quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bolhas na água são triviais, menos essas



Uma dica: Tem a ver com os dias dessa semana.
Não, não é uma tela sobre uma semana fria. Mas é uma fotografia sobre o frio!

Essa bela foto foi tirada por Emmanuel Coupé num lago canadense devidamente congelado pelo nosso mais novo visitante, o frio.
O fotógrafo explica o que são as bolhas nas águas congeladas:
Esta imagem foi tirada no inverno, em um lugar árido das Montanhas Rochosas do Canadá. As temperaturas estavam abaixo dos 30 graus negativos, mas como não havia precipitação de neve, a superfície do lago estava limpa, permitindo ver e capturar as bolhas (gases lançados pelo leito do lago) presas nas águas congeladas.

Cartazes “tudo que você faz para mundo você faz para si mesmo”


Uma imagem vale mais do que mil palavras, não é o que dizem? Uma bela imagem, como essa aí de cima, vale por muitas palavras e talvez nem precisasse da legenda (traduzida livremente no título desse post). E esse não é o único cartaz, continue lendo para ver mais algumas belas imagens criadas pela Agência Ella Entro por Mi Ventana.
Os cartazes mostram que toda ação contra o planeta acaba sendo diretamente contra nós mesmos. Do lixo até os sprays com CFC jogados na atmosfera.
arvore baleia ozonio lixo
Caso você tenha gostado, o pessoal do Coletivo Verde vai entrar em contato com a agência para traduzir os cartazes. Se você for designer, eles estão precisando de ajuda. No link você também encontra as versões das imagens para download em alta resolução.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pastas de dente recicladas viram cadeiras

No lugar de madeira, tubos de pasta de dente reciclados. Assim são as cadeiras da Escola Conviver, na Linha do Tiro, Zona Norte do Recife, e de outras 13 da Região Metropolitana que passaram a utilizar o material como uma forma de contribuir para a conservação do meio ambiente. “É também mais fácil de limpar”, destaca a diretora, Jacineide Carlos.

Pastas de dente recicladas viram cadeiras

A ideia de utilizar as placas de plástico, no lugar de blocos de compensado ou de MDF, é do microempresário Sebastião Rufino Barbosa. “Além do apelo ambiental e de ser impermeável, o plástico reciclado dura mais”, garante.

O material é fabricado na única indústria de reciclagem de tubos de pasta de dente de Pernambuco, a Alluse, na Vila Popular, em Olinda. A empresa produz as placas, utilizadas na indústria de móveis, na construção civil e ainda na produção de telhas.

“A produção de placas e telhas é meio a meio”, diz o presidente da Alluse, Helder Bernardes Araújo. A empresa processa por mês cerca de 300 toneladas de plástico, a maioria sobra da indústria, antes destinada a aterros. As placas são utilizadas em móveis e na construção civil, como tapumes ou no bandejamento, aquela proteção que se vê em volta dos prédios em obra, para evitar a queda de material.

Já as telhas substituem as de fibrocimento, cujo fabricante mais conhecido é a Brasilit. Com uma vantagem: segundo Helder, refletem 60% mais o calor. “São inquebráveis, impermeáveis, mais leves, não acumulam sujeira e fungos e, claro, têm o apelo ecológico”, enumera as vantagens.

O microempresário explica que o isolamento térmico é garantido pelo alumínio presente na composição dos tubos de creme dental. “Um tubo tem 75% de plástico e 25% de alumínio”, detalha. Helder diz ter realizado testes de resistência do novo material, que produz desde 2006, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do governo de São Paulo. Ele garante que as placas e telhas recicladas, embora de plástico, não propagam fogo. Para isso, na fabricação o produto recebe um aditivo.

O nome da substância não é revelado. Faz parte do segredo industrial da Alluse, que requereu a patente das telhas e placas de plástico no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, do governo Federal. As placas possuem espessura que varia de 4 a 20 milímetros e um colorido característico. Pontos verdes, azuis e até pretos das embalagens, mas os vermelhos são os que mais se destacam.

