sábado, 31 de julho de 2010

UNIVERDE - Excursões Ambientais em agosto e setembro

No ano em que estamos comemoração aos 25 anos de atividades ambientais, a UNIVERDE esta lançando o Programa de Inclusão Ambiental UNIVERDE que basicamente consiste na realização de excursões ambientais em unidades de conservação ou áreas de interesse ambiental no estado do Rio de Janeiro.

O programa será voltado para estudantes e moradores das comunidades dos municípios de Itaboraí, Magé, Guapimirim, Tanguá, São Gonçalo, Maricá e Niterói.
O programa propõe visitas guiadas, contato com a natureza, abordagem sobre a importância dos ecossistemas (mata atlântica, manguezais, rios e mares..), e uma imperdível e saudável opção de lazer.

Os eventos programados terão classificação como atividades de baixo esforço físico, sendo indicados para menores, a partir de 10 anos e toda a família.



Agenda de eventos já programados:



Trilha do Pão de Açúcar & Praia Vermelha

Dia: 22/08/2010 - domingo

Bairro: Urca (Rio de Janeiro).

Saida 1: Shopping São Gonçalo às 06h: 00min

Saida 2: Subida da ponte na antiga Sendas em Niterói às 06h:45min

Retorno: Urca às 16h: 00min

Valor da passagem: R$ 10,00(dez reais)

Confirmação de reservas: Até 14 de agosto

Trilha do Pão de Açúcar & Praia Vermelha



Dia: 19/09/2010 - domingo

Bairro: Urca (Rio de Janeiro).

Saída: Shopping São Gonçalo às 06h: 00min

Saida 2: Subida da ponte na antiga Sendas em Niterói às 06h:45min

Retorno: Urca às 16h: 00min

Valor da passagem: R$ 10,00(dez reais)

Confirmação de reservas: Até 11 de setembro

Informações e reservas: cel. 86060709 univerde@univerde.org

A UNIVERDE emitirá, mediante previa solicitação, declaração de participação no Programa de Inclusão Ambiental UNIVERDE para profissionais das diversas áreas do conhecimento ambiental (educadores, segurança do trabalho, estagiários, estudantes...) como contagem de horas e comprovação de experiência em atividades de mobilização social e ambiental.



Fonte: Univerde

Petróleo vaza há 50 anos na Nigéria



Delta do rio Níger recebe o equivalente ao derramamento de um Exxon Valdez por ano e partes dele estão praticamente mortas

Grandes vazamentos de petróleo não são novidade na Nigéria. O Delta do Níger, onde a riqueza em baixo da terra é desproporcional à pobreza na superfície, é submetido, há 50 anos, ao equivalente a um derramamento do navio Exxon Valdez (de 41 milhões de litros, ocorrido no Alasca, em 1989) ao ano, segundo estimativas.
O petróleo vaza quase todas as semanas, e alguns pântanos há muito tempo não têm mais vida.
É provável que nenhum outro lugar da Terra tenha sido tão castigado pelo petróleo, e os habitantes estão impressionados com a atenção constante que é dada ao vazamento do Golfo do México. Há poucas semanas, um duto da Royal Dutch Shell que havia estourado nos mangues foi fechado após vazar por dois meses: agora, não há um ser vivo em um mundo preto e marrom outrora povoado por camarões e caranguejos.
Não muito longe dali, há petróleo no Riacho Gio, de um vazamento de abril. Em Akwa Ibom, o vazamento de um duto da Exxon Mobil durou semanas.
Os vazamentos são causados por dutos enferrujados, nunca fiscalizados em razão de regulamentação ineficiente ou criminosa e afetados por manutenção deficiente e sabotagens. Apesar da maré negra, os protestos não são frequentes - no mês passado, os soldados que guardam um local da Exxon Mobil espancaram mulheres que realizavam uma manifestação. "Não temos a imprensa internacional para cobrir o que acontece aqui, então ninguém se preocupa", lamenta Emman Mbong, de Eket.

As crianças nadam no estuário poluído, os pescadores levam seus barcos cada vez mais longe e as mulheres do mercado andam com esforço entre os riachos de petróleo. "O petróleo da Shell está no meu corpo", afirmou Hannah Baage.
O fato de o desastre do golfo paralisar um país e um presidente que tanto admiram é motivo de espanto para as pessoas daqui. "O presidente Obama está preocupado com aquele vazamento", comentou Claytus Kanyie, funcionário da prefeitura. "Ninguém está preocupado com este aqui." Ao longe, saía fumaça de um lugar onde, segundo Kanyie, funciona uma refinaria ilegal operada por ladrões de petróleo e protegida, ao que se fala, pelas forças de segurança nigerianas. Antes dos vazamentos, disse Kanyie, as mulheres de Bodo ganhavam a vida catando moluscos e mariscos nos pântanos.
Nada menos que 2 bilhões de litros vazaram no Delta do Níger nos últimos 50 anos ou cerca de 41 milhões ao ano, concluíram especialistas em relatório de 2006. Portanto, as pessoas daqui olham com compaixão a situação no golfo. "Sentimos muito por eles, mas é o que acontece aqui há 50 anos", disse Mbong.
Embora grande parte da área tenha sido destruída, restam muitos espaços imensos de verde. Os ambientalistas afirmam que, com um programa de recuperação intensiva, o delta poderia voltar a ser o que era.
A Nigéria produziu mais de 2 milhões de barris de petróleo ao dia, no ano passado, e em mais de 50 anos milhares de quilômetros de dutos foram instalados nos pântanos. A Shell, principal empresa exploradora, opera em milhares de quilômetros quadrados, segundo a Anistia Internacional. Colunas envelhecidas de válvulas nos poços de petróleo se destacam entre palmeiras. Às vezes o petróleo jorra delas, mesmo que os poços estejam desativados.

Caroline Wittgen, porta-voz da Shell em Lagos, disse: "Não discutimos os vazamentos", mas argumentou que a "vasta maioria" é provocada por sabotagem ou roubo, e apenas 2% por falhas dos equipamentos ou erro humano.

Amazônia tem 109,6 km² desmatados em maio

Amazônia perdeu uma área de 109,6 quilômetros quadrados (km²) em maio, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).


A derrubada é 12% menor do que a registrada pelos satélites no mesmo mês do ano passado e, somada aos resultados dos últimos meses, pode sinalizar uma tendência de queda na taxa anual do desmatamento. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, comentou os dados do Inpe.

Os números do desmatamento mês a mês são calculados pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para direcionar a fiscalização ambiental.
No acumulado de agosto de 2009 a maio de 2010 – primeiros dez meses do calendário oficial do desmatamento – o Deter registrou uma área de 1.567 km² a menos de florestas. O acumulado é 47% menor do que o registrado pelo Deter no período anterior (agosto de 2008 a maio de 2009), quando a soma atingiu 2.960 km².
A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.
Os dados do Prodes só serão fechados agora no fim de julho e devem ser apresentados até novembro. Se a tendência de queda se confirmar, o governo pode chegar a um novo recorde de queda do desmatamento. Em 2009, a taxa anual de desmate calculada pelo Inpe foi de 7,4 mil km², a menor registrada em 20 anos de monitoramento.

terça-feira, 27 de julho de 2010

IPCC oferece bolsa de estudos para estudantes graduados

Termina no próximo sábado (31/07), o prazo de inscrição para a bolsa de estudos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) para estudantes graduados e doutorandos de países em desenvolvimento.
Os principais objetivos do programa estabelecido são: desenvolver a capacidade de acadêmicos das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas, e fortalecer a capacidade de países em desenvolvimento de contribuir à ciência e à pesquisa do clima.
A prioridade do programa está voltada para pesquisas referentes a temas como “a ciência das mudanças climáticas”, “impactos das mudanças climáticas em ecossistemas aquáticos, na saúde e na agricultura”, “potencial de adaptação e mitigação” e “desenvolvimento sustentável”.
O prazo de duração da bolsa é de 12 a 18 meses, dependendo do progresso do estudante durante o período da experiência. Relatórios deverão ser enviados a cada seis meses pelos orientadores ao comitê científico do programa. Os valores do benefício dependerão do tempo de estudo e da instituição na qual será conduzido.

