Os resultados revelaram uma variabilidade grande, até então desconhecida, na densidade de carbono armazenada nas florestas. Segundo os pesquisadores, esse armazenamento de carbono diferiu entre os tipos de floresta e de geologia básica. Por exemplo, onde as rochas subjacentes eram mais jovens, os solos e as florestas continham mais carbono.
O estudo também revelou grandes perdas de carbono devido ao desmatamento, agricultura, mineração e construção de estradas, mesmo em áreas ainda cobertas por floresta. Mas foi descoberto bastante carbono acumulado ao longo de florestas naturais que recresceram em terras abandonadas.
O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática diz que deve haver cerca de 587 milhões de toneladas de carbono armazenados na área de estudo, 43.000 quilômetros quadrados de floresta de várzea na região de Madre de Dios no Peru. Porém, os pesquisadores afirmaram que o número real é apenas 395 milhões de toneladas, um terço menos.
A descoberta é considerada importante, já que há planos para que governos de todo o mundo se juntem para ajudar a proteger os países tropicais, justamente por causa de suas florestas. Mas se elas não forem realmente úteis em reduzir o aquecimento global, não valeria a pena aplicar esse dinheiro.
Ainda assim, é preciso que os países com grandes florestas tropicais as protejam, porque cerca de 15% das emissões globais de dióxido de carbono são provenientes do desmatamento tropical.
Pesquisas similares estão sendo desenvolvidas em outras áreas do mundo, para melhorar as informações sobre florestas tropicais e carbono. [NewScientist]
Muito interessante! As florestas tropicais sempre nos surepreendem e nos fazem bem! Também tenho um blog que divulga a preservação do meio ambiente da vida selvagem! Sinta-sem a vontade para nos visitar sempre que quiser! Bjs!
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