Uma embalagem de pasta de dente, com quatro gramas, é composta por três camadas. A externa é de plástico, a do meio é de alumínio e a interior é uma película transparente, também de polímero. Por isso, o processo de fabricação costuma envolver três tipos de indústria. “Na de laminados se junta as três camadas, na de impressão se rotula e na de cosméticos se envasa”, descreve Hélder.

fonte: JC Online 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bahia vira novo polo de mineração do Brasil

Fonte: O Estado de S.Paulo - 14/06/2011 
Ferro, níquel, ouro, bauxita e até o raríssimo tálio, hoje explorado comercialmente em apenas dois pontos do mundo (China e Casaquistão), entre outros 30 minerais, fazem da Bahia o local mais procurado do Brasil  pelas mineradoras. Os investimentos já assegurados em novas minas para os próximos três anos chegam a R$ 10 bilhões, mas podem alcançar o dobro, com a conclusão de estudos de viabilidade que estão sendo  realizados. 
Nos últimos quatro anos (2007-2010), o número de requerimentos de área para pesquisa mineral no Estado,  feitos ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), chegaram a 14,5 mil, desbancando Minas Gerais, com 13,2 mil. No mesmo período, a produção mineral comercializada pela Bahia dobrou, passando  de R$ 850 milhões para R$ 1,7 bilhão por ano. 
É o melhor momento da história da mineração do Estado, diz o diretor técnico da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Rafael Avena Neto, há 36 anos na estatal. Temos o maior potencial em termos de novas minas no País. 
A Bahia Mineração (Bamin), responsável pelo maior investimento individual já confirmado no Estado (US$ 2,3 bilhões nos próximos três anos), prepara-se para extrair minério de ferro da região conhecida como Pedra de Ferro, do município de Caetité, a 757 quilômetros de Salvador. 
Em 2008, a mina foi assumida pela Eurasian Natural Resources Corporation (ENRC), empresa com sede em Londres e origem no Cazaquistão, controladora da Bamin. As primeiras análises apontaram um potencial produtivo de 398 milhões de toneladas de minério de ferro, mas já há indícios de que pode ser 50% maior. A  estimativa inicial do Projeto Pedra de Ferro é produzir 19,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. 
As obras civis da mina, porém, ainda não começaram. Segundo o vice-presidente executivo da Bamin,  Clóvis Torres, só serão iniciadas depois que começar a construção do controverso Porto Sul, nos arredores de Ilhéus. ?A garantia de escoamento da produção é fundamental?, diz. A previsão é que o início das  operações ocorra em 2014. 
Se o maior investimento em mineração no Estado ainda está na fase de projeto, o segundo maior, de US$ 800 milhões, feito pela Mirabela Mineração do Brasil, subsidiária do grupo australiano Mirabela Nickel, já está em funcionamento. A empresa opera, desde 2009, em Itagibá, a 370 quilômetros da capital, a Mina Santa Rita, a segunda maior de níquel a céu aberto do mundo. A Mirabela anunciou recentemente que as reservas são maiores do que as estimadas, devendo chegar a 159 milhões de toneladas (570 mil toneladas de níquel contido). 
A descoberta aumentou a vida útil da mina em quatro anos, de 19 para 23. Toda a produção até 2014 já está vendida, metade para o mercado nacional (Votorantim Metais), metade para a finlandesa Norislk Nickel. Por processo semelhante de arrendamento, a canadense Yamana Gold vai explorar sua primeira mina de ouro a céu aberto no Estado, no município de Santa Luz, no centro-norte baiano. A empresa já opera duas minas em Jacobina e Barrocas, na mesma região. A construção da mina, que tem previsão de produção de 100 mil onças anuais de ouro, começou em 2009 e a exploração deve ser iniciada no ano que vem. O investimento 
é estimado em US$ 70 milhões. 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cresce o desmatamento na Amazônia


A ONG Imazon fez um monitoramento independente do desmatamento na Amazônia e constatou um aumento de 72% em mai0 de 2011, em relação ao mesmo período do ano passado.
Só em maio foram 165 quilômetros quadrados que foram embora – isso é quase o tamanho de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Mas a coisa ainda fica pior se for contar desde agosto de 2002 a maio de 2011, os 10 primeiros meses do ano fiscal de desmatamento, nesse caso já foram mais de 1.435 quilômetros, ou seja, uma área que tem quase o tamanho da maior metrópole do país: São Paulo. O aumento nesse período foi de 24%.
Os estados mais afetados são Mato Grosso, com 39%, depois vem o Pará, com 24% e com o ainda preocupante terceiro lugar, Rondônia, com 22%.
Segundo O Estado de S. Paulo, o sistema de alerta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, conhecido como Deter, mostrou que houve uma alta de 27% no desmatamento na mesma faixa de tempo.
Agora que todo mundo está vendo o problema, quanto mais vão esperar por alguma solução?

terça-feira, 21 de junho de 2011

Qual o tempo de decomposição dos materiais?