Mais informações (em inglês) no site do programa de bolsas do IPCC.

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Sua poluição personificada

Qual o dano que você causa ao planeta?
 A resposta está no site Changing Habbits da consultoria britânica de gestão ambiental Giraffe. Você informa seus hábitos – como se alimenta e que transporte usa, por exemplo – e os dados são transformados em um boneco (chamado Habbit), que representa suas emissões em várias partes do corpo


- A A +Ana Luiza Daltro, Kleyson Barbosa e Larissa Santana
Revista Superinteressante – 07/2010

1. OLHOS E CABEÇA


Retratam as emissões ligadas ao uso de aparelhos elétricos. Quão mais você deixar ligada sua TV, por exemplo, maior será a cabeça do boneco.

2. BOCA

Ligada ao consumo de água. Quantos banhos você toma por dia?

3. MÃOS

Energia gasta em casa. O tamanho das mãos está relacionado à frequência com que você apaga as luzes ao sair, por exemplo.

4. ABDOME

Ligado à alimentação. Fica maior ou menor no boneco dependendo do que você consome.

5. PÉS

Poluição emitida com transporte. Pés grandes e distorcidos indicam alta emissão de carbono.

6. BUMBUM

Quantidade de resíduos domésticos. Contabiliza alimentos jogados no lixo e o uso de embalagens recicláveis.

Link do texto:

Changing Habbits

sábado, 24 de julho de 2010

Diploma dos tecnólogos vale para concurso e pós-graduação

O diploma de graduação dos tecnólogos tem validade para participação de candidatos em concursos públicos de nível superior, em cursos de especialização e de pós-graduação. A garantia é da área de regulação da educação profissional do Ministério da Educação, diante da dúvida, comum entre os graduandos, quanto à validade do documento.
Muitos estudantes optam inicialmente por essa modalidade de ensino em razão da rapidez de ingresso na vida profissional. Voltados para a formação especializada e, consequentemente, para o mercado de trabalho, os cursos superiores de tecnologia representam 16% da oferta de graduação no país. Assim como os egressos de cursos de bacharelado e licenciatura, os tecnólogos recebem diploma de graduação e têm o mesmo direito de fazer cursos de especialização, de mestrado ou de doutorado e participar de concursos públicos. Podem também ingressar em curso de mestrado profissional.
“Não há restrição legal quanto ao tecnólogo fazer pós-graduação”, ressalta o coordenador de regulação da educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres. “É preciso ter em mente também que o egresso pode dar continuidade aos estudos, independentemente de títulos acadêmicos.”
Os cursos tecnológicos existem no Brasil desde a década de 60 do século passado. Nos últimos anos, a procura aumentou. O número de alunos matriculados cresceu, entre 2002 e 2008, de 81,3 mil para 421 mil, segundo dados do censo da educação superior.
Entre os cursos mais procurados estão os de gastronomia, automação industrial, análise e desenvolvimento de sistemas, radiologia e gestão de recursos humanos. Todos com salários iniciais em torno de R$ 2 mil.

FONTE: Site do IFPE / Assessoria de Imprensa da Setec

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Verdade sobre Pilhas e Baterias

Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos urbanos contendo elementos tóxicos. As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Dentre esses metais os que apresentam maior risco à saúde são o chumbo, o mercúrio e o cádmio.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Fontes sobre mudanças climáticas

Jornalistas de todo o mundo que cobrem temas sobre mudanças climáticas passaram a contar, recentemente, com um novo serviço da American Geophysical Union (AGU) – organização que reúne cerca de 58 mil
cientistas – para ajudar a localizar especialistas que sirvam de fontes de informação sobre o clima. Até o momento, mais de 100 cientistas se colocaram à disposição, voluntariamente, para responder a dúvidas e entrevistas de repórteres.
 Os jornalistas devem enviar suas demandas a Peter Weiss (pweiss@agu.org), Maria-Jose Vinas (mjvinas@agu.org) ou Kathleen O'Neil (koneil@agu.org). As perguntas devem estar focadas em questões científicas – não políticas – e apresentar um prazo para o recebimento das respostas, que, segundo a
AGU, refletirão as opiniões do cientista em particular, não da instituição. Todos os especialistas que participam do serviço se comunicam em inglês, mas vários deles são fluentes também em outros
idiomas. Saiba mais em: www.agu.org/news/press/pr_archives/2010/2010-14.shtml.

Aprovada Lei que permite TORTURA de animais.

O Deputado Edson Portilho PT/RS, teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos.

O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais deputados. Ou seja: não havia defesa.
Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor. Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia.
Por isso, vamos garantir que o deputado nunca mais consiga se reeleger. Divulgue, para que Edson Portilho não se eleja para mais nenhum tipo de cargo.
P.S. Se vc não acredita entre nesse link e confirme sua dúvida: http://www.al. rs.gov.br/ Diario/Proposico es/PROP1676. HTM

Assine a favor da defesa da vida animal

Ajudem a Lei de proteção animal:

''É rapido, so preencher o formulario no link abaixo''

- http://www.leidepro tecaoanimal. com.br/

Não podemos deixar uma barbaridade dessas assim.

Precisamos de 500 MIL assinaturas

Brasileiros desenvolvem método inédito para reciclagem de plástico

Débora Motta - Faperj - 15/07/2010
Amostras de polímeros no laboratório da Coppe: é possível produzir plásticos reaproveitando até 40% de material plástico já utilizado. [Imagem: Faperj]
Buscando uma forma de minimizar os efeitos ambientais negativos do excesso de plástico descartado, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) desenvolveram uma nova técnica de reciclagem desse material.
Testes realizados no Laboratório de Modelagem, Simulação e Controle de Processos da instituição mostraram que é possível criar resinas plásticas produzidas a partir do reaproveitamento de até 40% de material plástico já utilizado.

Polimerização em suspensão

O método escolhido pela equipe foi a reciclagem com produção in situ, que possibilita incorporar materiais plásticos usados a plásticos virgens no próprio ambiente da reação química.
Por meio da polimerização em suspensão, foram realizadas misturas moleculares de poliestireno reciclado e de poliestireno virgem, usando copos descartáveis.
"A técnica é simples. Basicamente dissolvemos o plástico usado numa solução com reagentes e depois adicionamos o material direto no reator para fazer mais plástico", diz o professor José Carlos Pinto, responsável pelo projeto.
Ao contrário de outras técnicas de reciclagem, como a mecânica, esse método mantém a qualidade do produto final, pois a adição de plásticos reciclados não interfere no andamento da reação química de polimerização.
"O plástico usado foi reincorporado como matéria-prima do processo sem grandes transformações químicas. As propriedades finais do produto são similares às propriedades dos polímeros não-reciclados", assinala.

