The American Naturalist.</div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-53202588734110512702011-10-06T04:55:00.001-07:002011-10-06T04:55:29.583-07:00Londres cobrirá ponte centenária com milhares de painéis solares<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><img alt="" height="180" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/ponte-solar.jpg" width="320" /><br />
Londres está instalando nada menos do que 4.400 painéis fotovoltaicos, popularmente chamados de “painéis solares”, numa ponte que atravessa o Rio Tâmisa e que serve também como estação de trem.<span></span><br />
A ponte férrea de Blackriars terá uma área de 6 mil metros quadrados totalmente coberta pelos painéis que vão gerar 900 mil kWh por ano o suficiente para abastecer 300 casas, segundo os jornais “The Guardian” e “Financial Times”.<br />
A imagem que ilustra o post é uma projeção de como ficará a instalação depois de completa. Se a moda pegasse por aqui, imagino a ponte Rio-Niterói (e as pequenas pontes na capital paulista) todas cobertas para captar a energia solar. Seria ótimo, não?<br />
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<div style="text-align: right;"><em>Via <a href="http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/10/londres-inicia-instalacao-de-ponte-solar-com-mais-de-4400-paineis.html" target="_blank">G1</a> | Imagem: Divulgação</em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-85562435023111205142011-10-06T04:44:00.001-07:002011-10-06T04:45:05.842-07:00Sacola plástica vira “banheiro biodegradável"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: left;"><img alt="" height="235" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/peepoo.jpg" title="peepoo" width="320" /></div>Parece uma simples sacola de plástico, mas é na verdade o recipiente para dejetos humanos PeePoo, voltado aos <i>países em desenvolvimento</i>.<br />
<br />
Após ser usado, o saco é fechado com um nó e enterrado ou vendido ao próprio fabricante. O revestimento interno de cristais de ureia do saco ajuda a transformar os dejetos em fertilizante.<br />
De acordo com uma estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 40% da população mundial – ou 2,6 bilhões de pessoas – não tem acesso a instalações sanitárias. A defecação ao ar livre gera contaminação da água e diarreia. Aproximadamente 1,5 milhão de crianças morrem de diarreia todos os anos.<br />
O criador do PeePoo é o arquiteto e professor sueco Anders Wilhelmson.<br />
Durante as viagens de estudo que fez com seus estudantes a países da Ásia e África, ele concluiu que a população urbana que vive em favelas precisa mais de banheiros do que de habitação.<br />
Atualmente, cerca de 6 mil sacos PeePoo são produzidos todos os dias e distribuídos em favelas de Nairóbi, no Quênia.<br />
Wilhelmson estabeleceu um modelo comercial no estilo Tupperware. Eles são vendidos por mulheres da comunidade após receberem algum treinamento. A empresa ainda recompra as sacolas usadas por um terço do valor de venda e transforma os dejetos em fertilizante.<br />
Ele afirma não ser fácil instruir a população local a respeito de hábitos de higiene e saneamento e sobre os benefícios do PeePoo: ”Leva tempo para introduzir um produto novo’’, afirmou Wilhelmson. ”Por isso, estamos realizando festas de bairro e exposições itinerantes, além de propagandas no rádio’’, afirma.<br />
Mas há esperanças. Os toaletes são uma necessidade básica que precisa ser resolvida, afirma, ”Todas as pessoas os utilizam, afinal, o nosso sistema digestivo é idêntico”.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">The New York Times via <a href="http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/sacola-plastica-vira-banheiro-biodegradavel-04102011-6.shl" target="_blank">Info</a></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6459600364011514306.post-58491496746664515512011-10-03T05:27:00.001-07:002011-10-03T05:27:30.508-07:00Empresa espanhola construirá três parques eólicos no Ceará<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><img alt="" height="235" src="http://eco4planet.uol.com.br/blog/wp-content/uploads/eolica.jpg" width="320" /></div>O estado do Ceará ganhará três novos parques eólicos com potencial para gerar 64 MW de energia. A construção e administração ficará a cargo da espanhola Abengoa, por 20 anos.<span></span><br />
Por duas décadas a empresa deve cuidar da operação e manutenção, após construir os parques que devem gerar energia para 200 mil pessoas e evitar que 400 mil toneladas de CO2 sejam lançados na atmosfera.<br />
A empresa não é nova por estas terras, já tendo projetos instalados no país há mais de 30 anos e sendo bastante reconhecida no setor de geração de energia renovável.<br />
Se fosse uma hidroelétrica a planta estaria na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_usinas_hidrel%C3%A9tricas_do_Brasil" target="_blank">94ª posição</a> em capacidade, portanto entre as “pequenas”. A energia gerada também será vendida à Aneel por um preço fixo assegurado por cada MWh gerado.<br />
<br />
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<div style="text-align: right;"><em>Via <a href="http://www1.folha.uol.com.br/mercado/983391-espanhola-abengoa-desenvolvera-tres-parques-eolicos-no-ceara.shtml" target="_blank">Folha</a></em></div></div>KERLINEhttp://www.blogger.com/profile/09374021961053979222noreply@blogger.com0