Tempo necessário para a decomposição de alguns materiais
MATERIAL RECICLADO
PRESERVAÇÃO
DECOMPOSIÇÃO
1000 kg de papel
o corte de 20 árvores
1 a 3 meses
1000 kg de plástico
extração de milhares de litros de petróleo
200 a 450 anos
1000 kg de alumínio
extração de 5000 kg de minério
100 a 500 anos
1000 kg de vidro
extração de 1300 kg de areia
4000 anos
fonte: Universidade Federal do Paraná - www.floresta.ufpr.br

Os materiais que descartamos no meio ambiente não se desfazem tão rápido assim. Conheça o tempo de decomposição de alguns desses materiais:
PAPEL
3 MESES A VÁRIOS ANOS
CASCA DE FRUTAS
3 A 12 MESES
MADEIRA
6 MESES (em média)
CIGARRO
1 A 2 ANOS
CHICLETE
5 ANOS
LATA DE AÇO
10 ANOS
NYLON
30 ANOS
EMBALAGEM LONGA VIDA
+ DE 100 ANOS
PLÁSTICOS
+ DE 100 ANOS
PNEUS
+ DE 100 ANOS
LATAS DE ALUMÍNIO
+ DE 1000 ANOS
VIDRO
+ DE 10000 ANOS
fonte: www.lixo.com.br

Milhões de novos empregos

Política Nacional de Resíduos SólidosMilhões de empregos poderão ser criados nos próximos anos com a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Benefícios que podem chegar antes, caso o governo promova os incentivos fiscais e tributários para estimular os investimentos de empresas e cooperativas. A avaliação é do diretor da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP) Walter Capello Júnior.

“Apesar de sempre se mostrar interessado em dar incentivos fiscais e, também, de fazer uma diferenciação tributária para favorecer a utilização de plásticos, metais e outros materiais recicláveis, pouco tem sido feito de concreto, pelo governo, nesse sentido. E isso é fundamental para que o país consiga implantar a Política Nacional de Resíduos Sólidos até 2014, como pretende o governo”, disse Capello à Agência Brasil.

“Só assim os investimentos necessários serão financeiramente interessantes e só depois disso o setor poderá, de fato, agregar valores à economia nacional”, acrescentou. Segundo ele, não há estimulos tributários para o uso de materiais recicláveis.

Com experiência de 36 anos no ramo, Capello tem certeza de que a nova política de resíduos sólidos trará muitos benefícios ao país, ao meio ambiente e aos trabalhadores. “Em primeiro lugar, transformaremos os mais de 1 milhão de catadores que existem no país em agentes ambientais de reciclagem. Mas a grande vantagem virá com a criação de milhões de vagas para uma nova profissão: a de agente ambiental selecionador”, prevê o diretor da ABLP.

Ele explica que, enquanto os agentes de reciclagem têm a função de separar do lixo os materiais recicláveis, diferenciando papéis, metais, plásticos e vidros, o agente selecionador será responsável pela triagem desses materiais por categoria de uso. “São inúmeros tipos de materiais e de utilidades para cada um desses grupos”, afirma ele.

Atualmente, são produzidos por dia, de acordo com a ABLP, cerca de 180 mil toneladas de lixo urbano. Só com a coleta são gastos, em média, R$ 80 por tonelada. Já o custo do aterro é de R$ 70 por tonelada. “Ou seja, são gastos um total de R$ 150 por tonelada [de lixo], no formato atual. Dinheiro que poderia ser economizado se o país entendesse que cidade limpa é cidade que não se suja, adotando a prática de tratar o lixo na origem”, argumenta Capello.