Reciclagem de isopor

Além de copos descartáveis, a técnica pode ser empregada com outras famílias de materiais à base de poliestireno, de poliacrilatos, de polimetacrilatos e de poliacetatos, como aqueles utilizados para fabricar capas de CD, isopor, interiores de geladeira e carcaças de televisão, entre outros produtos.
"O próximo passo é testar a técnica com cargas de isopor recicladas. O isopor não é biodegradável, mas pode ser facilmente reciclado e utilizado para fabricar isopor novo", adianta José Carlos.
A Coppe já encaminhou ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a solicitação de patente para a nova técnica, que poderia ser facilmente incorporada ao setor produtivo para uso em escala industrial, devido ao seu baixo custo. "Para as fábricas se adaptarem a essa tecnologia, precisariam apenas fazer pequenos ajustes, como adicionar na linha de produção um recipiente para misturar o plástico reciclado com os reagentes", explica.

Impactos da reciclagem do plástico

De acordo com o professor José Carlos Pinto, a reciclagem é a melhor resposta diante do debate sobre usar ou não usar o plástico. "A questão maior não é se devemos usar ou não o plástico, mas o que devemos fazer com ele depois do seu ciclo de uso", destaca o engenheiro químico, lembrando que o plástico deve ser tratado como uma matéria-prima potencialmente reutilizável, e não como lixo.
O professor ressalta os impactos ambientais positivos da transformação de plástico em plástico. "A reciclagem contribui para reduzir a quantidade de material descartado no meio ambiente, pois o utiliza como matéria-prima para produzir novos materiais plásticos. Ao ser reciclado, se economiza o petróleo que seria utilizado para fazer plástico novo e isso certamente contribui para a redução da emissão de carbono na atmosfera", diz.
A reciclagem do plástico também pode resultar em consideráveis impactos econômicos e sociais. "A reciclagem pode estimular a valorização econômica dos resíduos plásticos. Eles têm baixo valor agregado, apesar de serem derivados do petróleo, e por isso são facilmente descartados pela população", avalia. "Ela também pode gerar empregos por incentivar a coleta seletiva de plástico por cooperativas de catadores de lixo".
Plásticos

Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros, que por sua vez são formadas por moléculas menores, chamadas monômeros.
Estima-se que no Brasil pelo menos 2,2 milhões de toneladas de plástico pós-consumo (descartados após o uso) se acumulam anualmente, segundo dados da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos - entidade que representa institucionalmente a cadeia produtiva do setor para divulgar a importância dos plásticos na vida moderna e promover sua utilização ambientalmente correta.

sábado, 17 de julho de 2010

Substância essencial está se esgotando

Falta de fosfato pode ameaçar agricultura

O mundo presencia uma crise energética, com o fornecimento de petróleo caindo a qualquer momento a partir de 2015. Mas há outra crise no horizonte, com consequências potencialmente devastadoras para a rede mundial de alimentos.
O fósforo é um nutriente essencial para o crescimento das plantas, junto com nitrogênio e potássio. É um componente-chave do DNA e desempenha papel essecial no metabolismo energético das plantas.
A produção de fosfato deverá começar a declinar em torno de 2030, e a população global deverá ser de 9.1 bilhões de pessoas em 2050. E, diferentemente do petróleo, onde há opções de energia renovável para o petróleo, não há substituto para o fósforo. de acordo com a US Geological Survey.
A importação de rocha de fosfato torna-se mais cara para muitos países e a produção pode um dia cessar, mas há uma solução disponível, segundo o professor Brian Chambers, um importante cientista britânico do solo.
Chambers pede aos governos que respondam à ameaça do colapso do fosfato recuperando nutrientes de lixo doméstico e municipal, e de excrementos humanos e de gado.
A Europa Ocidental importa todo o seu fosfato para uso na agricultura, mas o professor Chambers acredita que mais de 50% das necessidades britânicas poderiam ser supridas por fontes orgânicas. "As pessoas falam em dependência do petróleo, mas temos a mesma dependência dos fertilizantes de fosfato", diz ele, de acordo com o Business Green.

Florestas tropicais são mais eficientes para absorção de gás carbônico

Florestas tropicais absorvem um terço de todo o CO2 que é retirado da atmosfera pelas plantas/Foto: c.alberto

Um estudo publicado na revista Science aponta que as florestas tropicais, como a Amazônia, são as “máquinas” de fotossíntese mais eficientes do planeta. De acordo com o trabalho científico, elas absorvem um terço de todo o gás carbônico (CO2) que é retirado da atmosfera pelas plantas a cada ano.
Foi a primeira vez que cientistas calcularam a absorção global de CO2 pela vegetação terrestre: são 123 bilhões de toneladas do gás por ano. ”É o dobro da quantidade de CO2 que os oceanos absorvem”, comparou o coautor do estudo, Christian Beer, do Instituto Max Planck para Bioquímica, na Alemanha. As selvas tropicais respondem por 34% da captura, e as savanas por 26%, apesar de ocuparem o dobro da área.
Um outro estudo, publicado na mesma edição da Science, mostrou que a temperatura influencia pouco na quantidade de carbono exalado pelas plantas quando elas respiram. Antes, cientistas temiam que o aquecimento global pudesse acelerar as taxas de respiração, fazendo com que florestas se convertessem de “ralos” em fontes do gás, fator que agravaria ainda mais o problema. Juntos, esses dados devem ajudar a melhorar os modelos climáticos, que dependem do conhecimento preciso do fluxo de carbono entre plantas, atmosfera, oceanos e fontes humanas do gás.

Amazônia

O trabalho dos cientistas do Instituto Max Planch ressalta a importância das florestas secundárias na Amazônia como “ralos” para o CO2 despejado em excesso no ar por seres humanos. É que apesar de absorverem muito carbono por fotossíntese, as florestas tropicais devolvem outro tanto ao ar quando respiram. Por outro lado, as florestas em regeneração fixam muito mais carbono do que exalam.
O estudo usou dados de uma rede internacional, a Fluxnet, que reúne centenas de torres que servem como postos de observação pelo mundo, analisando os fluxos de CO2 na vegetação ao redor. No Brasil, há quase uma dezena de torres de fluxo, a maior parte delas instaladas na Amazônia. ”Mas ainda sabemos pouco, por exemplo, sobre pontos de transição abrupta ligados ao clima, como florestas em savanização”, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo o biólogo Antonio Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. “E ainda existem ambientes pouco mapeados, como pântanos e brejos.”

*Via EcoDesenvolvimento

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Desafio da mineração submarina é destaque da revista 'Unesp Ciência'

Após séculos de exploração, muitos metais preciosos e outros minerais de importância comercial começam a escassear em terra e o mundo se volta para uma nova região quase tão preciosa quanto intocada: o fundo do mar. Pesquisas mostram que no leito dos oceanos repousa uma riqueza que vai muito além do petróleo encontrado em camadas ultraprofundas, como a do pré-sal, mas para chegar nela será preciso superar dificuldades semelhantes às das missões espaciais.Esta tentativa da humanidade para dominar esse novo mundo é o tema da nova edição da revista Unesp Ciência, cuja versão eletrônica você lê aqui. A edição impressa começa a circular hoje (05/07).
A reportagem mostra que as possibilidades de exploração estão levando vários países, Brasil inclusive, ainda que de modo discreto, a uma 'nova corrida do ouro'. E não só por ele ou outras pedras preciosas, mas também por calcário e minérios mais comuns, mas que já faltam nos continentes, como areia e cascalho.
A competição é também por posicionamento geopolítico estratégico. Quem chegar na frente e detiver o conhecimento da tecnologia de exploração poderá exportá-la para o resto do mundo e dominar esse cenário. O Brasil saiu um pouco atrás, mas chega com uma vantagem. Os anos de prospecção para a descoberta do pré-sal levaram a um profundo conhecimento da costa brasileira.
Para encontrar as jazidas, a Petrobras teve de fazer um extenso escaneamento do fundo do oceano que fica dentro da zona econômica exclusiva, gerando uma infinidade de dados que só recentemente começaram a ser acessados por outras instituições, inclusive de pesquisa. A própria Unesp, que foi contemplada com um investimento do governo federal para a criação do Núcleo de Estudos Avançados do Mar, em São Vicente, terá como uma das áreas de investigação a geologia marinha.
Em jogo também está a segurança desses procedimentos. Será que a mineração marinha pode ser sustentável? Qual o impacto que ela pode trazer para a ainda pouco conhecida biodiversidade marinha? São questões que ainda dependem de pesquisa, mas preocupam ambientalistas – temor que só cresce à sombra do recente acidente petrolífero no Golfo México.

