O RANKING AMBIENTAL DOS VEÍCULOS NO BRASIL
O Ministério do Meio Ambiente e o Ibama criaram um ranking de
desempenho ambiental dos veículos leves vendidos no Brasil. A chamada
Nota Verde avalia aspectos como as emissões de poluentes atmosféricos
(monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio), o uso
de combustível renovável e as emissões de gás carbônico (CO2).
O resultado varia de uma a cinco estrelas. Quanto maior a pontuação,
maior o desempenho ambiental do veículo.
Um exemplo:
Um Volkswagen Polo, modelo Bluemotion, motor 1.6, que foi projetado
para ser ambientalmente mais eficiente, recebe a nota máxima de 5
estrelas. Ele emite, por exemplo, 65,8 gramas de CO2 por quilômetro
rodado.
Um Hyundai Tucson, motor 2.0, que nem é vendido na versão flex, recebe
apenas 1 estrela e emite 95,5 gramas de CO2 por quilômetro. Isso sem
falar nos outros poluentes.
Podemos fazer uma conta simples. Se esses dois veículos percorrerem
1.500 km por mês (18.000 km/ano), o Tucson emitirá anualmente 551 kg
de CO2 a mais do que o Polo.
Em tempo de aquecimento global, quem paga por essa poluição maior? Na
condição atual, toda a sociedade paga pela escolha de quem comprou
veículos mais poluidores. Obviamente, não pode continuar assim. O
Governo precisa estabelecer penalidades (maior imposto) para os carros
mais poluidores e incentivos (menor imposto) para os veículos de
melhor desempenho ambiental.
O dinheiro arrecadado com o imposto maior dos veículos poluidores
financiaria os incentivos dos veículos menos poluidores. Isso já está
sendo feito em alguns países, como a França.
Felizmente, entretanto, alguma coisa já está sendo feita no Brasil. O
Banco do Brasil criou uma linha de financiamento de veículos que cobra
taxas de juros menores para a compra de veículos 5 estrelas na Nota
Verde. Vejam link abaixo:
As notas e as emissões de poluentes dos veículos podem ser verificadas
no endereço:
http://servicos.ibama.gov.br/ctf/publico/sel_marca_modelo_rvep.php).
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