De acordo com o diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério da Costa, de 30% a 37% do lixo são resíduos secos, que podem ser reutilizados, e 55% são resíduos úmidos, aí incluído o material orgânico. Sobram, portanto, de 8% a 10% de rejeito inaproveitável. “Só o rejeito inaproveitável passará a ser enviado pelo município ao aterro sanitário, o que vai reduzir em muito os lixões Brasil afora”, avalia o diretor do MMA.

Ele lembrou que a lei também obriga o município a se adequar à sistemática da coleta seletiva. As cidades que não adotarem os procedimentos de coleta seletiva até agosto de 2014 deixarão de receber verbas do governo  federal.

Essa obrigação aumenta os desafios para os pequenos e médios municípios, que ainda usam lixões a céu aberto por não dispor de recursos financeiros nem capacidade técnica para a gestão adequada dos serviços. Para esses casos, Silvano Silvério lembra que os municípios mais carentes podem se unir em autarquias regionais, com interveniência dos governos estaduais.

O diretor da ABLP, por sua vez, sugerem a formação de consórcios para atuar tanto nas regiões metropolitanas como nos municípios do interior. “Os consórcios são um dos instrumentos mais importantes para se utilizar, com aterros regionais localizados estrategicamente para atender a um número maior de municípios. Mas, para  isso, é preciso agregar tecnologias para, por exemplo, gerar energia a partir do lixo e atenuar o custo operacional”.

fonte: Jornal do Commércio 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Os solos do planeta estão sob ameaça



Não são apenas as geleiras e as florestas tropicais que estão em perigo em nosso planeta. Além do fantasma do aquecimento global e dos desmatamentos fora de controle, os solos da Terra estão sob maior ameaça do que nunca.
Segundo cientistas, em algumas partes do mundo as perdas por erosão ultrapassam a taxa natural de formação do solo. A intensidade da atividade humana está afetando a capacidade do solo de produzir alimentos, armazenar o carbono da atmosfera, filtrar a contaminação do abastecimento de água e manter a biodiversidade.
Devido à crescente demanda por alimentos, a intensificação da agricultura por si só vai colocar uma enorme pressão sobre os solos ao longo das próximas décadas – e as alterações climáticas aumentam ainda mais o desafio.
Os solos são o cerne da “zona crítica” da Terra: a camada que dá suporte à vida de grande parte da humanidade e vai do topo da copa das árvores ao fundo dos aquíferos.
Steve Banwart, professor do Instituto Kroto de Pesquisa da Universidade de Sheffeld, lidera um novo programa de pesquisa internacional, denominado Observatórios de Zonas Críticas, que busca ajuda para enfrentar o desafio de manter a qualidade de nossos solos.
Existem agora mais de 30 observatórios em muitos países diferentes e eles estão começando a trabalhar juntos. Um dos objetivos desse esforço internacional é desenvolver modelos matemáticos para prever como o solo e as funções que ele desempenha vão ser afetados com a intensificação das atividades humanas. A ideia é também desenvolver solução para aumentar a produtividade de plantações, por exemplo, sem comprometer as outras funções do solo.[ScienceDaily]

sábado, 18 de junho de 2011

Coloque seu iPhone para tocar no bambu

O iPhone é um baita aparelho celular. O mundo é quase que redesenhando para rodar bem em sua tela. Mas se você quiser usá-lo para ouvir músicas em uma sala, por exemplo, vai precisar de um dock ou outro produto que permita amplificar o som, gerando mais lixo. Não fosse o novo dock iBamboo.
Como você pode ver o iBamboo é feito de bambu e, bom, é só isso. Nenhum outro material. Você encaixa o iPhone e pronto, a mágica acontece: O som é propagado pelo bambu oco que o intensifica e o distribui criando um efeito ”estéreo”.

Cada iBamboo é feito num processo todo manual, ou seja, cada um é único.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Alemães constroem centro cultural com 1.000 caixas de cerveja



Um centro cultural sustentável foi construído na cidade de Magdeburgo, na Alemanha. Ok, existem centros assim por todo o mundo, mas esse é novidade por usar 1.000 caixas de cerveja em sua construção!
No centro cultural, além de área verde e palco para apresentações, existe também uma biblioteca 24 horas com mais de 30 mil livros. Todos doados pela comunidade.
magdeburgo5 magdeburgo4 magdeburgo2 magdeburgo3 magdeburgo magdeburgo6Além de cultural e ecologicamente correto, é lindo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Bilionário russo vai fazer os “veículos híbridos mais baratos do planeta