Aquecimento local
A preocupação com o ambiente também aparece em outra reportagem da revista, mas desta vez é com o microclima das cidades do Estado de São Paulo. Análises feitas por pesquisadores do câmpus de Presidente Prudente mostram que o aquecimento não é exclusivo das megalópoles.
Cidades de pequeno e médio porte do Estado estão experimentando uma elevação das temperaturas, com invernos mais amenos, em uma provável consequência do processo desorganizado de urbanização. Alguns dos principais vilões são os materiais usados para as construções. As chamadas telhas de fibrocimento, por exemplo, bastante comuns em conjuntos habitacionais de baixa renda, são capazes de elevar a temperatura a níveis dignos do centro de São Paulo.
A nova edição destaca ainda a busca no cerrado paulista pelo que pode ser a última população de veados-campeiros do Estado; traz uma reportagem que reconta a história brasileira por meio das bandeiras nacionais e estaduais e apresenta a trajetória de uma das principais químicas de produtos naturais do país, a pesquisadora Vanderlan Bolzani, do câmpus de Araraquara

Unesp Assessoria de Comunicação e Imprensa

quinta-feira, 15 de julho de 2010

vc repórter: alunos coletam maior morcego das Américas em MT

O morcego, da espécie Vampyrum spectrum , tem 80 cm de largura
Foto: Ricardo Firmino de Sousa /vc repórter
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Dois alunos do mestrado de Ecologia e Conservação, da Universidade de Mato Grosso (Unemat), capturaram um morcego-fantasma-grande (Vampyrum spectrum), espécie considerada a maior das Américas, na cidade de Nova Xavantina. O animal tem 80 cm de largura e pesa 175 g. Este é o primeiro registro da espécie no bioma do Cerrado, segundo a assesseoria de imprensa da Unemat.
Os estudantes Ricardo Firmino de Sousa e Carlos Kreutz fizeram a captura na noite do último domingo, próximo ao Córrego Estilac, zona rural da cidade. A coleta faz parte da dissertação de Ricardo, que analisa a diversidade de morcegos em Nova Xavantina.
De acordo com o mestrando, a espécie é rara. Para ele, a descoberta do exemplar no Cerrado pode sinalizar a necessidade de estudos com morcegos neste bioma.
Segundo a assessoria de imprensa da Unemat, depois da extração de material para estudos genéticos, o morcego irá integrar a coleção de quirópteros (morcego, em grego) do Campus de Nova Xavantina.

Comissão da Câmara conclui votação sobre mudança no Código Florestal

Aldo Rebelo (PC do B-SP) diz que intenção é legalizar propriedades rurais.
Líder do PV, Edson Duarte (BA), fala em retrocesso ambiental.
Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília


Reunião da comissão especial da Câmara dosDeputados que analisa a reforma do CódigoFlorestal,
A comissão especial que analisa mudanças no Código Florestal aprovou dia 06/07 o projeto que trata do tema mantendo o texto do relator, Aldo Rebelo (PC do B-SP). Os destaques foram rejeitados e o projeto está agora pronto para votação em plenário, mas isso deverá acontecer apenas após o período eleitoral.
Aldo afirma que seu relatório tem a intenção de regularizar a situação de 90% dos produtores rurais brasileiros, que estariam atualmente na ilegalidade. A idéia é fazer uma consolidação das áreas que já estão em uso na agricultura e proibir o desmatamento nos cinco anos posteriores à promulgação da lei.

O texto afirma que nas pequenas propriedades, com até quatro módulos rurais, não é preciso fazer a recomposição das áreas já desmatadas de sua reserva legal. Nas áreas maiores, a recomposição florestal tem que ser feita em áreas do mesmo bioma e no prazo de 20 anos.
Uma das polêmicas é que a pessoa que regularizar sua propriedade terá uma espécie de “anistia” das multas que sofreu por causa do desmatamento ou da não preservação da área de reserva legal.
Outra mudança feita por Aldo nessa semana flexibiliza a possibilidade de desmatamento de florestas que tenham autorização ou tenham licenciamento ambiental. Pelo relatório anterior, só poderia desmatar quem obteve essa permissão até 22 de julho de 2008. Com o novo texto, o desmatamento será permitido para quem conseguir a permissão até a promulgação da lei. O argumento de Aldo é que a data anterior poderia provocar “problemas jurídicos”.
Outro tema controverso é sobre a possibilidade de flexibilização do tamanho da área de preservação permanente na margem dos rios. Aldo retirou de seu texto a permissão de que os estados reduzam pela metade essa reserva. O relatório, no entanto, abre a possibilidade que algum órgão do Sistema Nacional de Meio Ambiente faça alterações no tamanho das áreas de preservação permanente. Entre os órgaõs do sistema existem conselhos estaduais.
Para críticos do projeto, as mudanças feitas pelo relator nos últimos dias não resolveram o problema. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) é um dos mais exaltados contra o projeto. Para ele, a proposta beneficia principalmente os grandes produtores e é um risco para o meio ambiente.
“Podemos estar cometendo aqui um grande retrocesso na questão ambiental. Estamos mudando aqui para atender a interesses pequenos, isolados. A questão ambiental é de todos”, protestou o líder do PV, Edson Duarte (BA).
A votação aconteceu depois de muito debate e sob forte obstrução dos parlamentares ligados à causa ambientalista. Eles tentaram de toda a forma adiar a votação, mas não conseguiram.
A sessão foi acompanhada por dezenas de militantes a favor e contra a mudança no código. A segurança foi reforçada na sala em que se realizou a reunião, mas mesmo assim manifestantes do Greenpeace conseguiram entrar na frente da mesa da presidência com faixas contra o relatório de Aldo. Após a votação, defensores do código comemoraram gritando “Brasil” enquanto os adversários respondiam com o grito de “retrocesso”.

Redução de despejo irregular de óleo

diminui manutenção na rede de esgoto

Programa pioneiro da Sabesp recebeu a adesão de 1,6 mil condomínios do bairro de Cerqueira César
e já mostra resultados positivos

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgou na Semana do Meio Ambiente, realizado de 30 de maio a 5 de junho, em Cerqueira César, São Paulo, resultados promissores do Programa de Reciclagem de Óleo de Fritura (Prol).
A ação pioneira é uma parceria entre a companhia, a Organização Não Governamental Trevo e a Sociedade Amigos e Moradores de Cerqueira César (Sarmocc).
No quadrilátero do projeto piloto, quase 100% dos edifícios (1,6 mil condomínios) aderiram à iniciativa desde 2007. Com isso, o número de desobstruções de esgoto na região já é 26% menor em relação ao restante dos demais bairros operados pela unidade de negócio centro da Sabesp. Isto confirma a previsão de que a redução no despejo rregular de óleo de fritura na rede de esgoto diminui a necessidade de execução de serviços de manutenção.
O óleo funciona como um aglutinador de resíduos jogados na rede, como pontas de cigarros, fio dental, preservativos, absorventes, entre outros, obstruindo a tubulação. Além de beneficiar a rede de esgoto, a destinação do óleo à reciclagem evita a poluição das águas. Calcula-se que um litro de óleo polua mais de 25 mil litros de água. O sucesso do índice está associado, em grande parte, à maciça adesão dos condomínios da região ao programa. Enquanto a Sabesp apoia as ações do Prol para divulgação na comunidade de Cerqueira César, as entidades Trevo e Sarmocc coletam e encaminham o material para produção de subprodutos (sabão, biodiesel e tinta a óleo).
No primeiro ano do programa, a adesão foi de 60% dos condomínios, o que resultou na queda de 10% dos serviços de desobstrução do coletor-tronco de esgoto. Já no segundo, a aceitação dos condomínios subiu para 90% e o número de desobstrução caiu 26%. Os 1,6 mil condomínios representam 11,5 mil ligações de água e esgoto.

