segunda-feira, 31 de outubro de 2011

IPCC subestimou degelo no Ártico, aponta estudo


Em vez de o mar congelado que recobre o oceano Ártico afinar a uma taxa de 4% por década até 2100, como projetou o relatório de 2007 do IPCC (Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas), esse índice deverá chegar aos 16% no período, conforme um grupo de pesquisadores liderados por Pierre Rampal, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que publicou seus dados na edição desta semana do Journal of Geophysical Research.
Os cientistas reuniram dados de modelagem com observações de satélites, navios e até submarinos. Segundo Rampal e seus colegas, os modelos climáticos computacionais que estimaram um polo Norte sem gelo no verão em 2100 estão atrasados 40 anos em relação às observações. Da mesma forma, o papel da chamada “amplificação ártica”, como é conhecido o efeito de aumento da temperatura devido à perda do gelo marinho e à maior absorção de radiação solar pelo oceano, provavelmente foi subestimado.
A razão se deve ao fato de que os modelos deixaram de reproduzir o aumento de velocidade que ocorre quando o gelo fica mais fino.
O mar congelado do Ártico está em permanente movimento, seguindo as correntes. Todo verão, elas empurram enormes quantidades de gelo para fora do oceano Ártico, pelo chamado estreito de Fram, entre a Groenlândia e o arquipélago norueguês de Svalbard, diminuindo a área do mar congelado. Com a água mais quente, as placas de gelo ficam mais finas (a média entre 1980 e 2008 é de 1,65 metro de afinamento no verão) e se rompem mais. Consequentemente, aumenta a velocidade de “exportação” do gelo e, em seguida, amplia a redução de área da banquisa.
De acordo com Rampal, os modelos falham em capturar essa relação entre deformação e velocidade. Ao aplicarem a metodologia usada no novo estudo aos modelos, eles conseguiram resolver quase todas as diferenças entre modelos e observações, o que pode ajudar a estimar com maior precisão o papel do Ártico no clima futuro da Terra.
Polêmica sobre o IPCC
Órgão composto por representantes de 130 países, o IPCC promove avaliações regulares sobre as mudanças climáticas. O painel é considerado um dos principais órgãos internacionais responsáveis pela análise científica do aquecimento global.
Em março de 2010, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou que o órgão passaria por uma revisão independente de seus métodos de trabalho, por meio de um conselho interacadêmico, em razão de supostos erros registrados em seu último grande relatório sobre mudanças climáticas, em 2007.
O chefe do comitê de especialistas que revisou o desempenho do órgão, Harold Shapiro, elogiou o trabalho do IPCC à frente das avaliações sobre o clima. “Em nossa opinião, de forma geral, o trabalho do IPCC tem sido um sucesso e serve positivamente à sociedade.” Contudo, o líder do InterAcademy Council (IAC) fez uma ressalva, ao afirmar que a reação do órgão da ONU sobre os erros de 2007 foi feita de forma “lenta e inadequada”.
Uma das recomendações do comitê sugere que o IPCC deverá nomear um diretor-executivo que se encarregue de atividades diárias, seja considerado um porta-voz do órgão e permaneça no cargo apenas durante os cinco anos da elaboração de cada um dos relatórios.
Atualmente, as regras estabelecem que o chefe do IPCC (hoje é o indiano Rajendra Pachauri) pode permanecer no cargo por dois mandatos de seis anos. Pachauri foi eleito para o cargo em 2002 e reeleito para um segundo mandato em 2008.
Segundo o IPCC, possíveis erros cometidos em 2007 não muda o fato de que a ação humana contribui diretamente para o agravemento do aquecimento global.



Via Redação EcoD, com informações da Folha.com | Imagem: Groenlândia em 2007

Fotos, muitas fotos incríveis da vida marinha


Ah, os seres bioluminescentes que habitam as áreas mais longínquas e profundas dos mares… eles são lindos! Mas não é fácil ver esses pequenos brilhantes, por isso uma equipe da USP criou o Cifonauta, site com um tremendo banco de dados de fotos do fundo (e da parte mais rasa também) do mar.
As fotos do Cifonauta foram compiladas pelo Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade de São Paulo e é voltado para você, leitor curioso, ou você, pesquisador. Lá estão todas as informações catalogadas: Animal ou planta, reino, filo, gênero e espécie.
Centropages velificatus Turritopsis nutricula Clypeaster subdepressus Frontonia Eutima sapinhoa, Tivela mactroides Eucidaris tribuloides
O projeto é criação dos pesquisadores Álvaro Esteves Migotto e Bruno Vellutini. Eles passaram dois anos fazendo o site que roda em tecnologias bem recentes de programação para uma experiência mais fluida. Parabéns, caras!