Sempre que leio “bilionário russo” já imagino que tenha algo a ver com petróleo. Isso vale e não vale para esse post, já que o bilionário da vez (Mikhail Prokhorov) está construindo a primeira fábrica de sua nova empresa, a “Ë”.
A empresa com o nome da sétima letra do alfabeto cirílico (o utilizado na Rússia) só irá fazer veículos híbridos. Ou seja, tem petróleo no meio, mas não é tanto. Segundo Prokhorov, a linha de montagem vai ficar pronta até o fim do ano. Um investimento de US$ 1,3 bilhão para criar cerca de 200 empregos na região de São Petersburgo.
Os primeiros híbridos virão em modelos Sport Coupé, Minivan e Cross Coupé. O preço, que a empresa afirma que são os menores do mundo para veículos híbridos, vão variar entre 350 mil rublos (cerca de R$19,5 mil) até 450 mil rublos (algo em torno de R$ 25 mil). Comece a poupar para comprar o seu no ano que vem, quando eles chegam ao mercado.
Vale lembrar que nos anos 80 o Brasil teve uma “invasão” de veículos Russos por conta dos incentivos fiscais e outros fatores. Será que poderemos pensar numa invasão, agora, mais verde?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Dia do Meio Ambiente


Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.

Celebrado anualmente no dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente catalisa a atenção e a ação política de povos e países para aumentar a conscientização em relação à preservação ambiental.

Entre os principais objetivos das comemorações estão os de mostrar o lado humano das questões ambientais, capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável, e promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem suas atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais de modo a contribuir para a sustentabilidade da vida no planeta.

Nesse sentido, a nossa missão é contribuir, sendo  pessoas com  poder transformador dos nossos atos de consumo consciente como instrumento de construção da sustentabilidade da vida no planeta.

Quando se fala em consumo consciente, fala-se dos impactos de todos os nossos atos de consumo – em nós mesmos, na sociedade, na economia e no meio ambiente em que vivemos e isso engloba todos resíduos que produzimos.

Atualmente, a humanidade já consome 50% mais recursos do que a Terra consegue repor. E apenas 16% da população mundial consomem 78% do total do consumo no planeta. O consumo é concentrado e excessivo. Se esse padrão de consumo das nações desenvolvidas fosse adotado pelo resto do mundo, precisaríamos de cinco a seis planetas para suprir essa voracidade.

Em 2050 seremos mais de 3 bilhões de famílias no planeta, imagine se todas tiverem seu carro particular; imagine todos esses carros entupindo as “artérias” de nossas cidades, que certamente vão “enfartar; imagine o volume de recursos naturais necessários para toda essa gente se alimentar, vestir, usar celular,  computador, e para suprir suas necessidades de educação, saúde, lazer, cultura; e imagine onde se vai descartar todo o lixo e embalagens produzidas!!!

Precisamos com urgência mudar o modelo usado na produção de produtos e serviços e mudar a forma como se dá o consumo. E, especialmente na questão do consumo, isso só virá com um outro estilo de vida. Urge consumir de forma diferente, privilegiando os produtos duráveis e não os descartáveis; os produtos locais e não os produzidos longe do local de consumo; a reutilização e reciclagem dos resíduos, só jogando no lixo aqueles que não puderem mais ser usados; o compartilhamento do uso de produtos, sempre que for possível, evitando a posse e o uso individual; priorizando o importante e não o supérfluo; e valorizando a moderação e não o excesso. 

Não se trata de reduzir o nosso bem estar, mas de reduzir a demanda de recursos naturais, como água, petróleo, minerais, para produzir o mesmo bem estar, desta forma reduzindo os impactos negativos de nosso consumo e aumentando os positivos. Com pequenas mudanças no nosso dia-a-dia – economizando água e energia, gerindo melhor nossos resíduos, planejando nosso consumo, valorizando produtos e empresas mais sustentáveis, cobrando nossos governantes para apoiarem o consumo mais consciente – podemos imprimir enormes mudanças no nosso trabalho, em  nossa vida, na vida de nossa cidade e na vida de nosso planeta. Para melhor, muito melhor!!!