Efeito multiplicador

– São recolhidas mensalmente cerca de 38 toneladas de óleo de fritura na região. O óleo é descartado em bombonas plásticas de 50 litros, fornecidas pela própria ONG que faz o recolhimento. Segue na maior parte para usinas de biodiesel, o que evita impactos de mais plantações de oleaginosas. Depois da experiência pioneira em Cerqueira César, a Sabesp ampliou as parcerias para estimular a reciclagem do óleo em outros bairros da capital e também em outras cidades do Estado. Entre elas, estão as ações organizadas em conjunto com as prefeituras de Osasco, Registro, Itapetininga, Lins, Jales e Presidente Prudente, em parceria com entidades locais.
Da Agência Imprensa Oficial e da Assessoria

Apoio para a reciclagem

Interessados em destinar o material para reciclagem devem recorrer às empresas e Ongs especializadas na coleta. Algumas delas fornecem cartazes, bombonas de 50 litros identificadas para estocagem, e mantêm esquema de retirada programada. Em geral, pagam por litro fornecido, dependendo do volume estocado e da distância. O óleo de fritura também pode ser doado para cooperativas de catadores e entidades. Há a Ecóleo, associação dos coletores e recicladores (http://www.ecoleo.org/. br) e o Fórum Estadual Lixo e Cidadania (www.sabesp-sp. org.br/lixocidad ania), que congrega várias cooperativas. Há ainda a opção de direcionar o produto para os postos de entrega voluntária existentes em algumas lojas de redes de supermercados ou padarias/ confeitarias que aderiram ao projeto do Sindicato da Indústria de Panificações do Estado de São Paulo (Sindipan). O óleo de fritura é beneficiado pelas centrais dos coletores e vendido para fabricantes de biodiesel, para produção de sabão, tintas a óleo, massa de vidraceiro, entre outros usos. Uma novidade é a Usina de Biodiesel montada dentro da Cidade Universitária (USP), em São Paulo, cujo projeto ganhou apoio e material da Sabesp para a coleta do óleo no câmpus e no bairro do Butantã. Fabricada pela Prescimec de Araxá, Minas Gerais, a partir do projeto da professora-doutora Maria Del Pilar, da Universidade de Brasília (UnB), tem capacidade de produção de 200 litros de biodiesel por dia. O equipamento visa à pesquisa de rota de produção de biodiesel, usando o etanol no lugar do usual metanol. O ciclo de produção dura 5 horas e consome 10 kWh e 40 litros de água por hora.
Os resíduos gerados na usina são borra pela decantação da matéria-prima, que será usada na produção de sabões industriais ou no biodigestor, que também será construído na USP; água de lavagem, que entra na fabricação do sabão ou pode ir para o biodigestor; e glicerina, para a fabricação de sabões finos.

Saiba a quem denunciar irregularidades ambientais

O Ibama (Instituto Brasileiros do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é o órgão do governo federal responsável pela execução, controle e fiscalização ambiental. Também responde pela integridade das áreas de preservação permanentes e de reservas legais, além de promover o acesso e o uso sustentado dos recursos naturais e muitas outras ações voltadas à conservação do ambiente.
As irregularidades podem ser denunciadas diretamente ao Ibama, por meio da Linha Verde. A ligação é gratuita: 0800 61 8080. Também é possível enviar denúncias por e-mail para linhaverde.sede@ibama.gov.br.
Se a situação envolver a compra, venda ou transporte ilegal de animais silvestres brasileiros, a denúncia pode ser feita à Renctas (Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres). Para mais informações sobre animais venenosos ou peçonhentos, o contato é o Instituto Butantã, no telefone 0/xx/11/3726-7222.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Nova norma para aterro sanitario - residuos solidos

Só para conhecimento, nova norma para aterro sanitario...


fonte: http://www.abntcata logo.com. br/norma. aspx?ID=59538


ABNT NBR 15849:2010
Data de Publicação : 14/06/2010

Válida a partir de : 14/07/2010

Título : Resíduos sólidos urbanos – Aterros sanitários de pequeno porte – Diretrizes para localização, projeto, implantação, operação e encerramento
Título Idioma Sec. : Urban solid wastes - Small sanitary landfi lls - Guidelines for location, design, implantation, operation and closure

Comitê : ABNT/CB-02 Construção Civil

Nº de Páginas : 24
Status : Em Vigor
Organismo : ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Preço (R$) : 78,50

Objetivo : Esta Norma especifica os requisitos mínimos para localização, projeto, implantação, operação e encerramento de aterros sanitários de pequeno porte, para a disposição final de resíduos sólidos urbanos.

O mar de CDs obsoletos

Você nunca se imaginou onde foram parar aqueles milhares de CDs que a AOL distribuía com algumas horas de internet gratuita? Não, eles não foram para uma dimensão paralela, junto com guarda-chuvas e prendedores de cabelo. Eles estão no mar de CDs obsoletos!
Um grupo de 160 amigos depositaram cerca de 600mil CDs obsoletos no Parque Long Knoll, na Inglaterra, formando um grande mar de mídias inutilizadas.
Batizado de CDSea (mar de CDs) a idéia foi de Bruce Munro, um artista que pediu que as pessoas mandassem CDs inúteis para ele apenas a algumas semanas atrás. Surpreendentemente, ou não, milhares de CDs foram entregues.
Como você pode ver pelo vídeo, a luz refletida pelos CDs dá a impressão que você realmente está no mar. A instalação ficará no parque por mais dois meses, depois disso os CDs serão reciclados. O pátio que você viu na foto no início do artigo é um caminho para que as pessoas possam atravessar o mar.

Agora tente fazer isso com pen drives!

O supercomputador mais verde do planeta

O Grape-DR é um supercomputador que fica no Departamento de Ciência da Informação da Universidade de Tóquio. Ele possui 64 processadores Intel Core i7-920 e seu chip acelerador pode atingir 200 gigaflops com o valor de potência de uma lâmpada.
O Grape-DR está no topo da lista dos supercomputadores energeticamente eficientes, alcançando 815,43 MFLOPS por watt, em comparação com 773,38 MFLOPS por watt da máquina da IBM que está em segundo lugar, localizada na Alemanha.
O supercomputador Grape-DR parelha seus 64 processadores Core i7 com seus quatro chips aceleradores. Cada um dos quais consome apenas 50 watts de potência. Juntos, os chips melhoram a eficiência do supercomputador em cinco vezes.
Ele é o supercomputador mais verde, mas não o mais rápido – o desempenho máximo do Grape-DR é 23,4 TFLOPS, colocando-o no tímido 500º lugar na lista Top500 dos supercomputadores mais rápidos do mundo. Mas isso pouco importa, pois no coração da mãe natureza, o Grape-DR é o número um da lista. [Gizmodo]

