No lugar de madeira, tubos de pasta de dente reciclados. Assim são as cadeiras da Escola Conviver, na Linha do Tiro, Zona Norte do Recife, e de outras 13 da Região Metropolitana que passaram a utilizar o material como uma forma de contribuir para a conservação do meio ambiente. “É também mais fácil de limpar”, destaca a diretora, Jacineide Carlos.
A ideia de utilizar as placas de plástico, no lugar de blocos de compensado ou de MDF, é do microempresário Sebastião Rufino Barbosa. “Além do apelo ambiental e de ser impermeável, o plástico reciclado dura mais”, garante.
O material é fabricado na única indústria de reciclagem de tubos de pasta de dente de Pernambuco, a Alluse, na Vila Popular, em Olinda. A empresa produz as placas, utilizadas na indústria de móveis, na construção civil e ainda na produção de telhas.
“A produção de placas e telhas é meio a meio”, diz o presidente da Alluse, Helder Bernardes Araújo. A empresa processa por mês cerca de 300 toneladas de plástico, a maioria sobra da indústria, antes destinada a aterros. As placas são utilizadas em móveis e na construção civil, como tapumes ou no bandejamento, aquela proteção que se vê em volta dos prédios em obra, para evitar a queda de material.
Já as telhas substituem as de fibrocimento, cujo fabricante mais conhecido é a Brasilit. Com uma vantagem: segundo Helder, refletem 60% mais o calor. “São inquebráveis, impermeáveis, mais leves, não acumulam sujeira e fungos e, claro, têm o apelo ecológico”, enumera as vantagens.
O microempresário explica que o isolamento térmico é garantido pelo alumínio presente na composição dos tubos de creme dental. “Um tubo tem 75% de plástico e 25% de alumínio”, detalha. Helder diz ter realizado testes de resistência do novo material, que produz desde 2006, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do governo de São Paulo. Ele garante que as placas e telhas recicladas, embora de plástico, não propagam fogo. Para isso, na fabricação o produto recebe um aditivo.
O nome da substância não é revelado. Faz parte do segredo industrial da Alluse, que requereu a patente das telhas e placas de plástico no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, do governo Federal. As placas possuem espessura que varia de 4 a 20 milímetros e um colorido característico. Pontos verdes, azuis e até pretos das embalagens, mas os vermelhos são os que mais se destacam.
Uma embalagem de pasta de dente, com quatro gramas, é composta por três camadas. A externa é de plástico, a do meio é de alumínio e a interior é uma película transparente, também de polímero. Por isso, o processo de fabricação costuma envolver três tipos de indústria. “Na de laminados se junta as três camadas, na de impressão se rotula e na de cosméticos se envasa”, descreve Hélder.
fonte: JC Online
A ideia de utilizar as placas de plástico, no lugar de blocos de compensado ou de MDF, é do microempresário Sebastião Rufino Barbosa. “Além do apelo ambiental e de ser impermeável, o plástico reciclado dura mais”, garante.
O material é fabricado na única indústria de reciclagem de tubos de pasta de dente de Pernambuco, a Alluse, na Vila Popular, em Olinda. A empresa produz as placas, utilizadas na indústria de móveis, na construção civil e ainda na produção de telhas.
“A produção de placas e telhas é meio a meio”, diz o presidente da Alluse, Helder Bernardes Araújo. A empresa processa por mês cerca de 300 toneladas de plástico, a maioria sobra da indústria, antes destinada a aterros. As placas são utilizadas em móveis e na construção civil, como tapumes ou no bandejamento, aquela proteção que se vê em volta dos prédios em obra, para evitar a queda de material.
Já as telhas substituem as de fibrocimento, cujo fabricante mais conhecido é a Brasilit. Com uma vantagem: segundo Helder, refletem 60% mais o calor. “São inquebráveis, impermeáveis, mais leves, não acumulam sujeira e fungos e, claro, têm o apelo ecológico”, enumera as vantagens.
O microempresário explica que o isolamento térmico é garantido pelo alumínio presente na composição dos tubos de creme dental. “Um tubo tem 75% de plástico e 25% de alumínio”, detalha. Helder diz ter realizado testes de resistência do novo material, que produz desde 2006, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do governo de São Paulo. Ele garante que as placas e telhas recicladas, embora de plástico, não propagam fogo. Para isso, na fabricação o produto recebe um aditivo.
O nome da substância não é revelado. Faz parte do segredo industrial da Alluse, que requereu a patente das telhas e placas de plástico no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, do governo Federal. As placas possuem espessura que varia de 4 a 20 milímetros e um colorido característico. Pontos verdes, azuis e até pretos das embalagens, mas os vermelhos são os que mais se destacam.
Uma embalagem de pasta de dente, com quatro gramas, é composta por três camadas. A externa é de plástico, a do meio é de alumínio e a interior é uma película transparente, também de polímero. Por isso, o processo de fabricação costuma envolver três tipos de indústria. “Na de laminados se junta as três camadas, na de impressão se rotula e na de cosméticos se envasa”, descreve Hélder.
fonte: JC Online
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