É absolutamente urgente que façamos essa transição para uma sociedade mais sustentável. Além de políticas públicas e soluções tecnológicas capazes de minimizar os impactos da previsível explosão de consumo, é preciso investir e produzir bens simbólicos no redirecionamento das aspirações da sociedade como um todo. É necessário um esforço urgente e sem precedentes para dissociar o sentido de vida e a felicidade do aumento contínuo do consumo. Esta equação, que ainda move o crescimento da sociedade, é incompatível com o objetivo de compartilhar os benefícios do consumo com toda a sociedade e de fazer isso respeitando a sustentabilidade ambiental.

São Bernardo do Campo pretende construir termoelétrica movida a lixo



A cidade que fica na Grande São Paulo, região do ABC Paulista, São Bernardo do Campo pretende diminuir a quantidade de lixo enviada para o aterro da cidade vizinha, Mauá. Para isso começou um processo de licitação para criar a primeira usina termoelétrica movido a Lixo no Brasil.
O edital foi lançado nessa segunda feira (06) para construir a usina que vai produzir cerca de 30 MW/h (abastecendo uma cidade de 200 mil habitantes), além de reduzir a quantidade de lixo em aterros. Além de tudo isso, a energia deverá ser revendida para a AES Eletropaulo.
Tarcísio Secoli, secretário de Coordenação Governamental, diz que a queima evitará problemas como a produção de chorume e as cinzas geradas no processo, deverão ser utilizadas para misturar em asfalto de estradas.
Outras cidades também estão debatendo a construção de usinas parecidas. É o caso de Curitiba e São José dos Campos (SP)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Os 10 desastres naturais mais mortais da História


