segunda-feira, 31 de maio de 2010

EUA confirmam viver pior desastre ecológico de sua história

Assessora para meio ambiente e energia da Casa Branca falou sobre o vazamento de petróleo na TV

WASHINGTON - O vazamento de petróleo no Golfo do México é "possivelmente o pior desastre ecológico" da história dos Estados Unidos, afirmou hoje Carol Browner, assessora para meio ambiente e energia da Casa Branca.
Em declarações ao programa "Meet the Press", do canal NBC, a assessora falou depois que a companhia British Petroleum, responsável pelo derramamento, anunciou o fracasso dos planos de bloquear o fluxo de petróleo com uma injeção de lama pesada.
"Isso quer dizer que há mais petróleo fluindo no Golfo do México que em qualquer outro momento de nossa história", disse Carol Browner, colocando, assim, o desastre acima do naufrágio do Exxon Valdez, no Alasca, em 1989.
A assessora da Casa Branca alertou que é possível que o petróleo siga vazando até agosto, quando estarão completos os dois poços alternativos que estão sendo furados pela BP, a solução apontada como definitiva para o problema.
Segundo ela, o Governo "está preparado para o pior", que seria a possibilidade de que nenhum dos métodos de contenção nesse meio tempo funcione e o problema não seja resolvido até que os poços alternativos sejam finalizados.
No mesmo programa de TV, o diretor de gestão da BP, Robert Dudley, indicou que a companhia poderá saber até o final da próxima semana se teve sucesso sua nova tentativa para conter o vazamento. Suttles, disse que a decisão da adoção de uma nova medida - a de cobrir o poço com uma cúpula - foi tomada após consultas com as autoridades federais.
A nova estratégia prevê serrar, com submarinos robôs, o encanamento rompido de onde sai o petróleo e cobrir o resto com o que é basicamente um gigantesco funil, através do qual se passaria o óleo a navios na superfície.
Ontem, a companhia British Petroleum (BP), responsável pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, anunciou, que a operação para fechar o poço por meio da injeção de fluidos pesados, como lama, não obteve sucesso. A operação "top kill" foi iniciada na quarta, mas com o fracasso da medida, cerca de 12 mil a 19 mil barris de petróleo continuam a vazar a cada dia no Golfo do México.

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