Cifonauta via Gizmodo | Imagens: Cifonauta

Quem diria, coco deixa a água muito mais limpa


Se um estudo da Universidade Federal do Espírito Santo der certo, você terá mais um bom motivo para saborear a água de coco, tão popular no Brasil especialmente em praias e parques. A pesquisa, coordenada pelo professor Joselito Nardy Ribeiro, usa a casca da fruta em estações de tratamento d’água. E, até aqui, tudo está indo muito bem.
A casca do coco não tem uma reciclagem fácil é costuma ser descartada pelos cantos de locais públicos, fazendo uma bela sujeira. Daí veio a ideia da equipe da Ufes: Utilizar o mesocarpo do coco (a parte carnuda de dentro do fruto, que pouca gente consome depois de tomar o líquido) para retirar fármacos, corantes, pesticidas e até metais da água.
A pesquisa identificou ainda que o bagaço da cana de açúcar também tem capacidade de filtrar, mas seu uso tem sido cada vez mais constante na geração de energia elétrica dentro das próprias usinas.
Cocos de praias capixabas estão sendo recolhidos graças ao apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo e serão usados como filtros após um processo de descontaminação e trituração.
A técnica é promissora apresentando custos menores que o método de filtragem atual através do carvão ativado.


Via: Super Interessante | Imagem: Diego Torres Silvestre

Brasil terá sistema nacional de monitoramento de resíduos sólidos até 2013


O governo federal trabalha na estruturação de um centro de monitoramento de resíduos gerados no país, que deverá entrar em operação em 2013. A previsão foi feita nesta segunda-feira, 24 de outubro, pelo secretário de recursos hídricos e ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, ao participar de debate promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.
Será o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) que, segundo Bonduki, reunirá, em uma única central, informações sobre todos os resíduos gerados no país. Ele explicou que alguns tipos de resíduos, como os hospitalares, já têm sua destinação monitorada e fiscalizada. O objetivo, agora, é fazer isso com todos os tipos de materiais.
O Sinir terá um papel fundamental para a fiscalização do cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada e regulamentada em 2010. A lei prevê o fechamento de todos os lixões até 2014, o envio do lixo a aterros sanitários ambientalmente adequados e a criação de cadeias de recolhimento e reciclagem de materiais. Cidades, estados e setores produtivos que não respeitarem o determinado pela PNRS estarão sujeitos a punições. O Sinir será a base de dados usada para essa fiscalização.
Segundo Bonduki, para quem o sistema deverá funcionar em, no máximo, um ano e meio, o mecanismo será importante para o cumprimento de metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. “O sistema de informação e monitoramento será fundamental para que se regule o cumprimento das metas do plano nacional”. O plano está em fase final de elaboração e vai estabelecer metas sobre como as mudanças no tratamento do lixo terão de ser implementadas. A criação do plano estava prevista na PNRS e deve ser concretizada no primeiro trimestre de 2012.
O plano servirá como base para os programas estaduais e municipais de resíduos que também terão de ser formulados. O Ministério do Meio Ambiente publicou nesta segunda-feira um edital oferecendo financiamento a estados e consórcios intermunicipais que estejam estruturando seus planos conforme determina a PNRS.
Bonduki destacou que a PNRS é uma política ampla e que precisa do envolvimento de todos para que dê certo. Para ele, só com a participação de todas as esferas de governo, das empresas, dos catadores e toda sociedade o problema dos resíduos será equacionado.
O Brasil produz 180 mil toneladas de resíduos por dia – pouco menos de 1 quilo de resíduo por pessoa. Desse total, 58% são levados a um aterro sanitário, recebendo, assim, tratamento adequado. Já o restante, geralmente, é levado aos lixões.