Desastres naturais violentos tem devastado a humanidade ao longo de séculos, mas tendo em vista que alguns deles aconteceram muito tempo atrás, os cientistas não são capazes de estimar o número de mortos. A ilha mediterrânea de Stroggli é um exemplo. Acredita-se que o lugar foi completamente destruído por uma erupção vulcânica e pelo tsunami que se seguiu. Embora o número de mortos permaneça incerto, o desastre parece ter devastado toda a civilização minoica em torno de 1500 aC.
Os desastres naturais mais mortais – que envolvem na maior parte terremotos e inundações e sobre os quais os historiadores podem fornecer o número preciso de mortes – já mataram um total estimado de 10 milhões de pessoas.
A China lidera o ranking. Nada mais nada menos do que cinco dos dez desastres naturais que mais mataram até hoje ocorreram no país, incluindo os três mais mortíferos. No geral, o terremoto é o desastre que mais aparece: seis vezes. Os dois primeiros colocados da lista, porém, não são abalos sísmicos. Confira a lista, que vai dos menos até os mais mortíferos:
10 – TERREMOTO EM ALEPPO, NA SÍRIA
O abalo atingiu Aleppo, maior cidade da Síria na época, no dia 11 de outubro de 1.138. Com base em dados geológicos, as estimativas modernas dão ao terremoto a magnitude de 8,5 graus na Escala Richter. Registros históricos sugerem que aproximadamente 230 mil pessoas morreram, além dos grandes danos sofridos pela cidade. Aleppo se localiza no norte da Síria, numa área muito vulnerável a tremores. A cidade faz parte da região da Falha do Mar Morto, pois repousa sobre o limite entre a placa geológica da Arábia e a placa africana.
9 – TERREMOTO E TSUNAMI NO OCEANO ÍNDICO
Um dia após o Natal de 2004, terremoto submarino de magnitude 9,3, com epicentro na costa oeste da Sumatra, na Indonésia, resultou em um devastador tsunami que atingiu as costas de vários países do sul e do sudeste da Ásia. O abalo sísmico originado no Oceano Índico provocou o tsunami que matou um número estimado entre 225 mil e 230 mil pessoas.
8 – TERREMOTO EM HAIYUAN, NA CHINA
O terremoto de 8,5 graus de magnitude atingiu a área do condado de Haiyuan, na província de Ningxia, na China, no dia 16 de dezembro de 1920. O abalo também é conhecido como “Terremoto de Gansu” porque a região da Ningxia era uma parte da província de Gansu na época. O desastre causou a morte de exatamente 235.502 pessoas, de acordo com o Catálogo de Danos por Terremotos no Mundo, que é mantido pelo Instituto Internacional de Sismologia e Engenharia Sísmica do Japão.
7 – TERREMOTO DE TANGSHAN, NA CHINA
No 28 de julho de 1976, os habitantes da cidade industrial de Tangshano sofreram um dos piores terremotos do século 20. A cidade localizada em Hebei, na China, possuía na época uma população de aproximadamente um milhão de pessoas, que foram devastadas pelo tremor de magnitude 8. O governo chinês registrou no momento um número de mortes igual a 655 mil, mas esse dado foi posteriormente reestimado para cerca de 242 mil pessoas.
6 – TERREMOTO DE ANTIOQUIA, NA TURQUIA
O desastre em Antioquia ocorreu durante a primavera de meados de 526 d.C. A data exata é estimada entre os dias 20 e 29 de maio. O forte terremoto atingiu a Síria e Antioquia, uma cidade que ficava localizada perto do que é hoje a moderna Antakya, na Turquia. Cerca de 250 mil a 300 mil pessoas morreram em consequência do sismo, de acordo com os escritos históricos. Após o terremoto, um grande incêndio destruiu a maior parte dos edifícios que o desastre havia poupado.
5 – CICLONE DA ÍNDIA
Em 25 de novembro de 1839, o que ficou conhecido como o “Ciclone da Índia” chegou à aldeia portuária de Coringa, localizado no estado de Andhra Pradesh, na Índia. O ciclone provocou uma onda de 40 metros, que destruiu grande parte da vila e a maioria dos navios perto da área. Cerca de 20 mil pessoas morreram afogadas no mar. Um total estimado de 300 mil pessoas perderam a vida em decorrência do ciclone.
4 – CICLONE BHOLA
O pior ciclone já registrado na História, o Bhola, atingiu o Paquistão Oriental (o que é agora Bangladesh) e Oeste de Bengala, na Índia, no dia 12 de novembro de 1970, inundando grande parte das ilhas baixas do Ganges. Aproximadamente 500 mil pessoas morreram, principalmente por causa das inundações que resultaram da onda causada pelo ciclone ou ainda devido ao aumento do nível da água na costa.
3 – TERREMOTO DE SHAANXI, NA CHINA
O dia 23 de janeiro, no longínquo ano de 1556, foi marcado pelo terremoto com o maior número de vítimas já registrado na História. O abalo ocorreu na província de Shaanxi e na província vizinha de Shanxi, localizadas no norte da China. O catastrófico terremoto teve uma magnitude estimada de 8 graus na Escala Richter e matou aproximadamente 830 mil pessoas. Acredita-se que 60% da população dessas províncias tenha morrido no desastre.
2 – INUNDAÇÃO DO RIO AMARELO, NA CHINA
Esta foi a pior enchente única e o segundo pior desastre da História. Em setembro de 1887, o Rio Amarelo invadiu os diques na província chinesa de Henan. A enchente devastou 11 grandes cidades do país e centenas de aldeias, deixando milhões de desabrigados. As águas da enchente cobriram cerca de 130 mil quilômetros quadrados – área semelhante à da Grécia ou pouco menos que o estado do Amapá -, matando um número estimado de 900 mil a 2 milhões de pessoas.
1 – INUNDAÇÕES NA CHINA CENTRAL
O pior desastre natural da história foi o conjunto de enchentes que ocorreram entre julho e agosto de 1931, na região central da China. Na época, o rio Yangtze transbordou e causou uma série de inundações. Como resultado, um número estimado de 3,7 milhões de pessoas morreram de doenças, afogamentos e fome. De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, mais de 51 milhões de pessoas, um quarto da população da China na época, foram direta ou indiretamente afetadas pelas inundações.[Life’sLittleMysteries]

Alemanha usa mais uma cor para reciclar: Laranja



Você sabe as cores de todas as cestas de lixo para reciclagem? Amarelo para metal; compostáveis vão para a marrom; papel é na azul; vidro vai para a cesta verde; plásticos na amarela. Se tem tudo isso, precisa mesmo de mais uma? O país líder em reciclagem diz que sim.
Em Berlim, Alemanha, a BSR gerencia os resíduos sólidos e notou que, mesmo com todas as cores de cestas, ainda encontrava muitos brinquedos velhos, panelas, equipamentos elétricos e eletrônicos, roupas e outros materiais que podem ser reciclados ou reutilizados. Por isso, a empresa criou a “Orange Box” (caixa laranja) para recolher todos esses itens sem nenhum custo, diferente de antes, pois na Alemanha o lixo enviado para aterros é cobrado.
A BSR também vai criar “esquinas laranja”, local para pessoas descartarem e recolherem objetos maiores, como móveis velhos. A empresa diz que com essa nova medida serão 17 kg de lixo por pessoa recolhidos a mais recolhidos para centros de reciclagem.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Olhem essa iniciativa. Incrível!!!..


