Somente em um país com alto grau de biodiversidade a casca do eucalipto, resíduo que atualmente não possui significado algum para o mercado, pode ganhar status de biocombustível. Na boa onda das energias limpas e renováveis o Brasil, líder mundial em exportação de etanol, chegou a mais uma novidade do ramo: biocombustível a partir de casca de eucalipto.
Fruto da tese de doutorado do químico Juliano Bragatto, pela Universidade de São Paulo (USP), a pesquisa em questão aponta para o fato de que resíduos descartados pela indústria de papel e celulose, como a casca do eucalipto, têm potencial energético. Segundo o químico, uma tonelada destes resíduos podem gerar algo em torno de 100 litros de etanol.
Geralmente queimados nos processos de produção, tal pesquisa gera bônus ao mercado nacional na medida em que propõe de forma inteligente o reuso de materiais que até então serviam apenas como poluentes do meio ambiente. Ainda sobre a tese de Bragatto, quanto mais fresco o resíduo maior o percentual de aproveitamento dos açúcares para a produção do combustível.
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