Via Redação EcoD | Imagem: Arquivo ABr

iSol: Apple pretende construir fazenda solar


A empresa da maçã parece querer ficar mais verde. Depois de receber algumas patentes sobre um sistema de recarregamento de gadgets com energia solar, a própria empresa deve construir uma fazenda solar próximo ao seu datacenter em Maiden, Carolina do Norte, nos EUA.
Ainda não há confirmação dos planos da empresa para o local, mas tudo indica que as autoridades já aprovaram o projeto de reforma para os 171 hectares da área. Também no campo da incerteza, faltam informações sobre a quantidade de energia que será gerada pelos painéis a serem instalados no “Project Dolphin Solar Farm” (Fazenda Solar do Projeto Golfinho). O nome estranho é por conta do datacenter vizinho que, enquanto era planejado, tinha o codinome de Project Dolphin.
Em outras instalações da empresa, no Texas e na Califórnia, a energia já é totalmente extraída de fontes renováveis, o que deixa esse projeto ainda mais audacioso: Será que veremos um datacenter todo funcionando só com energia solar?


Via Info | Imagem: Getty Images

Esqueça o concreto, esta ponte é feita de plástico reciclado!


E bota plástico nisso: 50 toneladas foram usadas. Tudo veio de garrafas e embalagens de sanduíches que foram misturadas para criar uma ponte de 27 metros sobre o rio Tweed, em Peebleshire, na Escócia.
Os responsáveis pela obra foram o escritório Vertech e as Universidades de Rutgers (EUA) e de Cardiff (Inglaterra). A construção e instalação da ponte demorou apenas duas semanas. Isso mesmo, foram 14 dias para montar e instalar a ponte.
Para ficar ainda melhor a ponte tem alguns truques bons para quem vai ficar tão perto d’água: ela não enferruja (claro, é de plástico!) e não precisa de pintura. Se um dia ela não precisar mais ficar por lá, pode ser reciclada novamente. Fica a pergunta: quando todas as pontes serão assim?


Via Gizmodo | Imagem: Divulgação

Facebook on the rocks. Novo datacenter será gelado por natureza



Qual o local mais social e pintado de azul e branco na internet? Sim, o Facebook! E qual é um dos locais menos sociais, mas também decorado com essas cores? Sim, o Ártico! E o que isso tem a ver? Simples, a rede social mais famosa do mundo vai construir seu novo data center lá no gelo para dispensar o uso de ar condicionado.
O local exato da construção fica no norte da Suécia e será o primeiro data center do Facebook fora dos EUA. Além de não gastar com condicionadores de ar, a energia é limpa e será produzida no rio Luleå, o que é ótimo já que nos EUA a geração de energia é principalmente através da queima de carvão.
A obra ficou orçada em cerca de R$280 milhões, o que não deve ser tão caro para eles, principalmente ao calcular a economia na conta de luz, além de ganharem uns pontinhos com o meio ambiente. Se a moda pega, já pensou o Ártico sendo infestado por super data centers?


Estudo do MPF aponta problemas legais e ambientais do Novo Código Florestal


Estudo do Ministério Público Federal (MPF) afirma que o projeto de lei do novo Código Florestal “apresenta diversas violações à Constituição da República, omissões” e “representa grave retrocesso na Política Nacional de Meio Ambiente, não trazendo aperfeiçoamentos relevantes”.
De acordo com o “Grupo de Trabalho Áreas de Preservação Permanente”, que reuniu oito procuradores da República e peritos do MPF na matéria, o novo projeto “aprofunda distorções e mergulhará o País em grande insegurança jurídica, por conta de ações diretas de inconstitucionalidade, ações civis públicas, descumprimento de compromissos internacionais, por exemplo, além dos gravíssimos e irreparáveis danos aos ecossistemas e recursos naturais”.
O iG teve acesso ao documento, intitulado “O Novo Código Florestal e a Atuação do Ministério Público Federal”, que refuta o “pseudo-dilema entre preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico em que se tem sustentado o discurso de defesa do projeto de lei”. O relatório tem 177 páginas e foi encaminhado nesta semana à Câmara de Deputados e ao Senado Federal, onde o projeto já foi aprovado em três comissões e recebe emendas.


Valeu @xMARRECOx | Imagem via Getty Images

Coca-Cola troca o vermelho pelo branco nas latas por boa causa


As tradicionais embalagens vermelhas da Coca-Cola darão lugar a latas brancas, pelo menos nos próximos meses, para os consumidores dos Estados Unidos e Canadá. Isso porque a empresa fez uma parceria com a ONG WWF para chamar a atenção para a situação dos ursos polares – mascote da marca desde 1922.
Para reforçar o apelo, cerca de 1,4 bilhões de latas da bebida serão distribuídas com a cor branca e a imagem de uma ursa polar e seus dois filhotes caminhando pelo Ártico. É a primeira vez, desde o surgimento da empresa, que as embalagens perderão sua cor tradicional.
De acordo com a WWF, os ursos polares são uma das espécies mais impactadas pelas mudanças climáticas e seu habitat está cada dia mais ameaçado. “Estamos vendo o gelo desaparecer a olhos nus. Sem gelo, não há ursos, por isso eles precisam da nossa ajuda”, afirmou o presidente e CEO da WWF, Carter Roberts.
Além da nova cor, as latas terão um código com o qual o consumidor poderá, se quiser, fazer uma doação de US$ 1,00 para a WWF. A intenção da empresa é repassar US$ 1 milhão para a entidade através da venda do produto, além dos outros US$ 2 milhões doados inicialmente pela Coca-Cola.