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Baleias Francas de passagem

Na  terça-feira, 29 de junho, a equipe de voluntários do Projeto Baleia Franca (PBF) avistou as primeiras mães que vieram à costa brasileira a fim de ter os seus filhotes em paz.
A espécie Franca, do inglês “Right whale”, recebeu este nome de antigos caçadores, por ser uma espécie “certa” de se capturar, devido à sua baixa velocidade, o que levou a espécie às proximidades da extinção.
Desde 1986, a moratória de pesca de baleias, proposta pela Comissão Internacional Baleeira (CIB), tem garantido certa tranqüilidade para estes animais. Tranqüilidade esta que só será total quando os países baleeiros (Islândia, Japão e Noruega) largarem sua prática criminosa, deixando estes mamíferos fora dos alvos de seus arpões.
O Japão mantém um programa de “pesca científica” que mata mil baleias todo ano, sob a vergonhosa desculpa de manter estudos cujo intuito seria a proteção destas espécies. As carnes dessas baleias, no entanto, não param de chegar aos pratos dos japoneses, como bem documentaram Junichi Sato e Toru Suzuki, há dois anos, quando desvendaram os crimes da indústria baleeira japonesa.
Alvo de um processo judicial pela denúncia do crime, os dois ativistas ainda aguardam sua sentença marcada, para o dia 6 de setembro. Conheça a história.
As baleias Francas devem ficar nas proximidades da costa de Santa Catarina até novembro quando, então, se dirigirão junto de seus filhotes às águas da Antártida para se alimentarem.


*Por: Mikael Freitas, da campanha de Oceanos.

sábado, 10 de julho de 2010

Imagens do vazamento.

De olho no óleo

Imagem de Satélite tirada no dia 24 de maio mostra a mancha de petróleo aproximando-se da costa (foto:NASA)


Em uma manhã ensolarada de domingo acordei de bem com a vida, com o colesterol abaixo dos níveis de referência, as contas pagas e tentando fazer o primeiro filho. Daí decidi dar uma de maridão esperto e, sob o olhar carinhoso e agradecido da jovem esposa orgulhosa, inventei de instalar aquela prateleirinha branca na parede do banheiro. Foi mais pra inaugurar o kit furadeira Bosch. Assim que mirei cuidadosamente a broca 8 mm entre o reboco de dois azulejos direto num ponto quase que mentalmente georeferenciado... pimba!! Jorrou um jato de água fria que, se não tivesse parado no meu olho teria invariavelmente batido na parede oposta. Acertei em cheio o cano d’água do edifício. No desespero de evitar a molhadeira na virilha e no tapete do corredor, a bronca da mulher e a censura do síndico minha reação foi imediata e involuntária. Em questão de segundos meti heroicamente o mata-piolho no buraco pra estancar a hemorragia aquática descontrolada. Ali fiquei p. da vida em pé, com cara de bocó e escravo da própria burrada enquanto minha cúmplice no episódio buscava na lista amarela o socorro de um encanador 24 horas. Ele chegou duas horas depois que eu (muito esperto!) substituí meu dedo por um cabo de escova de dentes enrolado num pano de chão imundo.
Agora imaginem um vazamento enorme e descontrolado de óleo cru de um buraco no fundo do Golfo do México, com temperaturas congelantes e uma pressão capaz de esmagar um botijão de gás em milésimos de segundos. Multiplique por 100 o mesmo clima emocional gerado pelo episódio doméstico do meu banheiro. É mais ou menos assim o da diretoria da BP. Não é a virilha nem o tapete do corredor, é todo o mar do Golfo de México (por enquanto); não é a bronca da mulher ou a censura do síndico, é toda a comunidade internacional. Ambientalistas, políticos, empresários e milhares de comerciantes ao longo da costa sul dos EUA cobrando soluções e reparações pessoais e coletivas.
No caso da BP a preocupação com o vazamento foi inicialmente mais financeira, como em toda empresa privada que se preza, deixando as questões do impacto ambiental por conta do otimismo de uma solução rápida do problema antes que ele fugisse do controle. Só que agora no mundo globalizado e mais transparente, sobretudo pela divulgação em massa das informações via internet, todos os setores da sociedade civil global, governos e empresas, são cobrados diariamente pela prática da responsabilidade socioambiental e, para a infelicidade financeira e pública da BP, a censura internacional vem crescendo a cada dia com a demora da solução. Cedo ou tarde ela vai aparecer, mas o problema não para por aí.
Só está começando. As consequências ambientais e o impacto no ecossistema marinho ao redor do Golfo são irreparáveis, pelo menos a curto prazo. O meio ambiente ainda se convalesce de vazamentos históricos nas últimas décadas em todo o mundo, com os mais de 30 milhões de litros do “ExonValdes” no Alasca em 1989, os cerca de 100 km de costa da Namibia contaminados por vazamento de um barco de pesca afundado em 2002, os mais de 7 milhões de litros do petroleiro “Prestige” na Espanha em 2002 e, o pior dos piores, os vazamentos crônicos da desastrada e corrupta exploração petrolífera da Nigéria que só em 2009 despejou mais de 13 bilhões de litros de óleo cru no delta do rio Niger e emporcalhou campos agrícolas e pesqueiros tradicionais. Esse a mídia internacional não clama nem reclama (?!).
Mesmo vazamentos pequenos ocorridos há décadas em regiões costeiras ainda deixam pistas no óleo acumulado no sedimento de marismas e manguezais em todos os continentes. Sim, o óleo no mar se dispersa, volatiliza, sedimenta ou é transformado químio- e biologicamente (bactéria adora petróleo, pode?). Mas deixa resquícios de contaminação na teia alimentar com hidrocarbonetos e metais pesados. Sem falar no impacto das alterações físicas e químicas da água devido à lambuzeira geral. Esta é visível a olho nu, seja no pelo e penas dos animais marinhos que sufocam e (haja fígado!) se intoxicam até a morte, seja na pele dos comerciantes que sofrem com a queda do turismo em suas praias emporcalhadas de piche.
Mas de quem é a culpa, afinal? Apenas da BP? Das indústrias petrolíferas? Ou da demanda mundial por energia ainda não renovável? É a velha hipocrisia da condenação de traficantes. Eles só existem porque alguém socialmente ou psicologicamente doente consome e paga caro pela droga. Não, a culpa é de toda a cadeia produtiva. E nós, coletivamente, somos responsáveis por tudo isso porque nos acomodamos na conveniência dessa dependência dos combustíveis fósseis como matriz energética. Primeiro o carvão, que abriu os caminhos para a Revolução Industrial, atualmente o petróleo e, se os alertas contra o aquecimento global decorrente da poluição atmosférica não mudarem os rumos da matriz energética mundial, o gás deve substituir o óleo (sorte da Bolívia e dos taxistas).
O fato é que ainda estamos na era do óleo e dependemos quase totalmente de sua exploração e do beneficiamento industrial de seus derivados. Olhe ao redor da sala, do ônibus ou de onde quer que você esteja agora, aponte qualquer coisa da qual você dependa direta ou indiretamente p’ra viver e sobreviver que não tenha o dedo do petróleo. E agora atire a primeira pedra. Por enquanto, somos todos culpados, mas podemos e devemos nos redimir por meio da mudança de comportamento e hábitos de consumo. Mas isso só vem no longo prazo, com a educação de várias gerações e a consciência coletiva sobre a importância de equilibrar bem-estar social e qualidade ambiental - seja no mar, seja na terra, seja no quintal da sua casa.