AOS QUE QUEREM ABOLIR AS SACOLINHAS DE SUPERMERCADO, QUE ESTÃO, EM SUA MAIORIA, ECONOMIZAR PARA SEU PRÓPRIO BOLSO .....
>
> Esse JAPONÊS merecia o PRÊMIO NOBEL DE MEIO AMBIENTE 2011... será que existe?... não? então o Prêmio Nobel de Química mesmo!
>
> Estou aplaudindo de pé. Esses são os nossos verdadeiros heróis. Isso que a imprensa míope deveria divulgar, não os ronaldinhos da vida, que fazem golzinhos para os zezinhos, os matadores de criancinhas que viram paradigmas nas telinhas...
>
>
> Incrível!!!
>     Pelo inusitado da notícia - que não foi divulgada por nenhum grande meio de comunicação, dada a importância da mesma no contexto atual , repasso a vocês. Vejam o filminho, vale a pena.
>     Sendo o plástico, derivado de petróleo, agora podemos inverter! Uma máquina para processar plástico, podendo ser separado em gasolina, óleo diesel ou querosene.
>     As sacolinhas plásticas de supermercado vão valer ouro...
>     Plástico regressa ao petróleo de onde veio.
>     Tenho certeza que todos irão achar isto fascinante!!!
>     Trata-se de um engenho e perseverança japonesa.
>     Ainda bem que há sempre alguém que consegue inventar algo que ajuda a reparar o que estragamos...
>     O som é todo em japonês. Basta assistir lendo as legendas em inglês. Mesmo para quem não entende japonês ou inglês, vale a pena assistir.
>     Que grande descoberta!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Celulares são possivelmente cancerígenos segundo OMS



A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou recentemente que telefones celulares são “possivelmente cancerígenos”.
Essa não é a primeira vez que o assunto é debatido. Apesar das poucas conclusões, uma revisão de estudos sugere que um aumento do risco de um tipo maligno de câncer cerebral não pode ser descartado. No entanto, não está claramente estabelecido que o celular causa câncer em humanos.
Um grupo de 31 especialistas se reuniu em Lyon, França, para analisar os dados provenientes de estudos epidemiológicos. Eles disseram que observaram todos os estudos relevantes de telefones celulares e exposição a campos eletromagnéticos.
A OMS poderia dar ao celular um de cinco rótulos científicos: cancerígeno, provavelmente cancerígeno, possivelmente cancerígeno, não classificado ou provavelmente não cancerígeno.
O grupo concluiu que os celulares devem ser classificados como “possivelmente cancerígenos”, por causa de uma possível ligação com um tipo de câncer no cérebro, glioma. Tal veredito significa que há alguma evidência de ligação entre celulares e câncer, mas fraca demais para se tirar conclusões.
A grande maioria dos estudos não encontrou um vínculo entre celulares e câncer, e se essa ligação existe, é pouco provável que seja grande. O risco de câncer no cérebro é semelhante em pessoas que utilizam telefones celulares em comparação com aquelas que não usam, e as taxas deste tipo de câncer não têm subido nos últimos anos, apesar de uma ascensão dramática no uso do celular durante a década de 1980.
No entanto, a OMS considera não saber o suficiente para eliminar totalmente o risco, e tem havido muito pouca pesquisa sobre os efeitos a longo prazo do uso de celulares.
Dadas as consequências potenciais para a saúde pública, é importante que pesquisas adicionais sejam realizadas a longo prazo sobre o uso intenso de celulares. A OMS alerta que, enquanto se aguarda a disponibilização de tais informações, é importante tomar medidas pragmáticas para reduzir a exposição ao celular, tais como usar dispositivos que tenham viva voz ou mandar mensagens.[BBC]