Via Redação EcoD | Imagem: Divulgação

Medalha de Ouro: Brasil é o país que mais recicla latas de alumínio


Brasileiro, pode comemorar: além da ótima performance no Pan, também somos o país que mais reciclou latas de alumínio no de 2010!
Do total de latas vendidas no ano passado foram 97,6% recicladas/reutilizadas. Nós superamos potencias mundiais (e a Argentina), segundo a Associação Brasileira do Alumínio, a Abal. Depois da presença verde e amarela no ponto mais alto do pódio, estão Japão em segundo e Argentina em terceiro. As médias europeias e dos EUA ficaram logo depois.
Renault Costa, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade) diz que “Desde 2001 estamos com índices superiores a 90%, o que mostra que não se trata de uma flutuação. É um índice consistente”.
O consumo de latinha no país também é alto: são 91 latinhas por pessoa a cada ano. O grande número consumido faz o número de latas recicladas aumentar cada vez mais e ajudar a “girar a roda da economia”, já que muitas pessoas dependem da reciclagem para trabalhar.
Se você não é adepto ao suco natural (deveria!), saiba que atualmente os mais diversos tipos de bebida estão disponíveis em latinha: chá, refrigerante, cerveja, sucos e energéticos. Então tanto faz o que você gosta de tomar, você deve fazer sua parte para manter o país sempre no topo dessa importante competição que pode valer o futuro do planeta.


Via Folha | Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

sábado, 15 de outubro de 2011

Designer cria máquina de exercícios que transforma movimento em eletricidade


Imagine poder queimar calorias e ainda ajudar a produzir eletricidade para sua cidade? Essa é a intenção do Green Wheel – conceito do designer Nadim Inaty. O projeto consiste em uma máquina de exercícios, semelhante a uma esteira elétrica, que converte a energia cinética produzida pelos corredores em eletricidade.
De acordo com Inaty, que teve seu projeto selecionado para Creative Diary (concurso que oferece bolsas de estudo para o prestigiado Istituto Europeo di Design), há uma enorme falta de conhecimento na sociedade sobre a quantidade de energia que consumimos e o que é necessário para produzi-la. “Temos uma necessidade urgente de educar o cidadão sobre as possibilidades de fontes de energia mais sustentáveis”, diz.

Ainda segundo o autor do projeto, o Green Wheel poderá ser instalado em áreas públicas e as pessoas poderão ser incentivadas a doar seu momento de exercício por uma causa nobre. Diversas máquinas estarão conectadas a uma central de armazenamento, que irá fornecer a energia gerada para a iluminação pública e semáforos da cidade.
Segundo Inaty, cada 30 minutos de corrida no Green Wheel poderá gerar 120 Watts de energia – o suficiente para manter uma lâmpada fluorescente acesa por cinco horas, carregar 12 vezes um celular, ligar um notebook por duas horas e um desktop por uma hora.

Mais do que apenas produzir energia, o designer conta que pretende fazer do projeto “uma campanha de conscientização permanente e uma ferramenta de marketing para uma forma de pensar verde sobre a nossa abordagem para uma cidade sustentável”.


Via EcoD | Imagens: Divulgação

Espanha inaugura sistema de energia solar que funciona até de noite


Essa torre aí na imagem faz parte de uma usina espanhola que utiliza algo parecido com espelhos, os helióstatos, para concentrar energia solar na parte alta e, com isso, produzir eletricidade a partir da luz, mesmo a noite.
A torre armazena a luz captadas pelos helióstatos, que projetam a luz do Sol direto para a parte mais alta da torre – independente do movimento da Terra. A usina que fica em Fuentes de Andalucía, na província de Sevilha, gera energia suficiente para abastecer 25 mil residências por meio da concentração.
A festa de inauguração, que rolou na terça, teve ilustres presenças como o rei da Espanha, Juan Carlos I e do príncipe herdeiro de Abu Dhabi, o xeque Mohammed bin Zayed al-Nahyan. Energia limpa e elegante.