Texto originalmente publicado no caderno Aliás de O Estado de S. Paul
 

Pós Graduação em Química Ambiental na UERJ


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Vai a sanção a Política Nacional de Resíduos Sólidos

Um dos mais sérios problemas do país, que é a ausência de regras para tratamento das 150 mil toneladas de lixo produzidas diariamente nas cidades brasileiras, é o principal alvo de um projeto aprovado na noite desta quarta-feira (7) pelo Plenário do Senado. O substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto de lei do Senado (PLS 354/89) que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos será encaminhado à sanção do presidente da República.

A proposta, que tramitou por 21 anos na Câmara dos Deputados, havia sido aprovada à tarde por quatro comissões do Senado, em reunião conjunta: Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Assuntos Econômicos (CAE), Assuntos Sociais (CAS) e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, esteve presente durante a votação.

Lixões

O projeto proíbe a criação de lixões, nos quais os resíduos são lançados a céu aberto. Todas as prefeituras deverão construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só poderão ser depositados os resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou compostagem. Será proibido catar lixo, morar ou criar animais em aterros sanitários. O projeto proíbe a importação de qualquer lixo.
Com 58 artigos que ocupam 43 páginas, a Política Nacional de Resíduos Sólidos apresenta algumas novidades, entre elas a "logística reversa", que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a realizarem o recolhimento de embalagens usadas. Foram incluídos nesse sistema agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas (todas elas) e eletroeletrônicos.

Responsabilidade

Além disso, é introduzida na legislação a "responsabilidade compartilhada", envolvendo a sociedade, as empresas, as prefeituras e os governos estaduais e federal na gestão dos resíduos sólidos. A proposta estabelece que as pessoas terão de acondicionar de forma adequada seu lixo para a coleta, inclusive fazendo a separação onde houver coleta seletiva.
A proposta prevê que a União e os governos estaduais poderão conceder incentivos à indústria de reciclagem. Pela nova política, os municípios só receberão dinheiro do governo federal para projetos de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos depois de aprovarem planos de gestão. Os consórcios intermunicipais para a área de lixo terão prioridade no financiamento federal. As cooperativas de catadores de material reciclável foram incluídas na "responsabilidade compartilhada", devendo ser incentivadas pelo poder público.

Incentivo

Com os incentivos e as novas exigências, o país tentará resolver o problema da produção de lixo das cidades, que chega a 150 mil toneladas por dia. Desse total, 59% vão para os "lixões" e apenas 13% têm destinação correta, em aterros sanitários. Em 2008, apenas 405 dos 5.564 municípios brasileiros faziam coleta seletiva de lixo.
O projeto foi relatado, na CMA, por Cícero Lucena (PSDB-PB) e, na CCJ, na CAE e na CAS, por César Borges (PR-BA). Participaram da reunião conjunta, além dos integrantes das quatro comissões, os presidentes da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO); da CMA, Renato Casagrande (PSB-ES); e da CAS, Rosalba Ciarlini (DEM-RN).

Djalba Lima / Agência Senado

Djalba Lima / Agência Senado

Energia renovável em alta na Europa

Agência FAPESP – Fontes renováveis responderam por 62% da nova capacidade de geração de eletricidade instalada em 2009 nos países da União Europeia (UE). No ano, em termos absolutos, 19,9% (ou 608 terawatts-hora – TWh) do consumo total de energia na UE (3042 TWh) derivou de fontes renováveis.
Os dados são do relatório 2010 Renewable Energy Snapshots, publicado pelo Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia –instituição politicamente independente que representa e defende os interesses da UE.
A energia hidrelétrica respondeu pela maior parcela entre as fontes renováveis, com (11,6%), seguida pelas energias eólica (4,2%), biomassa (3,5%) e solar (0,4%).
Da nova capacidade de geração instalada em 2009, entre as fontes renováveis a energia eólica ficou em primeiro, com 37,1%, seguida por fotovoltaica (21%), biomassa (2,1%), hidrelétrica (1,4%) e energia solar concentrada (0,4%), sistema que usa lentes ou espelhos para concentrar uma grande área de luz solar.
Com relação às fontes de geração não renováveis, da capacidade instalada em 2009 o gás ficou em primeiro, com 24%, seguido pelo carvão (8,7%), óleo (2,1%), incineração de lixo (1,6%) e energia nuclear (1,6%).
Se as taxas de crescimento atuais forem mantidas, em 2020 até 1400 TWh de eletricidade poderá ser gerada a partir de fontes renováveis, aponta o relatório. Isso representaria de 35% a 40% do consumo de eletricidade geral estimado para os países que compõem a União Europeia.
A energia eólica é destacada no documento, tendo superado já em 2009, com uma capacidade instalada total superior a 74 gigawatts-hora (GWh), a meta estabelecida anteriormente para 2010, de 40 GWh. Agora, a European Wind Association estabeleceu uma nova meta: de ter uma capacidade instalada de 230 GWh até 2020.
Outro destaque é a energia de biomassa. De acordo com o relatório da UE, se as taxas de crescimento atuais forem mantidas, a eletricidade dessa fonte poderá dobrar de 2008 a 2010, de 108 TWh para 200 TWh de capacidade.
Quanto à energia fotovoltaica, desde 2003 a capacidade instalada tem dobrado a cada ano. O documento também destaca o potencial da energia solar concentrada. Atualmente, a maioria dos projetos com a nova tecnologia está concentrada na Espanha.

O relatório 2010 Renewable Energy Snapshots pode ser lido em http://re.jrc. ec.europa. eu/refsys

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Greenpeace critica plano de metas do governo para 2022, principalmente na área de energia

O Brasil pode crescer 7% anualmente nos próximos 12 anos, mas precisará dobrar o consumo de energia per capita para atingir esse patamar. As duas metas estão no Plano Brasil 2022, que a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) elaborou e está submetendo a consulta pública. Cerca de 20 mil entidades civis devem contribuir com críticas e sugestões ao plano que estabelece metas e ações para as áreas sociais, de economia, de infraestrutura e de funcionamento do governo.
Para a organização não governamental (ONG) ambientalista Greenpeace, o plano peca por não estabelecer metas de aumento da eficiência dos sistemas de geração, transmissão, distribuição e também no consumo de energia elétrica. “Dobrar o consumo per capita é uma necessidade relativa. Podemos ser mais eficientes nos processos produtivos e ter crescimento da economia utilizando cada vez menos energia”, aponta Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis da ONG ambientalista.
Para ele, o plano mantém a política de construção de grandes hidrelétricas em regiões remotas e a dependência de linhas de transmissão de “milhares de quilômetros” para abastecer as principais atividades econômicas e as maiores cidades do país. “Se fala muito pouco em relação à eficiência das linhas de transmissão”, reclamou o ambientalista.
O plano do governo prevê a expansão da capacidade instalada de geração hidrelétrica em 5,1 gigawatts (GW) por ano até 2022. Para Baitelo, isso será feito na Amazônia, “fatalmente” impactando as populações locais como acontecerá, segundo ele, na futura Usina de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Ele prevê ainda que os impactos sociais e ambientais irão gerar conflitos e demandas na Justiça. Ele lamenta ainda que o plano não contemple a repotencialização das usinas hidrelétricas já instaladas, com a substituição de turbinas antigas por equipamentos novos e mais eficientes.
“A questão da sustentabilidade, de forma geral, não está presente”, disse Baitelo, mesmo reconhecendo que o plano trata da utilização de equipamentos eficientes e do aumento das fontes renováveis na matriz energética. Segundo ele, o governo “já não é mais resistente”, por exemplo, ao uso de energia eólica. Mesmo assim, não define regras claras e nem tem uma programação de médio e longo prazos para o leilão de energia eólica.
O coordenador do Greenpeace criticou ainda a meta do governo de ampliar a participação das centrais nucleares na matriz elétrica brasileira e produzir mais urânio enriquecido. “Ainda não temos solução para o descarte do material radioativo. São precárias as condições de operacionalização nas minas de Caitité [BA] que, praticamente sozinha, provê a produção do urânio brasileiro. Com todos os problemas de licenciamento de operação e [risco de] vazamento [de material radioativo], querer aumentar a capacidade dessa mina é realmente perigoso”.
De acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos, qualquer pessoa pode se manifestar sobre o Plano Brasil 2022 e encaminhar observações, sugestões e críticas. O documento está disponível na página da SAE na internet, para consulta. (Fonte: Gilberto Costa/ Agência Brasil)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Maré negra no Golfo do México já custou US$ 3,12 bilhões à BP