Via Folha | Imagem: Julio Muòoz/Efe

Desastres naturais podem fazer 200 milhões de desalojados até 2050

No Dia Internacional de Prevenção aos Desastres, última quarta-feira, 12 de outubro, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu mais esforços em todo o mundo para evitar a ocorrência de catástrofes naturais.
Segundo a agência ONU-Habitat, até 2050, 200 milhões de pessoas podem ficar desalojadas por causa dos desastres. A agência alertou que a maioria destes seria forçada a deixar suas casas devido ao aumento do nível dos oceanos, da frequência de inundações e secas.
Em mensagem a celebração, o secretário lembrou os vários casos de enchentes, terremotos e maremotos, além de graves secas que ocorreram em 2010. Além de afirmar que a “boa notícia” é que alguns países mostraram que é possível reduzir os riscos de enchentes e ciclones. Ki-moon citou investimentos em alertas de risco e outras medidas que estão dando certo.
Ainda há receios sobre o risco de novos acidentes nucleares desde o incidente na central atômica de Fukushima-Daichi, após o terremoto e o tsunami de 11 de março no Japão. Líderes mundiais, incluindo altos funcionários da ONU, têm discutido como melhorar a qualidade da segurança internacional para estas usinas.

Via EcoD // Foto: Gustavo Vara

Livre-se do lixo eletrônico no metrô e mantenha a consciência tranquila

É isso mesmo: Caso você more nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte ou São Paulo, acaba de ganhar mais um local para jogar seu lixo eletrônico fora da forma certa: o metrô. Cada uma dessas cidades terá um posto de coleta em determinada estação
Isso é resultado de uma nova campanha do Ministério do Meio Ambiente que pretende coletar 50 toneladas de e-lixo em 15 dias. As estações e suas cidades são:
O posto de coleta em São Paulo estará funcionando na estação do Tucuruvi, na Linha 1 Azul. No Rio, na Carioca, no centro; em Belo Horizonte, na Eldorado; e, em Brasília, o consumidor poderá deixar seus produtos eletrônicos na estação Galeria.
Você pode ir lá jogar seus cds, dvds, filmadoras, monitores, fitas de vídeo e de áudio e todas as outras porcarias eletrônicas que sua mãe vive dizendo pra você se livrar de uma vez, mas você nunca achou o local ideal para fazer isso.

A campanha tem parceria com Carrefour, Philips do Brasil, Oxil e Descarte Certo e vai até o dia 26 de outubro. Então corra, pegue o metrô e aproveite para jogar seu e-lixo onde ele deve ser jogado!


Ministério do Meio Ambiente, via Info, via Gizmodo | Imagens: Getty Images | Digulgação

sábado, 8 de outubro de 2011

Cientistas registram maior buraco na camada de ozônio

Estudo da Nasa registra diminuição de 80% do gás que protege o planeta da radiação solar. Noruega, Rússia e Groenlândia foram os países mais afetados pelos raios, que podem causar câncer de pele e cataratas

 Pela primeira vez, a destruição da camada de ozônio no Ártico foi tão grande que cientistas registraram um "buraco" semelhante ao da Antártida. Cerca de 80% do gás que protege o Polo Norte da radiação ultravioleta foi perdido. Partes da Groenlândia, Rússia e Noruega ficaram mais expostas à radiação, que pode desencadear muitas doenças, como câncer de pele e cataratas. O estudo foi realizado por pesquisadores da Nasa e publicado no periódico Nature.

A diminuição do ozônio não ocorreu porque as indústrias estão lançando mais gases nocivos à camada que protege o planeta. Atualmente essas substâncias são raramente usadas. Os pesquisadores registraram entre dezembro de 2010 e abril de 2011 uma combinação de ventos fortes e frio intenso e contínuo na alta atmosfera acima do Ártico, algo que nunca havia acontecido. De acordo com o estudo, raramente as condições atmosféricas acima do Ártico causam um buraco na camada de ozônio.

Esses fatores criaram as condições certas para que substâncias já presentes na alta atmosfera da Terra — como os gases CFC — causassem danos à camada de ozônio. A luz do Sol quebra esses compostos em formas mais simples que reagem com o ozônio, diminuindo sua densidade na camada.

As nações já chegaram a um acordo para acabar com a produção desses químicos, mas vai demorar até que a indústria se adapte. Mesmo com a redução das emissões de gases nocivos à camada de ozônio, os que já foram lançados permanecem na alta atmosfera por décadas.

Os pesquisadores alertam que o grande buraco acima do Ártico pode se tornar um evento anual e se espalhar para outros países. Isso porque as temperaturas baixas na alta atmosfera podem continuar durante os futuros invernos no Hemisfério Norte. Se isso acontecer, a diminuição do ozônio acima do Ártico poderá ocorrer com uma frequência que não dará tempo suficiente para a camada se recuperar.

 

Carregador gruda nas janelas para você não perder o sol


Os carregadores solares são legais e ecológicos mas, até agora, eles ficavam ali parados sobre alguma superfície esperando pelo sol, o que dentro de um carro significa chacoalhar para todos os lados no painel. Mas isso é passado pois o carregador solar Ray usa uma tecnologia extremamente inovadora simples, ventosas para grudar em janelas e aproveitar o máximo do solar.
Diferente de alguns outros modelos que já mostramos aqui, ele é mais fácil de ser utilizado: Seus painéis solares ficam numa base com ventosas, dessa forma é fácil pendurá-lo em janelas onde o sol está batendo – ou até sem seu veículo, durante sua jornada no carro.
O carregador está em pré-venda na loja virtual Quirky. Ele precisa de 2000 mil pré-compradores para sair do papel. No site já existem mais de 700 interessados dispostos a pagar US$ 39,99 no carregador que promete facilitar a forma com que você carrega seus gadgets utilizando só a luz do sol.


Quirky via Gizmodo | Imagem: Divulgação

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Animais encolhem por conta de mudanças climáticas

Beto Hacker Animais encolhem por conta de mudanças climáticas
biodiversidade

Débora Spitzcovsky - Planeta Sustentável - 06/10/2011
Estudo científico divulgado pela publicação online The American Naturalist apontou que as altas temperaturas, provocadas pelas mudanças climáticas, fazem com que espécies de animais encolham.

De acordo com a pesquisa, o fenômeno ocorre, apenas, com bichos de sangue frio - como insetos, crustáceos, peixes, anfíbios e répteis -, que podem chegar a diminuir até 2,5% a cada grau Celsius elevado na temperatura do planeta.

Ainda segundo a pesquisa, a redução do tamanho desses animais pode levar a diminuição dos exemplares de suas espécies - já que seus corpos suportam crias menores - e, ainda, afetar toda a cadeia alimentar. Isso porque, ao encolher, os animais de sangue frio têm que mudar sua dieta e procurar espécies menores para se alimentar, enquanto seus predadores precisam de quantidades maiores de comida para sobreviver e, consequentemente, também caçam outros bichos, que antes não faziam parte de seu "cardápio".

Comandado pelo doutorando Jack Forster, da Universidade de Londres, o estudo científico analisou 34 tipos de crustáceos copépodes para chegar às conclusões publicadas na The American Naturalist.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Londres cobrirá ponte centenária com milhares de painéis solares


Londres está instalando nada menos do que 4.400 painéis fotovoltaicos, popularmente chamados de “painéis solares”, numa ponte que atravessa o Rio Tâmisa e que serve também como estação de trem.
A ponte férrea de Blackriars terá uma área de 6 mil metros quadrados totalmente coberta pelos painéis que vão gerar 900 mil kWh por ano o suficiente para abastecer  300 casas, segundo os jornais “The Guardian” e “Financial Times”.
A imagem que ilustra o post é uma projeção de como ficará a instalação depois de completa. Se a moda pegasse por aqui, imagino a ponte Rio-Niterói (e as pequenas pontes na capital paulista) todas cobertas para captar a energia solar. Seria ótimo, não?


Via G1 | Imagem: Divulgação

Sacola plástica vira “banheiro biodegradável"

Parece uma simples sacola de plástico, mas é na verdade o recipiente para dejetos humanos PeePoo, voltado aos países em desenvolvimento.