Fonte: UOL
http://economia. uol.com.br/ ultimas-noticias /afp/2010/ 07/05/mare- negra-no- golfo-de- mexico-ja- custou-us- 312-bilhoes- a-bp.jhtm

LONDRES, 5 Jul 2010 (AFP) -O grupo petroleiro britânico BP anunciou nesta segunda-feira que a maré negra provocada pela explosão de uma de suas plataformas no Golfo do México já custou US$ 3,12 bilhões, uma fatura em alta de US$ 500 milhões em relação à semana passada.
No domingo, os dois sistemas instalados para recuperar o petróleo vazado permitiram recolher 25.198 barris de petróleo, ou seja, um total de 585.400 barris recuperados assim desde o início do vazamento, segundo comunicado da BP.
A limpeza do petróleo foi retomada em algumas parte do Golfo do México, apesar de alguns barcos não terem condições de navegar por causa das fortes ondas, o que dificulta os esforços para conter a pior maré negra da história americana.
Mas um gigantesco navio taiwanês, que chegou no sábado ao local onde continua vazando petróleo da plataforma destruída por uma explosão há mais de dois meses, retomou pouco a pouco as operações de limpeza, depois de vários dias de fortes perturbações causadas pela tempestade tropical Alex.
A embarcação do tipo cisterna "A Whale", propriedade da companhia taiwanesa TMT Group, tem 275 metros de extensão e pode recuperar até 500.000 barris por dia (80 milhões de litros), contra os 2,5 milhões de barris recuperados nas últimas dez semanas por todos os pequenos barcos posicionados no golfo para participar nessas operações.
"Absorve o petróleo e a água 'empetrolada' e depois filtra o petróleo e expele a água", disse o porta-voz da BP Toby Odone.
Outro navio, o "Hélix Producer", começará as tarefas de contenção na quarta-feira. Funcionários afirmaram que graças a este navio terão uma melhor estimativa do fluxo atual de petróleo, "apenas pelo aspecto do petróleo que sai pelo tampão", disse o almirante Thad Allen, presidente da BP, a petroleira britânica responsável pelo acidente.
As fortes marés e ventos provocados pela passagem da tempestade Alex atrasaram os esforços de limpeza, empurrando mais petróleo para o interior e espalhando óleo da Louisiana para a Flórida.
"A tarefa de limpeza será longa e árdua durante os próximos dias", explicou na véspera o contra-almirante Paul Zukunft.
"Estou especialmente preocupado com a fauna local."
Apesar dos esforços de contenção, "não estamos a salvo ainda", advertiu.
A situação atrapalhou algumas celebrações pelo Dia da Independência neste domingo.
Embora em Grand Isle, Louisiana, algumas bandeiras americanas ondeassem, as famílias não passaram o dia na praia como geralmente fazem neste dia festivo. As pessoas optaram por encher piscinas infláveis e instalá-las a poucos metros dos restaurantes de mariscos que estavam fechados.
"Não pisei na praia nas últimas semanas", disse Amy Lafourt, um garçom de Artie, um bar localizado na praia.
O poço continua vazando entre 30.000 e 60.000 barris por dia desde que a plataforma operada pela British Petroleum (BP) afundou no último dia 22 de abril.
Estima-se que entre 1,6 a 3,6 milhões de barris de petróleo vazaram no Golfo do México desde o acidente.
De acordo com estas cifras, este desastre é de maior magnitude que o derramamento de Ixtoc de 1979 que derramou em torno de 3,3 milhões de barris no Golfo do México.
O único antecedente mais grave é o vazamento intencional de petróleo pelas tropas iraquianas no Kuwait durante a Guerra do Golfo em 1991 que derramou de seis a oito milhões de barris de petróleo.
Posteriormente, terão de decidir se o sistema existente de limpeza deve permanecer ou se deverão substituí-lo por outro sistema capaz de recolher 80.000 barris de petróleo por dia.
__._,_.___

Estudo mostra as dificuldades de retirar CO2 da atmosfera

06/07/2010 - Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil


Com os níveis alarmantes de dióxido de carbono (CO2) já presentes na atmosfera, estudos afirmam que mesmo se reduzíssemos as emissões a zero ainda assim sofreríamos os efeitos do aquecimento global.
Pensando nessa constatação, pesquisadores do Carnegie Institution realizaram modelos computacionais onde analisaram como o clima se comportaria se fosse adotada alguma medida capaz de extrair o CO2 em excesso da atmosfera.
Sem se focar em nenhuma tecnologia especifica, os cientistas calcularam que para cada 100 bilhões de toneladas de carbono removida da atmosfera a temperatura global reduziria em 0.16° C. Para se ter idéia da enormidade desse número, a maior emissora mundial, a China, emite pouco mais de seis bilhões de toneladas por ano.
Segundo o Carnegie Institution, esse processo de extração teria que ser mantido por várias décadas ou até se manter permanentemente dependendo do nível de emissões de gases do efeito estufa.
“Se um dia nós decidirmos que é necessário remover o carbono da atmosfera para evitar uma crise climática, provavelmente estaremos nos comprometendo com o processo por um longo período. É bem mais acessível evitar as emissões de CO2 agora do que tentar limpar toda a sujeira depois”, explicou Ken Caldeira, um dos autores do estudo.

sábado, 3 de julho de 2010

Dieta Alimentar

Dê uma olhada no tamanho da família, a dieta alimentar de cada país, a disponibilidade de alimentos e a despesa com comida, em 1 semana.

1 - Alemanha: Família Melander de Bargteheide.
Despesa com alimentação em 1 semana: 375.39 Euros / $500.07 dólares



2 - Estados Unidos da América: Família Revis da Carolina do Norte
Despesa com alimentação em 1 semana: $341.98 dolares

3 - Italia: Família Manzo da Secília
Despesa com alimentação em 1 semana: 214.36 Euros / $260.11 dolares


4 - México: Família Casales de Cuernavaca
Despesa com alimentação em 1 semana: 1,862.78 Pesos / $189.09 dólares


5 - Polónia: Família Sobczynscy de Konstancin-Jeziorna
Despesa com alimentação em 1 semana: 582.48 Zlotys / $151.27 dólares


6 - Egito: Família Ahmed do Cairo
Despesa com alimentação em 1 semana: 387.85 Egyptian Pounds / $68.53 dólares


7 - Equador: Família Ayme de Tingo
Despesa com alimentação em 1 semana: $31.55 dólares

8 - Butão: Família Namgay da vila de Shingkhey
Despesa com alimentação em 1 semana: 224.93 ngultrum / $5.03 dólares


9 - Chade: Família Aboubakar do campo de refugiados de Breidjing
Despesa com alimentação por semana: 685 Francos / $1.23 dólares

Dá pra pensar né?

Oceano de plástico

Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.
No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 (?? CAF) km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros (??). Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.
Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.

oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.

Tartaruga deformada por aro plástico




A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita.. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'.
Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.

Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.



E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.

Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully



Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e pricipalmente nosso papel frente ao meio ambiente, ou o ambiente em que vivemos.



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