Após ser usado, o saco é fechado com um nó e enterrado ou vendido ao próprio fabricante. O revestimento interno de cristais de ureia do saco ajuda a transformar os dejetos em fertilizante.
De acordo com uma estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 40% da população mundial – ou 2,6 bilhões de pessoas – não tem acesso a instalações sanitárias. A defecação ao ar livre gera contaminação da água e diarreia. Aproximadamente 1,5 milhão de crianças morrem de diarreia todos os anos.
O criador do PeePoo é o arquiteto e professor sueco Anders Wilhelmson.
Durante as viagens de estudo que fez com seus estudantes a países da Ásia e África, ele concluiu que a população urbana que vive em favelas precisa mais de banheiros do que de habitação.
Atualmente, cerca de 6 mil sacos PeePoo são produzidos todos os dias e distribuídos em favelas de Nairóbi, no Quênia.
Wilhelmson estabeleceu um modelo comercial no estilo Tupperware. Eles são vendidos por mulheres da comunidade após receberem algum treinamento. A empresa ainda recompra as sacolas usadas por um terço do valor de venda e transforma os dejetos em fertilizante.
Ele afirma não ser fácil instruir a população local a respeito de hábitos de higiene e saneamento e sobre os benefícios do PeePoo: ”Leva tempo para introduzir um produto novo’’, afirmou Wilhelmson. ”Por isso, estamos realizando festas de bairro e exposições itinerantes, além de propagandas no rádio’’, afirma.
Mas há esperanças. Os toaletes são uma necessidade básica que precisa ser resolvida, afirma, ”Todas as pessoas os utilizam, afinal, o nosso sistema digestivo é idêntico”.

The New York Times via Info

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Empresa espanhola construirá três parques eólicos no Ceará

O estado do Ceará ganhará três novos parques eólicos com potencial para gerar 64 MW de energia. A construção e administração ficará a cargo da espanhola Abengoa, por 20 anos.
Por duas décadas a empresa deve cuidar da operação e manutenção, após construir os parques que devem gerar energia para 200 mil pessoas e evitar que 400 mil toneladas de CO2 sejam lançados na atmosfera.
A empresa não é nova por estas terras, já tendo projetos instalados no país há mais de 30 anos e sendo bastante reconhecida no setor de geração de energia renovável.
Se fosse uma hidroelétrica a planta estaria na 94ª posição em capacidade, portanto entre as “pequenas”. A energia gerada também será vendida à Aneel por um preço fixo assegurado por cada MWh gerado.


Via Folha

sábado, 1 de outubro de 2011

Máquina sugadora de carbono vem aí


Num futuro próximo o mundo terá mais uma arma contra a emissão de carbono. Uma arma que já deveria existir desde a década de 50, mas só agora tem o potencial sendo explorado em larga escala: Uma máquina que tira o carbono do ar!
David Keith, professor de física em Harvard, é que foi atrás da tecnologia que não foi usada em escala comercial desde quando foi criada, em 1950. Muitos outros cientistas não acreditaram no projeto, mas Keith conseguiu um belo financiamento: US$ 6 milhões.
Agora, com ajuda de Bill Gates, a máquina está sendo desenvolvida e funcionará num processo dividido em três etapas que irão precisar de 600 volts de energia para funcionar. Ninguém sabe ao certo o que poderá ser feito com todo CO2 recolhido, alguma sugestão?


Via Info | Imagem: Flickr/LibrayOfCongress

Se for navegar em águas com submarinos nucleares, não beba


Já sabemos que não é certo beber e dirigir, mas e se for beber e navegar? Tantas histórias de piratas bêbados que conseguem cruzar os 7 mares, não é? O problema é que os mares hoje em dia tem alguns perigos “invisíveis”, como submarinos. E pior ainda: submarinos nucleares!
Foi esse o risco que uma tripulação passou na Baía de Avachino, na Rússia, onde uma tripulação de submarino nuclear percebeu um barco de pesca indo em sua direção e começou a emitir alertas. Não deu em nada e o barco colidiu com o submarino… Daí foram perceber que toda a tripulação do barco estava bêbada.
Por sorte o submarino nuclear resistiu bem e não teve nenhuma parte de segurança danificada. Mas o risco existiu, já que o barco poderia ser maior ou estar mais rápido e resultar numa tremenda falha com proporções horríveis. Então, fica a dica, amigo russo (ou não) que vai dirigir algum veículo, seja ele qual for: não faça isso bêbado – principalmente perto de coisas NUCLEARES, poxa!


Via Gizmodo

Errar uma vez é humano, persistir no erro é a BP querendo voltar ao Golfo do México


Todos se lembrar o recente desastre ocorrido no Golfo do México envolvendo a British Petroleum, conhecida como BP, e um dos maiores desastres ambientais da história do planeta. Após a empresa destinar US$ 20 bilhões para um fundo de compensação, o que ela quer fazer? Queria dizer “mudar de ramo”, ou algo assim, mas a BP quer fazer novos furos – na mesma região.
Nessa sexta feira a empresa apresentou às autoridades reguladoras dos EUA um plano para realizar novas perfurações nessas regiões. Caso isso seja liberado, será a primeira perfuração da empresa desde o desastre que começou em 20 de abril de 2010.
É possível que o pedido seja negado, pois em 14 de setembro o governo americano emitiu um relatório da investigação que culpava a BP pelo desastre. A empresa vem sofrendo diversos processos judiciais civis e criminais desde então. Ou seja, não faz sentido dar um poder desses para uma empresa tão manchada assim, certo?
Não nos desaponte, Obama!


Via Folha | Imagem: Folha Online

Bonsai solar carrega seu celular


Energia solar não dá em árvore, mas o designer francês Vivien Muller mudou esse conceito. Ele criou a Electree, uma árvore com painéis solares e entrada USB para você carregar seus gadgets.

A árvore conta com 27 painéis solares, que possibilitam encontrar luz vinda de todos os ângulos. Para passar a energia para os aparelhos ela conta com um adaptador para tomadas e uma porta USB. Com isso ela se torna capaz de carregar praticamente tudo que precisa ser carregado.
Ela tem 40 cm de altura e está em pré-venda no Ulule, mas só será fabricado se encontrar 400 compradores em 21 dias. Já existem 91 interessados, mesmo com o preço de €299.


Vivien Muller via Ulule via InHabitat | Imagem: Divulgação

Rio de Janeiro quer proteger seus animais ameaçados


Carlos Minc é o secretário do Meio Ambiente no estado do Rio de Janeiro (ele já foi nosso ministro dessa mesma pasta, diga-se) e apresentou uma campanha para proteger os 10 animais que correm mais risco de extinção e vivem em território fluminense.

A campanha vai contar com divulgação na TV, internet, rádio e distribuição de panfletos em escolas, rodoviárias e locais de grande circulação. Para o secretário “Conhecer é a melhor maneira de preservar. Divulgar a lista dos animais em perigo é o primeiro passo para que a sociedade se envolva em iniciativas de conservação das espécies”.
Os animais mais ameaçados são: a jacutinga, o boto-cinza, o formigueiro-do-litoral, o cágado-do-paraíba, o lagarto-branco-da-praia, o mico-leão-dourado, o muriqui, a preguiça-de-coleira, o surubim-do-paraíba e o tatu-canastra. A maioria fica na Mata Atlântica, sistema que cobre mais de 20% do território fluminense.

Via Estadao | Imagem: Divulgação

Deserto do Atacama será pista para corrida de “veículos solares”


Qual melhor lugar para se testar a tecnologia solar? Desertos! Então para uma corrida de carros movidos pela nossa estrela favorita o local escolhido é o deserto do Atacama, no Chile. Serão 30 equipes de 7 países diferentes competindo pra ver quem é o mais iluminado rápido.
Serão duas categorias do Atacama Solar Challenge: Desafio Sola, para carros que usam somente energia solar para funcionar e a Rota Solar, modelos mais baratos que também usam energia humana.
A iniciativa pretende incentivar para que mais países da América Latina comecem a desenvolver tecnologias solares e a escolha da região não foi a toa, já que o deserto do Atacam tem os maiores níveis de radiação solar do planeta.
Diversos tipos de veículos irão rodar para mostrar que a energia solar pode, num futuro não tão distante, equipar os mais diferentes veículos comerciais. O evento começa dia 2 de Outubro e é organizado pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) do Centro de Energia da Faculdade de Ciências Físicas e Matemáticas da Universidade de Chile em parceria com a corporação La Ruta Solar.


Via Terra | Imagem: AFP

Beija-flor albino é registrado por garoto de 15 anos


Marlin Shank é um jovem americano de 15 anos que estava tirando fotos de pássaros e árvores quando acabou registrando, quase sem querer, um beija-flor-do-pescoço-vermelho (Archilochus colubris) albino. Algo muito raro – e lindo.
Quem percebeu o achado no meio das fotos foi o pai de Marlin, que contou sobre a dificuldade de ver um desses animais. A dificuldade se deve à anomalia genética que o faz ficar sem pigmentos e também prejudica seu sistema imunológico, além de deixar o animal mais evidente num possível ataque de predadores.
Embora o animal albino seja raro, para a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, ou simplesmente IUCN, a espécie não está correndo risco de extinção.


Via G1 | Imagem: Caters News